Rolagem de Dados
Ter Fev 19, 2019 9:04 pm
O sistema de rolagem de dados funciona da seguinte maneira: os dados são rolados apenas no fim de um texto, logo sempre tenha em mente que suas postagens serão divididas em alguns fragmentos ao invés de serem uma inteira em conjunto.
Para decidir o dado que for usar, eles estão nessa parte:
Clique na aba para decidir o dado (D4, D6, D8, D10, D12 e D20), e digite o número de lançamentos desse dado.
Seus posts ficarão como nesse exemplo de teste:
Feito isso, só continuar a escrever baseado no acerto ou erro.
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Passado do Asura
Seg Out 18, 2021 4:12 am
-Irmã, não!
E um clarão cegou o jovem vampiro de cabelos brancos. Não entendia por quanto tempo ficou cego, ou sequer o que estava acontecendo. Então, recobrou sua visão. Deitado, o teto de uma caverna era a única coisa que via. Possivelmente fora arrastado até ali para escapar de Vendrick. Ele anunciara seu nome e intenção quando entrou no lugar onde se escondiam, e tudo que Asura pôde fazer foi ver os seus amigos sendo brutalmente assassinados em sua frente. Ainda estava claro como a luz do dia em sua memória os gritos de dor e o som de carne sendo cortada, junto de uma risada que enchia o lugar a cada vampiro morto. O cheiro de sangue também parecia não sair de seu nariz, e embora em situações normais apenas sentiria fome, nessa sentia outra coisa. Tristeza. Desespero. Angústia. A visão de sua irmã o empurrando e dando sua vida para selá-lo parecia estar colada em sua retina, repetindo infinitas vezes enquanto o pior acontecia. Ele não conseguia conter as lágrimas, que inundavam seus olhos e escorriam para a parte de trás de sua cabeça.
-Irmã, cadê você? Você não pode ter morrido, a irmã é a mais forte!
Sua voz saia chorosa, ecoando pelas rochosas paredes juntamente de soluços. Alguns engasgos leves se misturavam na lamentação do Príncipe Vampiro. Nesse caso, Rei. A cada segundo, absorvia mais o fato de ser o último da raça. E consequente, o que herdara o trono.
Após longos minutos de lamento, ainda chorando se levantou para sair do lugar. E no momento que se ergueu, caiu no chão em um baque surdo. Se ouviu um rugido vindo de seu estômago, afinal não comera nada em séculos. E juntamente do som, uma dor infernal se apossou do abdome do garoto de cabelos brancos. Como se fosse esfaqueado com lâminas banhadas cegas em álcool, mal conseguia se mexer pela dor. Um forte enjoo se formou e por estar fraco, não conseguiu o impulso e vomitou suco gástrico. Abraçando sua barriga pelo que pareceu uma eternidade, percebeu que a onda diminuiu e conseguiria se mover novamente.
Não se arriscando a ficar de pé, rastejou lentamente para fora da caverna, arrastando um corpo que parecia estar dez vezes mais pesado pela falta de força. Quando a fraca luz de um céu nublado carregado de nuvens de chuva iluminou sua visão, conseguiu enxergar onde estava. Uma floresta. Não fazia ideia do quão para dentro da mata estava, mas era o suficiente para não notar sinal de civilização por perto. Não sabia dizer se era bom ou não, afinal ainda era um vampiro e vampiros eram mais odiados que demônios em certas regiões.
Escalando uma árvore, conseguiu se por de pé e se escorar nela. Imóvel, tentando ignorar a nova onda de dor, procurava por qualquer coisa para comer.
E um clarão cegou o jovem vampiro de cabelos brancos. Não entendia por quanto tempo ficou cego, ou sequer o que estava acontecendo. Então, recobrou sua visão. Deitado, o teto de uma caverna era a única coisa que via. Possivelmente fora arrastado até ali para escapar de Vendrick. Ele anunciara seu nome e intenção quando entrou no lugar onde se escondiam, e tudo que Asura pôde fazer foi ver os seus amigos sendo brutalmente assassinados em sua frente. Ainda estava claro como a luz do dia em sua memória os gritos de dor e o som de carne sendo cortada, junto de uma risada que enchia o lugar a cada vampiro morto. O cheiro de sangue também parecia não sair de seu nariz, e embora em situações normais apenas sentiria fome, nessa sentia outra coisa. Tristeza. Desespero. Angústia. A visão de sua irmã o empurrando e dando sua vida para selá-lo parecia estar colada em sua retina, repetindo infinitas vezes enquanto o pior acontecia. Ele não conseguia conter as lágrimas, que inundavam seus olhos e escorriam para a parte de trás de sua cabeça.
-Irmã, cadê você? Você não pode ter morrido, a irmã é a mais forte!
Sua voz saia chorosa, ecoando pelas rochosas paredes juntamente de soluços. Alguns engasgos leves se misturavam na lamentação do Príncipe Vampiro. Nesse caso, Rei. A cada segundo, absorvia mais o fato de ser o último da raça. E consequente, o que herdara o trono.
Após longos minutos de lamento, ainda chorando se levantou para sair do lugar. E no momento que se ergueu, caiu no chão em um baque surdo. Se ouviu um rugido vindo de seu estômago, afinal não comera nada em séculos. E juntamente do som, uma dor infernal se apossou do abdome do garoto de cabelos brancos. Como se fosse esfaqueado com lâminas banhadas cegas em álcool, mal conseguia se mexer pela dor. Um forte enjoo se formou e por estar fraco, não conseguiu o impulso e vomitou suco gástrico. Abraçando sua barriga pelo que pareceu uma eternidade, percebeu que a onda diminuiu e conseguiria se mover novamente.
Não se arriscando a ficar de pé, rastejou lentamente para fora da caverna, arrastando um corpo que parecia estar dez vezes mais pesado pela falta de força. Quando a fraca luz de um céu nublado carregado de nuvens de chuva iluminou sua visão, conseguiu enxergar onde estava. Uma floresta. Não fazia ideia do quão para dentro da mata estava, mas era o suficiente para não notar sinal de civilização por perto. Não sabia dizer se era bom ou não, afinal ainda era um vampiro e vampiros eram mais odiados que demônios em certas regiões.
Escalando uma árvore, conseguiu se por de pé e se escorar nela. Imóvel, tentando ignorar a nova onda de dor, procurava por qualquer coisa para comer.
Re: Rolagem de Dados
Sex Set 01, 2023 1:14 am
O vento frio sibilava aquela manhã. Ele entrava pelas frestas das casas, e cortava as pessoas feito navalhas. Os demônios de alta patente aproveitaram-se desses altos postos para poder continuar na cama, porém os menos afortunados se levantaram para mais um péssimo dia, como os últimos estavam sendo. O cheiro de que uma tormenta de verão fora de época se aproximava era notável.
Não era de hoje que o ar estava estranhamente frio. Não deveria estar assim durante a primavera. Os soldados, usando suas armaduras que faziam sons metálicos ao caminharem pelas ruas da capital, estavam enervados. E esse mal presságio se estendia por toda Gehenna.
Na costa do Império, nuvens negras adornavam o céu. No Forte Hector Astaroth, num alto penhasco a beira do mar, a agitação era grande. Uma linha direta, criada através da magia de Sir Aiyon Mephistopheles, estava ligada na Capital. Sentado numa poltrona em uma sala que servia para comandar, Jules Mammon, primo mais velho do Rei do Ferro, fumava um cachimbo sem parar. Suas olheiras pesadas indicavam que não dormira essa noite.
– Senhor Mammon! – Um soldado entrou de supetão. – Naus foram avistadas!
Ele tossiu com a notícia. Um grunhido pesado saiu de sua garganta, e se levantou, apoiando-se na mesa.
– Quantas, soldado?
Ele estava com o olhar vidrado, e sem conseguir juntar as palavras direito, respondeu seu superior.
– Não sei, senhor!
– Oras, como não sabe?! – Jules se irritou. – Vocês não estão de guarda, observando o maldito mar?
– Estamos, senhor!
– Então por que não sabe quantos navios há?
– Não sabemos, senhor!
Jules se enfureceu agora. Aqueles dias estavam sendo muito estressantes. Dias com essa sensação terrível na barriga, e agora isso? Bando de incompetentes! Com o cachimbo na boca e raiva em cada um dos seus corações, saiu batendo os pés da sala. Caminhou rapidamente, com o soldado cabisbaixo o seguindo. Incompetentes, incompetentes! Ele passou pelos corredores de pedra sobre pedra, até chegar em uma torre de vigia. Rapidamente subiu suas escadas, e viu dois soldados tão desorientados quanto os outros, segurando suas lunetas como crianças que não sabem para o que servem.
– O que estão fazendo?! – Gritou.
– Tentando entender isso, senhor! – Um apontou para o mar.
– Isso o que, exatamente?! – Eles apenas balbuciaram coisas ininteligíveis, como símios querendo comida. – Me dê isso! – E tomou a luneta mão do soldado.
Ele limpou a lente que colocaria em seu olho, e o apoio dela. Fechou o olho esquerdo, e com o direito mirou para o alto mar, com uma expressão focada. Logo, sua expressão se tornou de espanto. E tão rápido quanto virou de espanto, virou de confuso. Tirou seu olho da luneta, e olhou com dúvidas para ela. Limpou a lente da frente, para ter certeza, e trocou o olho. Sua confusão apenas aumentou.
– S-Senhor...
– Mas em nome de Satã... O que é isso...?
Na vila que estava atrás do forte, as pessoas começavam seus dias. As nuvens negras que vinham do mar os deixavam agitados, aflitos com o que viria a acontecer. Hoje o dia não seria de trabalhar para produzir, e sim trabalhar rapidamente para esconder o que foi produzido da pesada chuva que rapidamente se aproximava.
Famílias humildes, de camponeses que apenas tinham colheitas, e poucos possuíam animais. Uma das famílias com animais, tinha apenas duas vacas. Elas estavam no pasto, ignorantes a situação atual. As duas crianças da família corriam até elas, para salvá-las da grande tormenta, enquanto seus pais iriam esconder os grãos, junto dos outros camponeses.
Eles as pegaram com cordas, mas elas teimavam em continuar comendo.
– Irmão, ela não quer sair! – O menor reclamou.
– Eu sei, eu sei! – Ele também fazia força. – Vamo', Marilu! Vai chover demais!
Eles forçavam as vacas, porém elas simplesmente não queriam andar, apenas ficar ruminando. Os adultos continuavam a guardar as colheitas em silos e armazéns subterrâneos, e levar os seus animais para estábulos. Trovões eram ouvidos martelar em alto mar, e clarões que lembravam o sol iluminavam as nuvens escuras. Assim como se fez dia nem uma hora atrás, começava a se fazer noite.
Uma noite que indicava um péssimo dia a seguir. Os garoto ainda tentavam fazer as vacas os seguirem, porém seus esforços estavam sendo em vão. As primeiras gotas de chuva começaram a cair, e todos aceleraram os seus trabalhos. A chuva logo foi seguida de um vento forte, trazendo a chuva de longe junto. Os trovões ficavam cada vez mais altos, e um raio já caiu na vila.
– O que estão fazendo!? – Um homem mais velho chegou. – Que demora é essa?
– Senhor Nicolau! – Um dos garotos exclamou. – Elas não querem se mexer!
Ele pegou as cordas das mãos deles, incomodado.
– Vão logo pra dentro da casa de vocês! Eu cuido de–
Terror.
A normalidade de apenas uma tempestade foi engolida por aquela pedra flamejante.
Ambos os garotos ficaram em choque, cobertos com o sangue deles, caindo sentados no chão. Um grito repleto de medo irrompeu de seus peitos, enquanto se arrastavam para trás. Eles se levantaram, e começaram a correr, quando mais uma bola de fogo atingiu a frente deles. Eles se separaram, correndo um para cada lado. A chuva que antes era apenas água, se transformou em pedras cobertas por chamas, sendo lançadas em direção a eles.
O prefeito da vila, vendo aquilo tudo, correu em direção ao forte da encosta. Aqueles imprestáveis estão fazendo o que? Correu desviando dos ataques, e logo conseguiu chegar nele, correndo com toda sua força. O barulho dele era ensurdecedor. Gritos e tilintar de metal chocando-se contra metal, magia sendo disparada e explodindo. Eles estavam sendo atacados também.
– Malditos anjos! – Gritou para o alto. – Atacando por aqui!
Ao abrir a porta e entrar para ver o que estava acontecendo, uma cena o surpreendeu. Jules Mammon estava sendo pressionado por seu inimigo, que possuía muita magia. Mas aquela armadura que ele usava... Ele nunca viu algo daquele tipo. Ela era leve, porém feita por várias placas azuladas, ornada e com várias pontas, e espirais adornando o peito. Ao bater o olho longe, vários parecidos, porém com um dourado escuro. Suas espadas possuíam asas nas guardas, e os capacetes deixavam os rostos livres.
Ao abrir a boca para falar, se pronunciou alto para todos seus soldados.
– Creature sporche... Si sono allontanate dalla luce e usano ancora la nostra antica lingua. Gli esseri inferiori devono essere sterminati. – Falou o homem, assustando o prefeito. – Non lasciare in vita nessuno dei Disertori della Luce!
Eles estão falando nossa língua? Não... Parece, mas não é... O que é isso?!
Os soldados urraram. Eles pegaram suas armas, e atacaram mirando exterminar cada um dos demônios. O chefe deles encantou sua espada com sua magia de fogo amarelo, e partiu o escudo de Jules. E prosseguindo o movimento, em um giro quase que de dança, enfiou sua espada no pescoço do Mammon. Tão surpreendente quanto aquilo, foi para o prefeito, quando sentiu um gosto de ferro invadir sua boca, e uma dor insuportável começar pelas suas costas.
– Muori, Disertore della Luce! – Um daqueles soldados o acertou.
A espada foi removida, e ele caiu no chão, sangrando para morrer. Aquele ataque era coordenado para não deixar ninguém vivo. O forte continuava sendo massacrado, e a vila era açoitada por rochas flamejantes de seus navios.
Um homem de robes azuis turquesa, com um capuz cobrindo a cabeça se aproximou do capitão deles.
– Signore, l'attacco sta funzionando come previsto.
– Eccellente. Devo elogiare la tua magia di confusione di prima, Andrey. Non sono riusciti a colpire nessuna delle nostre navi.
Após acabarem de eliminar todos do forte, começaram a partir para cidade. Marchando ordenadamente, com as armaduras fazendo um som coordenado que pareciam haver dez vezes mais homens. Ao chegarem na vila, o capitão deles ergueu sua espada reta, e apontou para vila. Era relativamente grande, e talvez viesse a virar uma cidade grande no futuro. Com um sorriso sádico, gritou:
– Attacco!
E partiram para cima dos aldeões. Os garfos de feno e foices de colheita não eram páreas para armaduras e espadas de alta qualidade, que nunca viram antes. Um banho de sangue começava, e quando as pessoas não estavam em posição de lutar e apresentavam alguma utilidade, não eram mortas, apenas capturadas. O capitão e o homem de capuz voltaram para o forte, enquanto seus soldados se divertiam com os demônios camponeses.
O soldado que avisou Jules ainda estava vivo, escondido na torre. Ele olhava para fora com medo, e viu os dois entrando. Eles tiraram as coisas das suas cabeças, e o rapaz se assustou. Eles imediatamente olharam para cima, mas ele foi mais rápido para se abaixar, ou ao menos esperava. Correu para a linha direta com a capital, e imediatamente começou a chamar, com ansiedade porém falando baixo.
– Alguém na escuta? Por favor, alguém na escuta?! – Silêncio. – Alguém?! Alguém aí?!
Lágrimas já escorriam de seus olhos, quando uma voz nada feliz atendeu.
– Fala moleque. Kane aqui. – Respondeu enquanto bocejava. Além de estar dormindo em pé, ainda estava embriagado.
– Senhor Kane, socorro!
– Não. – Ele fez menção de desligar a vitrola que transmitia o soldado.
– Estamos sendo atacados! São... São os malditos da Yggdrasil!
– Opa, opa, opa! – Kane logo acordou, e a sobriedade invadiu o corpo. – Explique sua posição, e quem são os malditos da vez.
– Estamos na vila de Hrevin, no Forte Hector Astaroth! Todos os soldados foram eliminados, apenas eu sobrevivi! Eles estão atacando a vila, Senhor Kane!
– Certo, iremos para aí. Quem são nossos inimigos?
– E-Eu não sei! Eu só vi que eles tem rostos bonitos, todos eles! É estranho demais isso... Além de terem muita magia... Ah, e eles tem orelhas pontudas!
– Se esconda imediatamente! Não tente ser um herói! Câmbio e desligo. – Kane ordenou, e se levantou para ir correndo até Granados.
Ele correu pelo palácio, e arrebentou a porta do salão do trono. Ele estava com algumas mulheres a mesa, junto de seus três filhos.
– Espero que tenha um bom motivo para interromper assim, Kane. – Respondeu irritado.
– Não tenho. Tenho um péssimo. – Respondeu mortalmente sério. – Estamos sendo atacados do continente, em Hrevin.
– Por quem?! – Granados se levantou.
– Merda! – Granados se irritou com aquilo. – Não devemos perder tempo!
Granados se levantou rapidamente, e foi até a sala onde Kane conversou com o soldado. De lá, se comunicou com todos os seus soldados de elite.
– Atenção a todos! Isso é uma emergência! Partam diretamente para Hrevin, os elfos estão atacando! Salvem a cidade, agora!
Canticum Elfi
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