REINO DE CAMELOT
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REINO DE CAMELOT
Sex Nov 05, 2021 12:57 am
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] # # # # # # # # # # Trata-se do Reino de Camelot, um reino rico e próspero regido pela justa e forte Rainha Arthuria, que com seu punho forte reina brava e corajosamente. Seu tamanho é colossal, ao ponto de chegar a parte do litoral sul da Britânia.# # # # # # # # # # |
- Krioni
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 3:59 pm
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O arquimago finalmente voltara para Camelot, caminhando no grande salão de pedras cinzas com um tapete vermelho bordado em fios dourados que lhe dava livre acesso ao trono da rainha, usando sua clássica capa azul marinho com bordas prateadas que lhe cobria a cabeça com um capuz. Sempre muito pensativo caminhando de cabeça baixa sem falar com nenhum dos guardas ou criados que por ali estavam, os mesmos já estavam acostumados com isso, assim como ele próprio estava acostumado aos olhares de julgamento que pairavam sobre ele a todo instante. Foi assim desde que ele chegou ao reino há vários anos atrás, apesar do caos em que Camelot se encontrava, ninguém nunca foi capaz de reconhecer que foi graças a ele que a paz hoje reinava por ali, mas aquela não era a hora nem o momento de remoer o passado, essa era outra história que seria contada mais tarde, sua maior preocupação agora era com Lioness e isso não passava despercebido por sua alteza.
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-Merlin! – Chamou a rainha sentada em seu trono. Uma bela mulher de seus vinte e cinco anos, tendo belos olhos castanhos e um longo cabelo vermelho-vivo. – Por que está tão agitado? Há algo perturbando sua mente? - Pergunta a rainha, em um tom preocupado.
O mago parou por um instante e começou a fitar a rainha com seus olhos escuros, seu olhar era penetrante, quase que a deixava em transe ao mesmo tempo que a deixava segura. Em um estalo de dedos, congelou todos que estavam no salão do trono da Rainha, criando uma pequena aura ao redor de cada um, que tremia incessantemente, inclusive parando a vassoura que uma das criadas deixou cair.
-Ainda bem que se lembrou que pelos seus subalternos sou e sempre serei conhecido por Merlin, o amaldiçoado que salvou esse reino, afinal... – Krioni soltou um riso sarcástico -... esse é o nome que me colocaram, não que eu me importe, o grito de pessoas fracas nunca me incomodou.
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Merlin levitou até próximo a rainha e pairou frente a ela, com os cabelos lhe cobrindo os olhos agora, em um tom mais sério.
-O que te traz até aqui, Krioni? – Perguntou , com um sorriso amigável e sereno, usando o verdadeiro nome de Merlin, Krioni, um dos membros da lendária ordem de Cavaleiros Sagrados de Lioness conhecida como Saligia.
-Sinto que meus dias em Camelot estão por acabar, minhas pesquisas chegaram ao fim e... – Krioni fez uma leve pausa enquanto olhava para a lua por uma das janelas do palácio - ... meus companheiros precisam de mim em mais uma batalha, Lioness será coberta pela escuridão, e eu não posso permitir que isso aconteça, o rei... ele.... carrega algo com ele – Krioni se conteve, e soltou um grande suspiro –Não posso lhe pedir que se junte a mim Arthuria, nem posso colocar o seu reino em meio a uma guerra dessas, mas se o que eu estou pensando acontecer... – Krioni levantou uma esfera de energia que mostrava imagens de um passado distante, onde demônios estavam lutando, humanos sendo dilacerados, deusas, fadas, gigantes todos em um banho de sangue – Esse mundo estará novamente em trevas.
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O mago se virou de costas para a rainha agora olhando para o grande salão e em um tom de saudades voltou a falar.
- Eu sinto falta daqueles paspalhos, bom, nem de todos eles... Mas a maioria me faz falta, eu terei que voltar em breve, aceitarei de bom grado se vier comigo, afinal você não se tornou apenas minha rainha, se tornou uma companheira de guerra, a guardiã de um dos meus maiores segredos e tesouros. – Krioni segurou firme em um colar que carregava com ele. – Assim como alguém que conheci há muitos anos atrás.
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- Arthuria
- Mensagens : 8
Data de inscrição : 05/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:00 pm
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Arthuria se encontrava ainda sentada no trono de Camelot, estava refletindo sobre o inesperado pedido de Krioni. Ele foi o salvador de seu reino, era eternamente grata ao seu grande feito, porém quanto isso lhe custaria?
Logo se levantou com seu típico ar de superioridade e confiança que havia adquirido ao longo dos seus 7 anos de reinado, havia sido coroada com apenas dezoito anos de idade, após a morte de seu pai, no período mais difícil da história de Camelot. Agora se encontrava no mesmo transe que Krioni a alguns minutos atrás, andava rapidamente de um lado para o outro no grande salão real.
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- Há sete anos atrás, Krioni, o reino estava afundado em puro caos. Você ajudou Camelot em sua mais obscura fase e eu nunca soube como retribuir esse favor... – Arthuria se pôs a falar ainda rodeando o salão, não ousando fitar o mago. – Mas, agora é Lioness que precisa de ajuda, eu sempre soube que uma hora ou outra você teria que partir... – Continuou a falar com uma certa melancolia estampada em seu rosto, afinal, foram sete anos ao lado do mago, o laço que acabou desenvolvendo com Krioni foi muito profundo. Arthuria finalmente parou, de frente para ele. – Porém nunca pensei que seria por conta de Lioness estar correndo perigo. - prosseguiu, agora seu semblante era de preocupação.
A rainha passou a encarar o mago firmemente com seus penetrantes olhos acastanhados, estava lembrando através daqueles olhos negros tudo que haviam enfrentado.
-Por sua causa, Camelot está em paz e por isso iria com você... -indagou sentindo um nó na garganta. - Porém o Reino precisa de mim aqui... -falou se virando de costas para o mago - Mas, se oque diz é verdade e tenho total confiança que sim...Camelot também corre perigo, se uma guerra santa se iniciar... -disse se sentindo receosa- Todos os reinos serão castigados e isso inclui Camelot. - completou, decidida com o que deveria fazer em seguida.
Arthuria encarava o trono real, seu leve vestido branco de seda balançava persistentemente por conta do vento forte da noite que entrava pelas janelas do salão. A mesma levou suas duas mãos até sua coroa a tirando.
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- Não podem saber que eu sai do Reino, isso pode atrair um grande mal... -Falou andando até o trono, depositando a coroa em cima do mesmo - Será bom tirar esse peso por um tempo e voltar a sentir o da armadura... -Disse dando um de seus adoráveis sorrisos - Eu irei com você, meu velho amigo! - Pronunciou com um sorriso decidido, vendo o mago se virar e a encarar com seus olhos penetrantes, com um leve ar de aprovação. - Quando iremos partir?
- Em breve, Arthuria. – Respondeu o mago. – Ainda não é a hora de fazermos isso. Primeiro deixe-os se reunirem, então partiremos.
-Entendo... – Respondeu se sentando no trono, visivelmente chateada por não poder entrar em um combate novamente de imediato. – Então, devemos levar algum deles conosco?
- Quando chegar a hora veremos. Por hora, acho que apenas dois serão necessários. Meus companheiros são fortes o suficiente.
- Espero que esse momento chegue logo... Estou começando a enferrujar, e sinto falta de uma boa aventura. – Fala fazendo beiço.
- Eu até conjuraria algo para que enfrentasse, porém...
- ..."conjuração não é o meu forte". – Completou Arthuria. – Eu sei. Você falou isso um milhão de vezes. - Respondeu, dando uma risadinha abafada - E exatamente por isso temos um conjurador excepcional aqui em Camelot. Creio que algum de seus amigos também seja um, não?
- Infelizmente, sim. E ele não é meu amigo. – Respondeu Krioni irritado.
- Ora, e quem ele é? – Perguntou com um sorriso sarcástico. – Para você, arrogante desse jeito e que não liga para ninguém, não gostar dele a esse ponto...
- Seu nome é Gwyndolin. O Pecado da Luxúria. Infelizmente, é o maior necromante não Lich da nossa era. Preferia um desses no seu lugar, sinceramente falando.
- Você fala o mesmo do nosso...
O mago dá as costas para Arthuria, e começa a deixar o salão. Em outro estalar de dedos, semelhante ao que fizera alguns minutos atrás, faz os empregados voltarem a se mexer, e sai do salão com o baque da vassoura caindo no chão. Arthuria apenas observa a cena, dando uma leve risada, afinal, não importa os anos que se passem, Krioni continua sempre o mesmo mago orgulhoso de sempre.
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- Mestre
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Data de inscrição : 07/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:01 pm
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UM ACONTECIMENTO INESPERADO
A conversa entre Krioni e Arthuria foi nostalgica carregada de sentimentos e lembranças de uma época não muito distante quando ambos se conheceram, se conectaram e amaram um ao outro, mas tomaram uma decisão Lioness precisava ser salva e acima de tudo Camelot precisava de proteção, mas a viagem estava prestes a ser adiada por um acontecimento que poderia colocar tudo que foi conquistado até o momento abaixo.
Enquanto se arrumavam para partir Krioni pode sentir algo que vinha da direção de Lioness, uma magia profana, forte e carregada de ódio, ele reconhecia aquela magia só podia ser de Hanna, parecia que finalmente após anos ele o havia encontrado, mas não era ela pessoalmente que estava a caminho, antes que pudesse tentar rastrear o que estava vindo em sua direção, um estrondo foi sentido por toda Camelot. O quer que fosse havia chego até o continente, e era pior do que eles podiam imaginar Leviatã estava ali bem na frente graças as magias de "Merlin" deles se levantando dos mares e destruindo tudo que encontrava pela frente.
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Mas enquanto tentava rastrear Hanna, Krioni pode sentir dois poderes conhecidos por ele se chocando um contra o outro, estariam os pecados tentando se destruir?
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- Arthuria
- Mensagens : 8
Data de inscrição : 05/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:02 pm
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Arthuria se encontrava em seus aposentos, vestia calmamente sua armadura pensando se fez o certo aceitar sair de camelot, a muito tempo o reino não se encontrava em tão grandiosa paz. Vestia a sua última peça quando um estrondo percorreu todo o reino, se desequilibrou e só se manteve de pé por ter cravado sua lança na parede rapidamente. Levantou olhando pela varanda do quarto.
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- Minha Rainha! - ouviu um dos soldados gritar entrando pela porta - O Leviatã está no reino!
Arthuria permanecia imóvel. Leviatã? Em Camelot? Isso não é nenhuma coincidência, não pode ser... Pensava enquanto sentia o grande monstro se levantar do mar.
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- Chame Merlin - Ela disse calmante ao homem enquanto subia no parapeito da varanda, em sua mão esquerda um arco se formava
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- Ele já está a caminho do selo de teleporte para Estborne, e está esperando sua companhia.
- Ótimo! Diga que me juntarei a ele em alguns minutos – A mesma o respondeu levantando o arco, nele uma flecha de penas vermelhas se encontrava, fechou um olho tendo uma mira certeira, logo disparando em direção do Leviatã, por mais que estivesse a mais de 100 quilômetros de distância.
A flecha viajou rapidamente através de seu reino, com a pressão do disparo abrindo caminho até o alvo e o acerta em cheio, fazendo uma grande explosão.
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Ao notar que uma grande explosão se fez quando a flecha atingiu o alvo, Arthuria abaixou o arco notando que o inimigo não sofreu grandes avarias, usou sua magia de reequipamento e começou a vestir sua armadura enquanto saia do quarto com pressa.Enquanto se dirigia para o selo de teleporte, um mensageiro chega e começa a reportar.
- Minha rainha, conseguimos evacuar os civis, porém vários de nossos homens foram feridos e ainda não temos um número de mortos, porém...
-Porém?
- Estimamos em mais de cinquenta, desde a primeira contagem.
Arthuria engoliu em seco e ficou em silêncio. Odiava e temia com todas suas forças perder os seus homens em batalha, e jurou para si mesma que iria os vingar quando chegasse e faria de tudo para que não precisassem ocorrer mais mortes e os protegeria o máximo que conseguisse.
- Obrigada pelo relatório. Está livre agora. - Ela agradeceu educadamente, com um sorriso em seu rosto.
- Vossa excelência. – Ele fez um sinal de respeito e se afastou de Arthuria, provavelmente para fazer outro relatório.
Arthuria acelerou o passo e conjurou novamente seu arco, quando se aproximou da sala que tinha o selo de teletransporte. Krioni estava lá dentro, murmurando coisas como “Por que ele sumiu?” e “O que diabos é esse poder?”
-Merlin! O que está acontecendo? - Perguntou ela, preocupada.
-Eu não sei, provavelmente é a desgraçada da Hanna, e eu não vou deixar ela vencer Camelot! – Ele estava deixando as palavras saírem atropeladas de sua boca, e a Arthuria apenas assentiu sem entender muito bem.
-Vamos?
-Vamos.
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- Krioni
- Mensagens : 12
Data de inscrição : 05/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:03 pm
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Krioni então fez um movimento com suas mãos e a sala inteira passou a brilhar, e em um instante, eles estavam em Estborne. Arthuria imediatamente saiu em disparada para a direção do Leviatã e novamente tencionou seu arco com uma flecha de penas vermelhas, e disparou na direção da cabeça do Leviatã, causando outra grande explosão. Com aquele impacto, ela viu dois brilhos onde deveriam ser os olhos do Leviatã, e uma densa chuva começou a cair do céu.
O mago, por sua vez, voou em direção aos céus, e procurou por qualquer coisa que indicasse o motivo do Leviatã estar ali, que não fosse Hanna. Ele voou por entre as árvores procurando por selos, cavernas, qualquer coisa que pudesse ser o que procurava, porém não encontrou nada.
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Então é essa anja degenerada mesmo, huh... Eu juro que vou devolver esse animalzinho dela, e apagar essa vadia da existência!
Arthuria corria para a frente de batalha e ajudava seus homens, que lutavam contra o poderoso inimigo sem medo. Quando a enorme mão do Leviatã foi atingir um dos seus soldados, Arthuria reequipou suas armas por um enorme escudo e segurou o golpe.
-Você está bem?! - Perguntou a Rainha, em um tom preocupado.
-Sim, obrigado! – Ele saiu cambaleando pelo golpe que tinha levado antes. Quando em batalha, Arthuria sempre ordenava que seus soldados a tratassem como apenas mais um deles e um comandante, porém nunca com toda a pompa de majestade, afinal não era um bom lugar para ficar mantendo coisas pífias como títulos.
Ela então ordenou que eles voltassem e entrassem na muralha onde ficava o círculo de teletransporte para se protegerem e atacarem à distância. Todos acataram, inclusive a mesma. Por sorte, o Leviatã se movia devagar, e ainda não havia chegado em terra.
Ela e seus homens disparavam flechas e virotes de enormes bestas, mas no fim, o Leviatã não parecia se importar. Na verdade, ele não só não parecia, ele de fato não se importava.
Por alguma razão, quando Krioni retornou e encontrou todos na muralha, ele estava visivelmente irritado. Algo o irritou de verdade, então ele olhou para o Leviatã, e começou a murmurar algo.
-Senhor Merlin, o que pretende fazer?
-Você verá.
Um enorme círculo mágico apareceu do lado de fora da muralha, e disparou uma massiva bola de fogo em direção ao Leviatã. Krioni fazia esse movimento enquanto andava, então ele saiu mal feito e mal acabado, mas foi o suficiente para afastar alguns metros o monstrengo da costa.
Ao ver o ataque atingindo, Arthuria soltou um sorriso. Finalmente ele tinha chegado e se mexido. Krioni, ou melhor, Merlin, o poderoso mago de Camelot, chegou na batalha. Eles ouvem – ou pensam ter ouvido sua voz – ecoar por toda a muralha.
-Zeit
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Uma onda se espalhou por toda Camelot, paralisando toda e qualquer criatura viva dentro do reino menos Arthuria, afinal por ter passado tempo demais com Krioni e ser guardiã de seu tesouro, poucas seriam as magias do mago que a afetariam.
Arthuria abaixou o arco notando que o fogo se conteve e as gotas de chuva pararam no ar, logo olhou para o lado percebendo que todos os soldados estavam imóveis, assim como uma borboleta imóvel perto do seu rosto.
Ela vê Krioni andando em sua direção, aparentemente cansado e arfando, enquanto colocava uma mão sobre o peito. Ele anda calmamente até Arthuria, pois agora tinham todo o tempo do mundo. Arthuria se sente um pouco mal por ver o mago naquela situação, mas não deixa transparecer. Ele chega na frente dela, e simplesmente começa a falar.
-Acabei de sentir algo que me irrita demais...
-E o que seria? - Perguntou a rainha, atenciosamente.
Ele puxa uma bola de cristal e mostra uma cena de uma luta para ela, de uma arqueira que voava e um brutamontes com uma espada tão grande quanto ele.
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-Esses são Takashi e Skanfy. Dois de meus companheiros. E por algum caralho de razão, esses dois merdas estão lutando.
Ele fala isso e começa a mexer na bola de cristal, procurando o motivo. Vê também Nier e Camille desaparecendo, além da luta. Uma veia salta em sua testa e começa a pulsar ao ver essa cena.
-Quem eram esses dois? – Pergunta Arthuria, preocupada com seu reino e por Krioni estar quase babando de raiva.
- Esse era o Capitão Nier e a princesa de Lioness, Camille Lioness. E esse bando de imbecis fodidos não conseguem nem manter os olhos neles. – Ele olha para os olhos castanhos de Arthuria, que tinha um sorriso amarelo no rosto. Ela não o via tão irritado assim faziam anos, não sabia bem como reagir quando o mago ficava daquele jeito. – Talvez tenhamos que ir todos até Lioness quando eu voltar. Talvez eu mate cada um deles. E talvez eu destrua alguma cidade de Lioness.
- C-Certo... Como você vai? Está segurando as coisas aqui, então...
- Projeção astral. – Krioni respondeu de maneira indiferente se agachando no chão. Ele bateu o pó de uma parte e sentou no chão, em posição de meditação.
- Mas você já não está gastando magia demais? – Pergunta Arthuria, preocupada com Krioni.
- Magia finita é um conceito que apenas mortais carregam. – Ele responde dando de ombros para ela. Ela o observa com uma expressão confusa, e continua.
- Ah... E bem, o que você vai fazer? Exatamente falando.
- Ver se esses imbecis ainda tem pretensão de salvar seu reino. Se não, bem... talvez tenhamos cinco cadáveres novos em Lioness. – Fala com um sorriso sardônico no rosto.
- Bom... Então, boa sorte. Espero que eles queiram lutar ainda. – Responde a ruiva sem saber muito bem o que dizer nessa situação.
- Eu também espero. Agora é hora da reunião! – Ele fecha os olhos e se concentra. – Kahn!
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- Mestre
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Data de inscrição : 07/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:04 pm
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A mente de Krioni foi impulsionada para fora de seu corpo. Ele partiu em direção a Lioness, ao norte de sua localização.
Porém, antes de continuar, ele parou na Capital de Camelot. Entrou na sua tesouraria e pegou a Espada Negra do Pecado Primordial. Ele olhou para todos os outros itens mágicos que coletou em sua jornada em Camelot, inclusive em uma de suas obras primas, porém estava incompleta. Ao ver o resto das coisas, ele guardou em uma pequena dimensão portátil a espada e partiu para Lioness.
Porém, enquanto viajava, sentiu que duas energias conhecidas desapareceram. Ele imediatamente parou e puxou a sua bola de cristal, vendo o que houve.
O que mais temia que acontecesse, aconteceu. Skanfy e Takashi estavam caídos no chão, mortos.
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- Droga! Seus idiotas!
Ele deixou sua bola de cristal flutuando no ar e levantou a camisa. A marca em seu peito era de um círculo com duas linhas retas. Uma delas estava apontando para seu pescoço, e outra para seu umbigo.
- Ótimo, é o suficiente. Eu espero.
Ele começa a entoar algum cântico mágico em alguma língua antiga, e faz o sol correr para o Leste. Mantendo sua concentração nos eventos de Camelot, ele para sua corrida contrária no relógio no exato momento onde o Leviatã entrou na área de seu golpe. Ele imediatamente olha para onde estavam seus amigos mortos, e suspira aliviado. Não estavam mais ali, mas via que Takashi estava saindo do Delito, e Skanfy estava com o Arc Perfide apontado para suas costas.
Imediatamente, ele olha para seu peito, e vê que a linha de antes apontava para seu ombro. Ele engole em seco ao ver isso, mas logo solta um sorriso sarcástico.
-Seus idiotas... Isso é a única coisa que me esgota, sabiam? Bem, eu espero que Arthuria e os outros consigam resolver em Camelot sem ter meu auxílio o tempo todo.
Ele guarda a bola de cristal, e sai voando em disparada até onde os outros estavam. Quando chega, ele vê Skanfy e Takashi entrando nos seus modos mais fortes de combate, e com certeza iriam se matar. Só havia uma coisa a ser feita.
Ele dispara com toda a velocidade para o chão, e abre os braços, conjurando correntes mágicas brancas e os prendendo.
-Já chega!
Ele interrompe a luta e reúne novamente os Pecados, fazendo o juramento com a Espada Negra do Pecado Primordial.
Ele então voa tão rápido para cima que os outros acham que ele tinha desaparecido, e retorna para sua tesouraria em Camelot. Ele vai até o fundo, no lugar onde é mais protegido, e coloca a espada lá.
Tantas determinações nessa espada... Ainda sinto que ela é mal protegida com apenas oitenta e oito selos...
Às vezes, ele exagerava em suas contas de prevenção contra ladrões, ao ponto de o mesmo acabar sendo considerado ladrão em algumas vezes, e fazendo Arthuria soltar suas melódicas risadas quando passava ou após ter sido atingida por alguma “medida preventiva”.
Ele então retorna para seu corpo, e tudo em Camelot continuava exatamente igual à quando saiu, apenas o horário mudou. Quando chegou, viu seu corpo parado, com a bola de cristal flutuando à sua frente. Arthuria parecia aterrorizada com a cena.
Porém, ela estava certa em estar daquele jeito, Krioni estava sentado em uma poça de sangue, com sangue escorrendo de sua boca, nariz, olhos, ouvidos, ou qualquer lugar que pudesse (ou não pudesse) escorrer sangue. Ele solta um enorme suspiro, e volta a pensar.
Sério mesmo? Agora isso? Com certeza eu vou acabar em coma assim que acabarmos aqui...
Ele volta para seu corpo, se preparando para a dor excruciante que estava prestes a sentir. E que de fato sentiu. O relógio em seu peito estava marcando onze horas. Usou seus poderes demais e isso tinha um preço. Quando retorna, ele vomita uma grande quantidade de sangue escuro, e Arthuria o ampara.
- Krioni! Está tudo bem? – Grita preocupada com ele. Ela o dá apoio, o colocando sobre seu ombro.
- Melhor que nunca... – Ele tosse sangue mais duas vezes, mas logo começa a se recompor. – Ao menos, aqueles cabeças de vento vão salvar o Reino. Mas terão que começar sem mim. Se prepare, pois nossa viagem será imediatamente quando eu acordar.
- Certo, certo... – Arthuria apenas confirmou, enquanto ajudava ele a limpar o sangue das partes mais visíveis de seu corpo. Ele realmente deve amar seus amigos... Ele nunca se destruiu tanto assim por ninguém! Eu me pergunto o que está se passando na cabeça dele...
Krioni, por sua vez, estava com o olhar concentrado no Leviatã, enquanto limpava o sangue, afinal pompa primeiro, condição depois. Ele venceu inúmeros combates em blefe, e pretendia fazer o mesmo dessa vez.
Eles acabam de limpar o sangue e Krioni olha para Arthuria.
- Está na hora de deixar o tempo correr novamente. – Ela assente com a cabeça. – Zeit!
E com a palavra de Krioni, novamente o tempo de Camelot começa a correr. A borboleta pousa no nariz de Arthuria, e Krioni se debruça sobre o parapeito.
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Guardas se aproximam, e já estavam acostumados com suas súbitas aparições em outros lugares.
- Você foi incrível, Senhor Merlin! – Um dos jovens cavaleiros o saúda cheio de alegria.
- Agora não é hora de comemorar. Ele continua lá. Aquilo só vai o atrasar por alguns instantes.
A bola de fogo ainda queimava o Leviatã, que tentava de todas as maneiras apagar o incêndio em seu corpo.
- Merlin, vamos! – Arthuria o chamou, determinada, e o mesmo assentiu.
Eles saem andando daquele canto da muralha com velocidade, por mais que parassem diversas vezes para Krioni respirar. Usar tanto poder sobre o tempo o esgotava, principalmente por estar sem poder usar a maior parte dele.
Uma coisa que Krioni e Arthuria não notaram, era o fato de o mago estar deixando pegadas de sangue por onde andava, fazendo os cavaleiros ficarem preocupados. Eles nunca viram ele sequer sujo, então ver sangue vindo de suas botas era preocupante. Eles entram em uma larga sala, que aparentemente era conectada entre todos os fortes, fortalezas e castelos de Camelot. Dentro dessa sala, uma enorme mesa redonda estava posta em seu centro, com várias cadeiras. Ao dar alguns passos para dentro, Krioni sorri. Era hora de mostrar para Psychomachia que Camelot não era apenas uma nação sortuda.
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- Arthuria
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Data de inscrição : 05/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:05 pm
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Arhuria olha pela varanda observando que toda Camelot estava paralisada.
- Krioni - Sussurra ao perceber que se tratava de uma das várias habilidades do mago.
A mulher logo faz o arco em sua mão desaparecer se dirigindo para fora do quarto, após passar por alguns aposentos chega ao de Krioni, abrindo a porta do mesmo e encontrando o mago em posição de meditação, logo notando que a forma astral do mesmo deveria está em outro local, em apenas alguns minutos de espera o tempo volta a correr e um grande estrondo volta a percorrer Camelot, efeito do ataque de mais cedo. Krioni logo abre os olhos e volta as palavras para rainha.
-Preciso que vocês distraíam ele, me dando tempo de arrumar um jeito de derrota-lo.-O mago sai da sua posição de origem, ficando frente a frente com a rainha.
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-Camelot nunca enfrentou tamanho perigo, e creio eu que ele está aqui por minha culpa.
Ao ouvir isso Arthuria logo repensa sua decisão de ter deixado o mago ficar no reino há 7 anos, mas logo esses pensamentos são afastados.
-Não se preocupe- Ela responde se virando de costas -Vamos derrota-lo! Afinal, somos mais fortes- Responde com um ar de confiança.
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Eles saem do aposento de Krioni, e Arthuria se dirige até uma grande sala circular no térreo do Castelo de Camelot, com uma enorme mesa de pedra circular no centro, contendo poucas cadeiras e um desenho que a dividia em fatias cinzas e verdes em seu topo, com uma esfera dourada no meio. Ela se dirige até a extremidade oposta a porta da sala, com uma janela às suas costas.
- Krioni - Sussurra ao perceber que se tratava de uma das várias habilidades do mago.
A mulher logo faz o arco em sua mão desaparecer se dirigindo para fora do quarto, após passar por alguns aposentos chega ao de Krioni, abrindo a porta do mesmo e encontrando o mago em posição de meditação, logo notando que a forma astral do mesmo deveria está em outro local, em apenas alguns minutos de espera o tempo volta a correr e um grande estrondo volta a percorrer Camelot, efeito do ataque de mais cedo. Krioni logo abre os olhos e volta as palavras para rainha.
-Preciso que vocês distraíam ele, me dando tempo de arrumar um jeito de derrota-lo.-O mago sai da sua posição de origem, ficando frente a frente com a rainha.
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-Camelot nunca enfrentou tamanho perigo, e creio eu que ele está aqui por minha culpa.
Ao ouvir isso Arthuria logo repensa sua decisão de ter deixado o mago ficar no reino há 7 anos, mas logo esses pensamentos são afastados.
-Não se preocupe- Ela responde se virando de costas -Vamos derrota-lo! Afinal, somos mais fortes- Responde com um ar de confiança.
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Eles saem do aposento de Krioni, e Arthuria se dirige até uma grande sala circular no térreo do Castelo de Camelot, com uma enorme mesa de pedra circular no centro, contendo poucas cadeiras e um desenho que a dividia em fatias cinzas e verdes em seu topo, com uma esfera dourada no meio. Ela se dirige até a extremidade oposta a porta da sala, com uma janela às suas costas.
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A luz das chamas provocadas pelo monstro que destruía Camelot começavam a inundar a sala, e faziam Arthuria temer sobre o que viria a seguir, mas agora... Agora era daquilo.
Ela estendeu sua mão direita em frente ao se corpo
- Reequipar: Espada Sagrada!
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Uma espada brilhante se materializa em sua mão. Ela gira a espada e a embainha na bainha de pedra de seu acento, fazendo o pequeno objeto de ouro brilhar no centro, iluminando com uma luz áurea todo o lugar.
-Cavaleiros da Távola Redonda, venham à mim!
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- Lancelot
- Mensagens : 6
Data de inscrição : 06/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:06 pm
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Uma luz que brotou do chão refletiu alto no céu, de todas as extremidades do reino podia se ver o chamado de Arthuria ao seus maiores cavaleiros, nem mesmo os clarões da explosão de Leviatã ofuscava tal poder.
Arthuria estava no salão de reuniões da Távola, quando sentiu tremores vindo de traz da porta do salão, o som aumentava cada vez mais conforme as vibrações na porta ficavam intensas.
A porta se rompeu e junto de uma grande rajada de vento que invadiu o salão, entrou uma matilha de lobos roxos de uma condensada magia de vento. Os lobos cercaram a Rainha, Mas ela não alterou sua expressão nem sua postura, a matilha se sentou e de traz de Arthuria, ergueu uma sombra ocultando a luz que entrava da janela.
- Como sempre, o primeiro a responder meu chamado! - Diz ela calmamente. - Não é, Sr Lancelot?
- Minha rainha sabe que sou leal somente a senhora. - Diz ele, Já curvado ao lado dela. - Sempre estarei pronto para batalhar ao seu lado.
Ele se ergue e com um movimentos das mãos, faz com que os lobos uivem em um lindo coro enquanto desaparecem.
- Sua magia não é tão incrível quanto a de Merlim, mas sempre me Fascina os olhos. -Diz ela enquanto o cavaleiro se senta ao seu lado esquerdo.
- Creio que devo agradecer pelo elogio, mas o que vamos fazer com esse Demônio que está ai fora minha rainha. -Pergunta Lancelot com a voz abafada pela máscara, mas num tom de grande preocupação.
- Atacar com todos os membros.- responde ela aflita. - Por isso devemos esperar que todos cheguem.
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- Lancelot
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:06 pm
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Lancelot olha para baixo, um tanto quanto preocupado, como se não acreditasse naquilo que acabara de ouvir. Ele solta um suspiro e volta a falar:
-Acredito que estarão aqui em breve. – Disse Lancelot, exalando confiança. – Assim que o demônio se ergueu no mar, invoquei a matilha de lobos para ordenar os guardas a evacuar os cidadãos nas cidades próximas.
- Você fez bem, Lancelot. Conhecendo a Sayuki, ela voará até aqui seguindo os lobos e nem deve ter visto o chamado da Excalibur. – Arthuria sorri enquanto lembra do jeito espevitado da companheira.
No momento em que Arthuria acabou de falar, Sayuki e Catherine entram pela porta, aparentemente animadas. Sayuki, uma fada loira de olhos castanhos e vestes esvoaçantes, aparentemente entra à procura de alguma coisa e sem olhar para frente acaba esbarrando em Catherine, uma humana que carregava um arco retrátil nas costas, de cabelos arroxeados e olhos cor de vinho.
- Ei! Tome cuidado, fada! – Resmunga Catherine enquanto arrumava sua postura, juntando seu arco do chão e voltando a andar firme e imponente.
-]Eu vi lobos roxos passarem e estava curiosa. – Disse a fada em pose de desculpas. – E pelo sorriso que vi em você, sei que você se agradou ao ver também, mas mesmo assim me desculpe.
- Tá ok... mas não me lembro de nenhum sorriso – Responde a humana enquanto abria distância para Sayuki não ver que ela estava corada. – Deve ter sido coisa de sua imaginação fértil, como sempre.
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Catherine puxou uma das cadeiras e sentou ao lado de Lancelot, assim como era o protocolo das reuniões.
Já Sayuki continuava a voar pelo salão rindo da situação, até se pegar com o olhar um tanto quanto preocupado de Lancelot, o que era incomum, além da expressão severa de Catherine, percebendo que a situação não estava favorável para brincadeiras, se põe rapidamente a sentar ao lado direito da Rainha, ficando em silêncio.
- Estamos quase todos aqui! – Anunciou Arthuria. – Assim que o último cavaleiro chegar, formaremos nosso plano de ataque.
Lancelot se levanta e rodeando a mesa até a outra extremidade, passando por trás de Catherine, diz olhando para ela.
- Com ou sem um plano, será essencial uso de toda a força que tivermos! – Ele falava com um tom de não gostar do rumo da conversa. – Com a magia daquele mascarado polêmico, ele já deveria estar aqui. – Ele solta um grande suspiro, como se estivesse desapontado.
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- E por que está me dizendo isso? "Por acaso você não confia em mim?" - Respondeu Catherine arqueando a sobrancelha.
Ela dá ênfase na frase, pois sabia que Lancelot não confiava em todos os humanos. Apesar de não saber o motivo, esse traço de sua personalidade a incomodava.
Socando firme a mesa e deixando escapar mana sem perceber, Lancelot continua.
- Isso não vem ao caso, mas sim o fato de você hesitar a usar sua magia, ela é uma ótima combinação com Sayuki. – Lancelot demonstrava irritação na fala.
A moça ia responder o seu companheiro, quando Arthuria interrompe.
- Chega dessa discussão! – Gritou Arthuria. – Já falei que resolveremos tudo quando Gawain e Perceval chegarem. – Ao falar isso, a mesa da Távola redonda se encolheu magicamente, e moveu as cadeiras para ficarem em seus respectivos lugares. Agora, ela tinha apenas sete lugares, dois para os membros restantes e um para Krioni.
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Em respeito à rainha, Catherine se calou e Lancelot voltou ao seu lugar. Sayuki continuou acariciando seus cabelos loiros, indiferente à discussão na espera dos últimos cavaleiros.
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- Mestre
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:07 pm
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Apenas alguns segundos depois disso, a porta é aberta com força, e um homem de cabelos loiros curtos e olhos azuis acinzentados, usando uma armadura prateada, entra na sala gritando.
- Perdão pelo atraso, minha rainha! – Ele se curvou para se desculpar.
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- E aí está Perceval! – Sayuki o aplaudia, por não ter sido o último a chegar.
- Ao menos está aqui. Se Gawain não chegar em um minuto, começaremos sem ele. – Falou Arthuria, com veemência na voz. Ela olhou para trás, e viu que Krioni continuava imóvel, enquanto o Leviatã se movia vagarosamente na encosta
Perceval se moveu rapidamente para a cadeira ao lado da cadeira de Sayuki. Suor escorria de sua testa, então provavelmente o louco por treino estava fazendo o que sabia fazer de melhor: treinando. Sayuki solta um risinho leve de fada quando nota isso, e quando é questionada, apenas finge que não é com ela.
- Nós não precisamos daquele homem, minha rainha. – Falou Lancelot, visivelmente incomodado com a demora do companheiro.
- Claro que precisamos! – Falou Catherine, quase gritando. – Você estudou história, sabe do que ele é capaz por quem ele era.
- Tanto faz, nós não precisamos–
Um raio entrou pela janela, e atingiu a cadeira ao lado da cadeira de Perceval.
- Do Relâmpago Amarelo de Grisgandor? – Falou Gawain, com sua máscara branca que continha uma expressão de um leve sorriso vermelho e um raio que estava marcado por cima do olho direito. Ele usava também roupas completamente negras, que combinavam com seu cabelo negro. – Não fale de mim pelas costas, seu Samurai maldito.
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-Ao menos, eu deixo meu rosto à mostra. E essa sua máscara de sorriso… O que você é? Um palhaço?
- Ao menos eu não me visto como um.
Os outros membros sempre soltavam risinhos com a discussão mais do que comum deles, mas a cada ofensa uma veia saltava na testa de Arthuria, até que ela explodiu.
-Já chega! Quantos anos vocês têm? Oito? Estamos em uma situação catastrófica aqui e os dois querem discutir sobre quem está usando uma roupa mais certa do que o outro?
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E como sempre, as reuniões da Távola Redonda acabavam em discussões e brigas, que muitas vezes eram levadas para bares e acabavam com estoques dos mesmos. Krioni sentia uma certa nostalgia toda vez que via essas brigas, então simplesmente as deixava acontecer.
No momento que Arthuria fez que seus cavaleiros parassem, o mago se dirigiu a sua cadeira, entre Gawain e Catherine. Quando se sentou, ele declarou:
-Está começando a mais importante reunião da história de Camelot. Agora, nós decidiremos o futuro do Reino.
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- Krioni
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Data de inscrição : 05/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:07 pm
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Todos se olhavam receosos. Mesmo que o tempo corresse mais devagar lá fora – ou mais rápido ali dentro – era uma corrida contra o relógio.
-O que sabemos sobre essa criatura? – Perguntou Lancelot, agora sério e apreensivo.
-Hanna, uma anja conhecida como a Anja das Sombras, enviou tal criatura, chamada Leviatã para cá. – Falou Krioni, pontuando o que sabia. – Provavelmente quer se livrar da maior ameaça para Lioness, reino que ela governa pelas sombras. – Mentiu para não falar para os outros que seu objetivo era ele.
-Essa besta parece forte... Podemos derrotar, Merlin? – Perguntou Sayuki, relativamente avoada pela situação.
-Provavelmente sim. Chances são bem equilibradas de derrotarmos, 50/50. – Respondeu Krioni. – Essa é uma das quinze bestas lendárias sem classificação de raça, e uma das duas de quarto nível, e suponho que ela seja mais forte que o Behemot.
-Behemot?! – Exclamou Catherine. – Aquele que lutamos há alguns anos atrás?
-Exatamente. Mesmo que ele seja mais forte, todos aqui estamos também. – Krioni deu um sorriso quando falou.
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-Alguma estratégia? – Perguntou Gawain, impassível.
-Como não sabemos muito sobre ele, só nos resta uma estratégia... – Falou Krioni, aparentemente cansado.
-Atacar com tudo que temos. – Falou Arthuria, se levantando de sua cadeira. – É o que nos resta, certo?
Os seus cavaleiros concordam, e se preparam para enfrentar a maior ameaça de Camelot. Krioni apenas assente com a cabeça, e Arthuria tira sua espada da bainha de pedra da mesa. Os outros se levantam, e agora com o tempo correndo igual em todos os lugares, eles começam a se dirigir para fora da sala. Arthuria pretendia ficar para falar com Krioni, mas ele a mandou continuar.
Ele, por sua vez, se teleportou rapidamente para a capital de Camelot, e começou a vasculhar seus pergaminhos e livros, e os leu extremamente rápido. Ele achou o que queria, e acabou vendo de canto de olho uma anotação antiga. Quando a releu, se lembrou de algumas coisas, inclusive sobre o poder de Arthuria, afinal ela pôde rivalizar com o Leviatã mesmo sem a sua espada. Ele sorriu e levou a mão à testa, como se não acreditasse no que leu.
-Mas é claro! Como eu me esqueci disso? – Ele estava incrédulo, afinal ele? Esquecer? Ele apenas balançou a cabeça para voltar com os
pensamentos no lugar e continuou seu pequeno monólogo. – Certo, eu preciso, primeiro de tudo, ter a certeza de que o Leviatã não vai causar maiores danos a Camelot!
O mago ergueu uma de suas mãos enquanto se teleportava para a baía onde o Leviatã se encontrava, e teleportou os outros membros da Távola Redonda junto com ele.
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-Great Shield!
Uma barreira imensa se formou ao redor de Camelot, isolando a área da luta, Krioni estralou os dedos das mãos e o seu pescoço, olhou para a Rainha e os cavaleiros por cima dos ombros com um leve sorriso no rosto. Eles, exceto Arthuria, olhavam atônitos para o Leviatã. Quando Arthuria passou a prestar atenção no que de fato o inimigo era, ela deu um pequeno passo para trás.
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-Eu não estou entendendo essa cara de assustado de vocês, e a propósito, alteza, se me permite dizer, está ainda mais linda no dia de hoje! Está na hora de equilibrarmos essa luta! – O mago sorriu, fechou suas mãos lembrando o sinal de alguém que fosse rezar, fechou os olhos e começou a se concentrar – Perfect Warrior!
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Krioni se voltou a todos eles, agora seu semblante era mais sério que o normal.
-Tudo que vestem, tudo que usam, tudo que conjuram está aumentando a partir de agora, ou seja, vocês estão ainda mais poderosos, e creio que quando falo isso digo também por vossa alteza, que o reino conta conosco esta noite! Mas antes de irmos à batalha, existem alguns pontos que quero deixar claro.
Krioni voltou a olhar para o Leviatã e toda a sua extensão, analisando cada ponto e cada ataque que ele desferia contra o escudo sem sucesso.
-Eu acabei de observar meus antigos pergaminhos e analisar o poder dele com o pedaço que Arthuria trouxe após um golpe. Aquilo que estão vendo está carregado além de seu poder, de um poder ainda mais profano, o poder da anja das sombras em si corre dentro dele como se ele tivesse sido melhorado pelo seu poder, e o poder de Hanna e ela não vai sossegar até destruir a tudo e a todos, sendo assim, eu não quero ver heroísmo desnecessário, eu não preciso de cavaleiros mortos, assim como o seu reino também não precisa, e antes de mais nada como estou jogando limpo com vocês – Krioni, que falou palavras atropeladas, deixou à mostra sua marca no rosto – Eu faço parte da Saligia, a ordem lendária dos cavaleiros de Lioness e eu sou o pecado do orgulho, e lhes prometo que esse monstro irá padecer!
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Todos se entreolharam surpresos, mas Arthuria se manteve impassível. Eles julgaram que ela já sabia desse segredo de Krioni. Então, o mesmo continuou:
-Agora vamos!
A batalha estava prestes a começar, e sem se importar com o que ia lhe acontecer, Krioni se colocou à frente dessa empreitada e logo se teleportou para frente do Leviatã.
-Então finalmente nos encontramos, boneco de Hanna!
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- Mestre
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:08 pm
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Após receberem aumentos nos seus poderes devido à magia de Merlin, ou melhor, de Krioni, os Cavaleiros da Távola Redonda partem em direção da besta fera que ataca seu reino.
Já Krioni, se encontrou pessoalmente com o Leviatã. O monstrengo o viu e começou a falar.
-אנושי מטופש – Resmungou na língua antiga. Porém, o que aconteceria em seguida era algo inesperado, principalmente para tal criatura antiga.
-אני רואה שאתה חי, לויתן!
Krioni o respondeu. Um humano, sendo capaz de falar tal língua? Isso era bobagem, não fazia o menor sentido. Talvez ele tivesse entendido errado, então continuou a falar.
-מי מעז לכוון את המילה לי? – Indagou para Krioni. Ele estava extremamente irritado em ouvir um humano falando sua língua.
-אני, קריוני! אחיו של הדרל, חלל ואחרון הארכיון של ארטוריאס! – Explicou com um sorriso no rosto. Tais coisas nem Arthuria nem os Pecados sabiam, mas era o suficiente para o Leviatã o reconhecer.
-שם ?קריוני! – Satirizou o Leviatã. – הוא היה צריך להיות בן למעלה משלושת אלפים שנה עכשיו! – Ele tinha um ponto, e mostrou isso na cara de Krioni.
-אשר, דרך אגב ... הוא הגיל שלי. – Krioni sorri sarcasticamente para o monstro, que foca sua visão em seu rosto. Ele reconhece por debaixo do capuz a tatuagem de Krioni e imediatamente tenta atacá-lo, que revida com um círculo mágico para diminuir os poderes do monstro. – עכשיו תראו, קמלוט היה המקום הגרוע ביותר לתקוף אותך, חיה ארורה!
Ao mesmo tempo, os Cavaleiros da Távola redonda entram na linha de frente, prontos para atacar o Leviatã. O monstro se irrita com a prepotência de Krioni e o soca no ar. Ou ao menos, achou que o socou. O mago se teleportou para a muralha, para ver o que aconteceria. Ele estava na beira da consciência, mas ainda não era hora de desmaiar. Não enquanto um monstro de Hanna estava na sua frente, pronto para ser destruído.
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- Lancelot
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Data de inscrição : 06/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:09 pm
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Alguns momentos antes, os Cavaleiros da Távola Redonda estavam na orla. Lancelot nunca gostou do famoso "herói" que se escondia de todos. Mesmo assim, Lancelot bloqueia a magia de apoio do mago com uma camada de sua magia de vento, algo simples, mas eficaz.
- Arthuria, deixarei claro que não aceitarei ordens desse mago. – Sem esperar resposta, subiu em seu cavalo e partiu ao encontro do inimigo.
Arthuria apenas revirou os olhos para a atitude infantil de Lancelot, mas logo montou em seu cavalo e ordenou que os outros fizessem o mesmo. Os outros cavaleiros e a rainha também partiram para atacar o Leviatã. Lancelot manteve distância indo mais ao leste, ficando na lateral do seu alvo. Sem perder muito tempo, ele inicia a invocação de sua magia, no momento que Krioni quase é acertado.
- Desça até mim um dos quatro guardiões dos céus! – Um pequeno vórtice se formou nas nuvens. – Antares, a Impiedosa!
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Rajadas de ventos começam a soprar, e das nuvens surge um enorme punho desferindo um golpe em Leviatã, que o faz inclinar levemente a cabeça. Ele se recompõe e dá de frente com uma guerreira de armadura e capacete de leão, armada com uma lança, e em seu ombro estava Lancelot sorridente.
- Desculpe interromper a conversa dos senhores, mas iremos arrancar a cabeça desse demônio agora! – Gritou Lancelot, alto o suficiente para Krioni ouvir.
- Eu não esperava que ouvisse a conversa, Lancelot! Afinal de contas, você não entenderia nem se quiséssemos explicar. – O Mago riu de canto e logo voltou o foco ao Leviatã.
Leviatã atacou Antares, mas ela esquivou e em seguida desferiu uma estocada de sua lança no ombro do demônio, fazendo ele urrar de dor.
Enlouquecido de raiva, prende a guerreira com seus tentáculos que brotaram do mar, pegando-a de surpresa. Acumulou magia em sua boca, desferiu sobre ela um poderoso raio de energia e obliterou Antares, mas não sem antes Lancelot pular e se esquivar.
Ele soltou uma gargalhada e pronunciou algo que Lancelot não fez questão de entender, o que lhe importava era rasgar a cara do maldito com sua katana.
- Eu não ficaria tão confiante, seu monstrengo! – Antares se recuperou do golpe e logo partiu para mais um ataque.
Ela se desvencilhou dos tentáculos do Leviatã e cravou sua lança no peito dele, formando uma ponte perfeita para o cavaleiro, por mais que o Leviatã não ligasse.
- Afinal ela é feita pela minha magia de vento...
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- Catherine
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Data de inscrição : 06/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:09 pm
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Algumas centenas de metros dali, Catherine corria para um morro aos tropeços devido ao relevo (afinal seu cavalo não poderia o escalar), desejando chegar no topo o mais rápido possível. Só mais um pouquinho! Pensou Catherine, porém em uma tropeçada, ela acabou escorregando um pouco. O Leviatã a viu escorregando com o canto do olho, e rapidamente levou um de seus tentáculos em sua direção para tentar derrubá-la, Catherine vê o tentáculo vindo pra cima dela e rapidamente se levanta e escapa por pouco.
- Ufa! Essa foi por pouco! – Ela diz, então volta a tentar chegar ao topo do morro, conseguindo chegar lá, ela finalmente saca seu arco e começa a atirar flechas de gelo no monstro.
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As flechas causavam algum dano, por mais que baixo. A magia de Krioni com certeza estava a ajudando. Ao menos assim, ela poderia abrir alguma brecha para Lancelot, que parecia não estar conseguindo fazer nada. Ao disparar as flechas, ela percebe que os outros também se movimentavam para tentar atacar o monstro, então quanto mais atenção conseguisse dele, melhor.
O monstro que sente quase nenhuma dor, se irrita com o ataque de Catherine e rapidamente bate seus tentáculos para tentar acertá-la novamente, porém desta vez Catherine não consegue se desviar e é arremessada ao topo do morro.
- Aaaaaaaahhhh – Gritou enquanto caia de cima do morro rapidamente, porém Catherine pensou rápido, pegou duas flechas e cravou elas na terra para poder conter a queda. As flechas roçaram no solo íngreme do morro e, aos poucos, ela foi parando de cair, por pouco as flechas aguentam o impacto e o peso de Catherine sem se partirem.
Ao ver que estava encurralada, começou a pensar em um plano pra sair dali, então decidiu usar os tentáculos do Leviatã a seu favor.
- Ei, seu monstro horrendo! Vem me pegar aqui! – Gritou Catherine, tentando chamar atenção, o monstro embravecido levou o seu tentáculo até Catherine, num movimento arriscado
Catherine conseguiu se impulsionar nas flechas e pular em cima do tentáculo do monstro, usando-o como um suporte, e usa o seu ataque mágico:
- Gelo Imperador! – Diz jogando uma explosão de gelo na direção do Monstro, o monstro ergueu o seu tentáculo pra cima em uma forma de se defender e Catherine aproveito o impulso pra tentar cair no morro novamente da forma mais segura que conseguir, o baque no chão foi forte mas não causou nenhum dano grave.
Após levar o Ataque do Gelo Imperador, o Leviatã ficou alguns segundos atordoado, tempo mais que o suficiente para Sayuki se aproveitar da oportunidade para prender o monstro em um casulo de água (aproveitando a água do mar) e criou várias torres de água em volta dele, ela correu pelas torres para distrair o Leviatã enquanto Catherine se recuperava.
Após se levantar, Catherine sacou o seu arco e disse para o monstro:
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- Fica frio aí, Leviatã! – Disse ela, antes de atirar várias flechas e gelo no casulo de água, congelando o Leviatã – e acidentalmente, Antares e Lancelot também – por um tempinho, usando a técnica especial em dupla, Ice Tower.
Vendo da muralha, Krioni riu com o canto da boca.
-Pelo visto, eles estão indo bem. Posso deixá-los sem me preocupar que Camelot será destruída. Bem, onde estão os outros?
Ele se indagou enquanto observava que os outros já estavam preparando seus movimentos, quando ouviu o gelo se estraçalhar.
-Durou mais do que eu pensei... – Falaram Catherine e Sayuki juntas, mesmo sem estarem se vendo.
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- Sayuki
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:10 pm
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Como era previsto, Ice Tower logo se quebrou e Leviatã foi libertado junto de sua ira, que explode em uma onda de poder. Estilhaços de gelo são lançados para todas as direções, Sayuki percebe que algo não estava correto e ao olhar para trás, vê Lancelot caído sobre rochas enquanto a guerreira Antares desaparecia. Logo ela dispara voando na direção de Catherine, a pega pelos braços e arremessa ela sobre uma enorme onda que a fada controlava.
- Vá até a rainha e o mago para formar uma estratégia de ataques, Catherine! – Virando as costas ela volta para onde Lancelot estava, enquanto Catherine fazia uma prancha de gelo para ir surfando até a orla.
- Mas e você fada? O que pensa em fazer sozinha? – Disse quando acabou de fazer sua prancha.
- Não se preocupe, irei retirar o Lancelot em segurança. – Afinal, ela se acostumou fácil com a magia de apoio que o descoberto pecado a forneceu.
A distância entre eles era pouca, porém Leviatã estava derretendo a superfície onde seu companheiro permanecia desacordado. E quando ela menos esperava, a besta ergueu sua enorme mão e socou Lancelot, fazendo ele cuspir sangue, que aos poucos, foi escorrendo pelo seu queixo, não satisfeito e querendo encerrar aquela brincadeira, começou a carregar mais um tiro de magia, o mesmo que desferiu em Antares. O tiro foi menor e Sayuki já estava no local, ativando sua magia Floral Protect, um grande escudo de casca da árvore petrificada. Mas mesmo assim o impacto foi enorme, destruindo as rochas e os jogando para o fundo do mar.
-Idiota! – Gritou Krioni na muralha. – Eu disse para não fazerem nada imprudente! Não estão lutando com uma coisa qualquer, estão lutando com um Leviatã e se não entenderem isso de uma vez, estamos todos condenados!
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O mago fechou os olhos e focou em Sayuki e Lancelot e sussurrou algumas palavras.
-Protecto Ohm!
Sem que percebessem, ambos os cavaleiros estavam protegidos contra qualquer ataque, a fada segura o cavaleiro firme e tenta usar sua magia de cura que parecia inútil, e conforme eles afundavam ela se sentia mais incapaz.
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Então o ar lhe invade os pulmões, mãos firmes a seguram pela cintura e uma voz sussurrou em seu ouvido.
- Sabia que tinha ótimos companheiros, mas você é incrível Sayu. – Disse Lancelot, exausto por ter recusado a ajuda de Merlin. No fim, foi apenas um ato de birra imprudente.
- Lancelot! – Exclama assustada. – Graças ao Rei das Fadas você está bem! – O cavaleiro coloca sua mão sobre a cabeça da fada, e chia para ela.
- Shiii! Fale baixo! Afinal, ele acha que morremos. – Fala ele, enquanto aumenta a esfera de ar afastando os dois.
- E isso seria bom, Lancelot? – Pergunta a fada confusa.
- Claro – Exclama o Samurai. – Temos o ataque surpresa a partir de agora. Só tenho que me recuperar um pouco mais e esperar o ataque de nossa rainha...
- Ótimo, então vamos sair do mar, pois com você gastando magia desta forma, minha cura não será muito efetiva.
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Assim, Sayuki e Lancelot foram para a floresta próxima ao mar sem avisar os companheiros e nem alertar Leviatã...
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- Perceval
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:11 pm
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O Leviatã estava prestes a atacar a cidade, afinal a barreira que Krioni armou era relativamente fraca, não teve tempo de preparar algo de verdade. Catherine estava atacando a criatura com suas flechas, mas por mais que o machucassem, não pareciam estar fazendo efeito. O Leviatã abriu sua enorme boca, e começou a juntar energia dentro dela: ele ia atacar a cidade com uma enorme energia mágica. Pelo tamanho, parecia que tinha poder o suficiente para destruir 70% da cidade inteira. Uma das cidades costeiras mais importante de Camelot seria destruída por um ataque desses, mesmo com a barreira que Krioni invocou, e provavelmente o Leviatã poderia avançar até o coração do reino sem maiores problemas.
Uma enorme bola de fogo estava surgindo nos ares, que foi ficando cada vez menor, até ficar num tamanho que o Leviatã pudesse engolir. Então, ele se abaixa e se prepara para cuspir a rajada de destruição que acabaria com tudo. E quando abriu a boca, uma enorme bola de fogo entrou voando na boca do Leviatã, que depois explodiu, junto com o golpe da fera. O Leviatã tinha se machucado, mas tinha resistido à explosão do próprio ataque.
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- Que monstrinho resistente! Consegue resistir a uma explosão dentro de seu próprio corpo. Que bom que eu senti o chamado de Arthuria!– Falou Perceval, após lançar a bola de fogo na boca do oponente.
Perceval era o utilizador de magias de chamas da Távola Redonda, e seu nome era conhecido por toda a Britânia. Quando viu o monstro carregando o ataque, ele lançou seu Fire Breath com potência máxima, para impedir seu ataque de destruir a cidade. Isso custou metade da sua reserva de magia, já que o ataque tinha um efeito explosivo, conseguiu poupar bastante poder.
-Melhor usar o que sobrou do meu poder para paralisar ele.
Perceval se posicionou com sua espada, e então, ele correu em direção ao Leviatã.
- Vamos lá, Leviatã! Mostre do que é capaz!
Quando ele chamou a atenção do monstro e partiu para cima dele, um dos tentáculos dele veio o atingir pelo flanco direito, que prontamente foi bloqueado. Porém, outro tentáculo vinha pela sua frente, pronto para o empalar.
No momento que seria atravessado pelo golpe, ele estava vendo a outra diagonal fronteira do Leviatã. Só havia uma pessoa capaz disso.
- Gawain!
O membro mais rápido da Távola Redonda, Gawain, o salvou de sua morte certa. Perceval logo se colocou em posição de ataque, e o seu companheiro falou um pequeno plano.
-Distraia ele. Vou derrubar os céus na cabeça dele. – Pelo tom de Gawain, o Cavaleiro das Chamas notou que ele sorria por de baixo de sua máscara.
-Certo! – Gritou Perceval
Perceval sorriu e invocou uma bola de fogo menor, e a disparou contra o Leviatã, e Gawain desapareceu com sua habilidade Blink. O Leviatã passou a encarar Perceval, e logo foi acertar um soco nele, mas Perceval desviou. Os aprimoramentos de Krioni realmente o ajudavam, então juntamente das flechas de gelo de Catherine, conseguiu distrair perfeitamente o Leviatã.
Ambos notavam que o que estavam fazendo o irritava e os seus golpes e contragolpes funcionavam bem o suficiente para o machucar. O seu lado esquerdo, que era alvejado pelas flechas de Catherine, estava parcialmente congelado, enquanto seu lado direito era cortado e queimado pelos golpes de Perceval. No fim, estavam nos 50% que derrotariam o Leviatã.
O Leviatã gritou algo na língua antiga, e prontamente Krioni o respondeu, por mais que os outros não fizessem ideia do que tanto conversavam. Com uma fala de Krioni, o Leviatã olha para cima, provavelmente alertado pelas palavras do mago.
Gawain, que desapareceu com os golpes dos seus companheiros, escalou o braço do Leviatã usando sua Blink para se manter fora do campo de visão do monstro, e agora estava acima de sua cabeça
- Relâmpago Imperial!
O Relâmpago Amarelo de Grisgandor, ou melhor, o Relâmpago de Camelot, disparou para cima da cabeça do Leviatã e cravou sua adaga nela. Sua carne parecia ser como a de um peixe, por mais que suas escamas fossem mais duras que aço. De algum modo, ele conseguiu cravar sua adaga, e como ela e o corpo do monstro eram excelentes condutores mágicos, e principalmente elétricos, um enorme raio caiu na cabeça do Leviatã, eletrocutando seu corpo inteiro. Não esperava que esse ataque fosse tão eficaz, mas a magia de Krioni fazia um belo trabalho. Após eletrocutar seu oponente, rapidamente tirou sua adaga e se teleportou para longe, a fim de não ser atacado.
Já Krioni, por sua vez, sorria ao ver que o Leviatã não era sequer um oponente digno para a Távola Redonda. Aparentemente, a Britânia tinha achado ótimos cavaleiros para a proteger.
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- Krioni
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:11 pm
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A cidade costeira de Camelot, Estborne, estava sendo evacuada por alguns dos cavaleiros sagrados, a cidade estaria destroçada e em um caos pior do que o presenciado se não fosse pela barreira, que separava o local da luta da mesma. Krioni debatia cada palavra atropelada com o Leviatã sem se intimidar nem mesmo um segundo, afinal ele tinha uma carta na manga e se tudo ocorresse como o planejado, ele ainda poderia ajudar um de seus antigos companheiros a viver por mais algum tempo.
-Como eu já lhe disse Leviatã, foi um erro ter vindo até aqui, porém não pouparei esforços e junto desses homens eu farei o que os antigos guerreiros deveriam ter feito há muito tempo, eu acabarei com você de uma vez por todas aqui, e agora!
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Krioni estalou os dedos e aumentou a força da barreira quando seu corpo permitiu que ele o fizesse, afinal ele não poderia se descuidar da segurança dos moradores do local. Antes que pudesse pensar no seu próximo passo, viu o segundo mais orgulhoso dos cavaleiros surgir e invocar uma de suas armas mais poderosas para atacar o Leviatã.
Lancelot, agora recuperado, estava fora da visão do Leviatã, ou ao menos, estava.
- 88º Contrato de Invocação! Star Rebellion!
Quando usou esse contrato, uma espadachim com uma armadura leve branca ornada em prata apareceu em sua frente. Ele então a ordena para atacar o Leviatã, e ela prontamente acata, causando uma explosão de magia branca. O Leviatã aparentemente não se incomodou com aquilo, mas levou algum dano, por menor que fosse. O fato de não ter aceitado ajuda de Krioni estava acabando com os ataques de Lancelot.
Krioni suspirou com a atitude de Lancelot de fugir de seus encantamentos para os ajudar, porém era hora de voltar a sua estratégia principal. Mas antes que pudesse fazer isso, Krioni foi surpreendido por uma explosão de dentro do Leviatã, foi quando ele avistou Perceval que a partir daquele momento corria um perigo iminente, afinal a ira do Leviatã agora iria recair sobre ele. O monstro estava preparado para soltar uma esfera de energia sobre o cavaleiro, que se aproveitou do ataque de Lancelot para atacar em conjunto.
-Perceval! – Gritou o mago aparecendo em sua frente, fazendo a esfera desaparecer. – A intenção foi ótima meu companheiro, mas temos que nos reunir com a rainha agora!
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Ele se virou para o Leviatã e ergueu sua mão esquerda, apontando para a cabeça da besta.
-Great Explosion!
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Krioni deferiu um golpe certeiro no Leviatã lhe fazendo cambalear para trás.
-Eu lhe avisei criatura horrenda, você não está lidando com os antigos guerreiros que lhe ignoraram, você vai encontrar o seu fim! – Gritou na língua humana para o Leviatã. – Perceval, vá na frente e avise a Rainha que me reunirei com ela em breve. Creio que ela está reunindo seu poder para tentar dar um golpe definitivo nessa criatura asquerosa.
Ditas estas palavras, Krioni teleportou o cavaleiro dali para o lugar onde Arthuria se encontrava.
Em um canto mais escondido na orla, Arthuria estava com o cabo de uma espada velha que tinha apenas a guarda, mas não possuía lâmina, aparentemente amuada por não estar entendendo como usá-la. Ela notou sua presença e logo começou a falar.
-Perceval, meu mais nobre e esforçado cavaleiro... Diga-me, Merlin e os outros estão bem?
Perceval ainda elétrico com tudo que lhe acontecera, apenas assentiu com a cabeça. Arthuria olhou pelas frestas das rochas que a escondia vendo o Leviatã recuar alguns passos, e a frente dele alguém que ela conhecia muito bem. Era Krioni, seu mago.
-Seu exibido, seu orgulho uma hora ainda vai te matar... – Ela sorriu de canto, invocou outra espada e segurou-a firme, fechou os olhos e contactou o mago. – Krioni, eu estou pronta para a batalha!
No campo de batalha, a luta se intensificava entre o mago, o seu orgulho, que não o deixava descansar mesmo à beira do colapso, e a criatura.
-Já chega de brincar! Light Chain!
Krioni sorriu maleficamente para criatura que sentiu seu corpo inteiro ser acorrentado.
-Eu poderia expurgar o seu corpo inteiro aqui e agora, mas a profecia é bem clara quando dizia que apenas a espada forjada de um coração puro seria capaz de derrotar o grandioso Leviatã.
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Dito isso, o Leviatã soltou um rugido e um riso medonho que foi ouvido em toda Camelot, e mostrou que também era capaz de falar a língua humana.
-Patético mago! A Excalibur é apenas uma lenda e você deveria saber disso.
Krioni olhou fixo na cabeça do Leviatã. Ele sorriu confiante de sua vitória para o Leviatã, que instintivamente tremeu com as palavras de Krioni.
-Eu também achava isso, até eu conhecer Arthuria!
Krioni estalou os dedos e se teleportou juntamente com a Rainha, Perceval, Catherine, Sayuki, Gawain e Lancelot para uma montanha em frente ao Leviatã.
Ele olhou pra todos eles rapidamente, pegou nas mãos da Rainha, sua amada. Por mais que não admitissem abertamente, todos os outros os viam como um casal, Catherine se derretia por dentro ao ver essas “declarações” de Krioni para Arthuria e vice-versa, e Gawain por algum motivo ficava triste.
-Arthuria, minha vinda a Camelot tinha apenas um propósito, encontrar a Excalibur e por muito tempo eu achei ter falhado, mas foi quando me dei conta que a espada de um coração puro é algo que apenas os predestinados pelo poder podem acessar se cumprirem os requisitos, algo que foi forjado por você e para você e por isso, eu vou te devolver algo que eu selei em você quando nos conhecemos, pois não há mais motivos para temer isso! Absolut Cancel!
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Após suas clássicas palavras atropeladas, o mago cancelou toda magia que selava os poderes de Arthuria e seu acesso a memórias de supostas vidas passadas, se virou para o Leviatã e estendeu uma de suas mãos.
-Agora a batalha está equilibrada!
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- Arthuria
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:12 pm
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Com a revelação do mago, Arthuria sentiu como se vidas passadas que não eram dela, pois não sentia nenhuma sinergia vinda delas com a sua alma exceto algo fraco no fundo dela, estivessem passando em sua mente de uma só vez. Ela viu seu mestre, Krioni, se ajoelhando em sua frente e recitando palavras que na época a mesma não entendia. Ele estava com uma aparência translúcida de não estar ali, e ela percebeu que era apenas a memória do dia em que ele selou seus poderes, mas agora sabia que aquelas confusas frases eram o cântico do selo.
Logo depois, se viu em um vasto reino, não tão grande na época, mas reconhecia pelo relevo onde estava. Era a região de Lioness, um lugar que ela não esqueceria depois de ter visitado uma vez em uma missão diplomática com Lancelot e Catherine. Mas era tão pouco desenvolvido que logo notou que era o início de Lioness, o mais antigo dos reinos humanos ainda de pé, formado pouco tempo após o fim da Guerra Santa.
Alguns metros a sua esquerda estava a imagem de Krioni brigando com um homem de cabelos brancos, mas em um piscar de olhos ela parou em frente a um homem, de longos cabelos negros amarrados em um rabo de cavalo repartido em diversas seções e olhos vermelhos, usando robes que lembravam vagamente os de Krioni. Reconheceu aquela forma como uma das vidas ligadas à sua por alguma linha, e logo começou a falar com ele.
-Quem é você? O que está acontecen– Arthuria foi cortada pela voz doce junto ao leve repouso das duas mãos do homem em sua frente sobre seus ombros.
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-Você cresceu, Arthuria....Vejo que finalmente alguém retirou o selo que colocaram em você.
-Por que selaram meus poderes? E mais importante, quem diabos é você? – A rainha perguntou se afastando, a irritação em sua face era perceptível, o homem por sua vez suspirou, abaixando a cabeça.
-Tantas vidas já vividas... Que já até mesmo perdi as contas! Me deram apenas uma prioridade, manter a Excalibur segura, então espalhei o boato de que a lendária espada estava perdida para sempre, desde que fora usada por Brenin na Guerra Santa...
O feiticeiro falou dando alguns passos para trás e se colocando pensativo. Então, ele se sentou no ar, flutuando como via Sayuki fazer, por mais que sentisse que ele não era uma fada.
-Veja bem, Arthuria. Aquele tal de Krioni nunca contou metade dos segredos dele, e nem os seus que você desconhece. Como o que você é, ou dizer que esse punho de espada é a Excalibur, que ele pegou agora e estava brigando por ela. Também nunca lhe contou o que você realmente é, ou o porquê de você estar sentindo vidas passadas que não são suas, mas isso eu também não vou contar. Apenas entenda que você, ele e alguns outros que caminham sobre a Britânia são iguais, e esse laço que você tem com esses antigos é o que a faz ser capaz de empunhar a Excalibur. O poder é o que a faz ser capaz de trazer a paz à Britânia. O mais puro e genuíno poder.
Arthuria ouvia tudo atentamente, as imagens do passado de Lioness realmente poderiam ter sido lembranças distantes, um longo suspiro veio seguido de um esplêndido sorriso.
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- Judar.
O nome do poderoso feiticeiro veio junto com uma risada, sempre o achou engraçado.
-Agradeço a Krioni por ter selado meus poderes. - Disse Arthuria, com um sorriso e um olhar distante.
Nessa altura, o homem já a encarava sem entender. Agradecer por ser selada? Essa era nova, até para ele.
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-Assim eu vou apreciar mais essa habilidade que me foi concedida nesse momento, mas vou obrigar ele a me contar mais sobre o passado e o que eu sou, depois que o Leviatã cair perante a mim. - Explicou a rainha logo após, com um olhar destemido.
O homem deu um longo sorriso, sabia que finalmente havia alcançado seu objetivo. A Excalibur havia renascido, juntamente com a Rainha Arthuria.
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-Vá e mostre para eles que a Excalibur não é apenas uma lenda.
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- Mestre
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Data de inscrição : 07/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:13 pm
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Aquela entrada no mundo dos sonhos de Arthuria não durou nem um segundo, ela estava de volta em Camelot, segurando o punho da espada quebrada. Então, como se aquilo fosse o natural, a rainha começou a energizar, com todo seu poder, o cabo de espada. A espada criou uma grande lâmina luminosa e se modificou até virar uma espada com lâmina prateada e detalhes em vermelho em sua guarda e uma cruz igualmente vermelha em sua lâmina. Seu punho, também vermelho, encaixava com perfeição nas mãos da Rainha.
A pressão mágica que saía de Arthuria fazia com que os outros tivessem que se proteger e se segurar para não saírem voando, devido a magnitude do poder de sua Rainha.
- Incrível! – Exclamou Perceval, animado com a situação. – Quero treinar com ela depois!
- Idiota, só vai se matar desse jeito. – Respondeu Lancelot.
-E-Esse poder... – Falou o Leviatã, na própria língua comum. – Não é possível!
-É claro que é possível! – Bradou Arthuria. – Eu sou Arthuria Pendragon, herdeira legítima do antigo grande rei Uther Pendragon, e detentora do título de “Rei entre Reis”! Você decidiu atacar o reino errado, criatura profana!
Após gritar com o Leviatã, sua armadura fora reequipada para uma armadura nunca vista antes, nos mesmos padrões da sua espada, porém com algumas partes pretas. Suas botas brancas possuíam diversos detalhes vermelhos. Suas pernas eram cobertas por uma meia calça ornada em diversos detalhes de alto relevo, feitos com um tecido mágico. A saia, feita do mesmo tecido, possuía sua parte da frente branca com um contorno vermelho, vermelho igual a águia no centro da saia. Na parte de trás da saia, três fitas, duas vermelhas com contorno branco aos lados e uma branca com contorno vermelho adornavam a parte de trás da armadura. O cinto era completamente ornado, e o corpete preto estava com detalhes em relevo cinzas. A armadura em seu peito era branca, bem como suas ombreiras, ambas tinham suas partes superiores e inferiores na cor prata, e em seus centros, a mesma águia vermelha – o símbolo de Camelot. Ambos seus braços eram cobertos por um manguito vermelho cada. Uma armadura completamente magnífica, digna da Rainha de Camelot, detentora da lendária espada Excalibur.
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-Esse é o seu fim! Sky Divider!
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- Arthuria
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:13 pm
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Em um único movimento de sua espada, vindo de cima de sua cabeça para baixo, uma enorme onda de mais puro poder mágico vermelho e prata saiu de sua lâmina. Tal onda de poder fez que o Leviatã fosse partido em dois como se fosse feito de manteiga. O poder da onda ainda dividiu toda a praia, criando uma cratera, além de separar o mar em dois.
Os outros atrás dela a olhavam atônitos. Um poder massivo emanava dela, algo que jamais tinham sentido antes. No instante seguinte, ela deu um suspiro e a armadura e espada foram para seu arsenal dimensional, onde ela reequipava suas armas e armaduras. Ela deu uma pequena cambaleada, fazendo os outros se assustarem, mas se manteve de pé.
-Bem, acho que vou ter que voltar a rotina de treino depois dessa. – Ela soltou uma risada satisfeita, algo incomum para os outros. – Não concorda, Krioni?
No momento que Krioni ia abrir a boca para falar, seus olhos se fecham e ele cai de costas no chão. Todos se assustam, e quando percebem, seu corpo começa a girar para o lado devido a gravidade. Não era fora do que aconteceria, já que estavam em cima de um morro. Depois disso, tudo o que aconteceu com o mago em coma foi todos seus companheiros descendo o morro correndo atrás de seu corpo rolando morro abaixo.
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- Mestre
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:14 pm
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Cerca de um dia depois, Krioni acordou em seu quarto. – Ainda bem que eu acelerei meu tempo, provavelmente isso levaria uns três anos para passar... Pensou. Se levantou e pegou sua bola de cristal, e procurou ver o que estava acontecendo no Reino. Aparentemente, tudo estava normal, inclusive o campo da batalha contra o Leviatã. Ele soltou um suspiro, se teleportou para lá, fez algo que ninguém conseguiu ver e voltou para seu quarto. Ele tornou a olhar pela sua bola de cristal, mas dessa vez onde estavam seus amigos Pecados. Estavam perto da Capital, então era melhor ele agilizar seu processo para ir para Lioness.
Imediatamente após isso, ele se dirigiu para a sala redonda, e convocou uma reunião com os Cavaleiros da Távola Redonda. Antes que eles pudessem perguntar o porquê do desmaio repentino ou sobre ele ser um membro da lendária ordem de Lioness, a Saligia, ele se pôs a falar, inclusive antes de Arthuria.
-Companheiros – Krioni começou a falar, com uma autoridade que apenas ele conseguia transmitir na voz. – O que irei pedir vai além de qualquer coisa que já propus antes, se me lembro bem, as missões fora do reino que já tivéssemos juntos foram completamente diplomáticas.
- Do que está falando, Merlin? – Escutou Lancelot perguntar, virando seu rosto para o mago. Ele estava visivelmente irritado com o companheiro, principalmente pela quantidade de segredos.
-Sei que não confia em Merlin, Lancelot. – Falou Arthuria, antes que Krioni falasse. – Porém tudo indica que uma Guerra Santa consumirá toda Britânia e estou aqui, perante vocês, para avisar que irei com ele para essa Guerra, ou melhor, para impedir essa Guerra. – Seu comentário arrancou olhares preocupantes de toda Távola, até mesmo da animada fada que parou de voar no mesmo instante, se sentando em sua cadeira – Se quiserem me acompanhar, serão bem vindos, se quiserem ficar em Camelot, entenderei, afinal esse é o reino de vocês. Mas eu e Merlin iremos ajudar a Saligia, a lendária ordem que está se reunindo novamente com o mesmo objetivo. - Terminou de discursar Arthuria, com um olhar penetrante e decidido.
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O clima ficou tenso no salão redondo. Krioni e Arthuria já sabiam que iriam, mas precisavam saber se os outros iriam também. Até que Sayuki deu uma leve risada chamando atenção de todos.
- O reino estará onde você estiver, minha rainha. Eu irei com você! – Sua determinação surpreendeu a todos naquele momento.
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- Se o que diz é verdade... – Lancelot se pronunciou cruzando os braços, já não mais irritado com Krioni, mas sim preocupado. – Se uma Guerra Santa acontecer, esse ataque foi apenas o primeiro, então também irei.
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Um suspiro animado encheu a sala, e um pequeno cheiro de queimado veio junto.
-Não preciso nem falar que irei – Perceval falou com seu ar heroico de sempre – Afinal, no fim salvarei todos vocês como sempre – Seu comentário arrancou um leve sorriso da rainha, que aparentemente estava no seu melhor humor ultimamente.
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- Eu também irei! – Falou Catherine, empolgada. – Sempre ouvi as histórias da Saligia, e quero muito conhecer o poder deles. Bem, já conheço de um, mas mesmo assim... Gostaria de ver a arqueira deles, ela é conhecida por todas as escolas de arquearia da Britânia!
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- Bem, faz tempo que eu gostaria de ir a Lioness e conhecer o tal “Louco de Lioness” que meus mestres falavam em Grisgandor, mas acho que já o conheci. – Fala Gawain olhando para Merlin, que revira os olhos para o apelido. Já até imaginava quem o chamava assim, mas não podia de fato culpá-lo. – E se Arthuria, que me deu a oportunidade de levantar minha adaga por um reino novamente, vai lutar, eu também irei.
-Agradeço a todos vocês! – Arthuria falou com um sorriso de gratidão, observando Krioni ao lado do Leviatã, seus olhares se cruzaram por um momento, mas o suficiente para o mago entender que todos iriam com ele.
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-Eu igualmente me sinto grato pelo que vocês farão. Porém, não consigo levar todos nós, além de que se formos todos, nosso reino ficará desprotegido. Por isso, iremos eu, Arthuria, Lancelot e Perceval. Peço para que os outros cuidem do nosso reino.
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Todos concordam, alguns tristes e outros felizes com a decisão.
-Partiremos em algumas horas, então se preparem. Fora isso, não posso nos teleportar daqui para lá, precisaremos nos aproximar. – Disse Krioni. – Glenn, a nova maga da corte, criou uma barreira que me impede de fazer isso. Mas bem, quando chegarmos perto, poderemos fazer isso.
E assim, os quatro que iriam viajar foram preparar suas malas para partir para a salvação de Lioness e de toda a Britânia.
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- Sayuki
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Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:15 pm
Mesmo a Fada que controla as águas de rios e mares não conseguia segurar as lágrimas ao ver sua rainha e seus companheiros se ajeitando para ir a outro reino.
Perceval desfilava elegante em seu cavalo ao redor de todos, mantendo-se alerta e calmo, nem parecia o mesmo que foi salvo por Merlin.
Lance não selava cavalos algum ou ajeitava sua bagagem. Com a Rainha em seus aposentos, ela via seu comandante dando ordens e organizado as tropas em sua ausência.
- Escutem todos! Nossa rainha terá que fazer uma viagem de imediato. Não há razão para preocupação! Irão com ela dois membros da Távola e ... – A voz dele falhou, como se algo ruim de engolir estivesse a incomodar sua garganta, e continuou. – O grande e habilidoso mago, Merlin, também irá.
Os soldados cruzavam olhares em desconfiança, eles acabaram de ver um monstro dar trabalho para quase todos os membros da Távola Redonda, por que eles se separariam logo agora? E se outro monstro de mesma força aparecesse nesse meio tempo?
O alvoroço aumentava, soldados começaram a gritar em reprovação e alguns insinuavam que a rainha estaria fugindo de algo maior. Os homens e mulheres queriam respostas, começando uma investida de questionamentos e uma grande pressão sobre Lancelot.
Sayuki não gostou do rumo que estava indo a conversa. Duas coisas chamaram sua atenção, uma fora Perceval, que ao olhar a confusão se formando, foi até ela com espada em punhos, pronto para entrar no meio de toda aquela confusão.
E a outra, foi o rosto de Lancelot: vazio, sem qualquer expressão, totalmente apático. Foram poucas as vezes que o vira daquele jeito… Quase nenhuma, para dizer a verdade!
-Abaixe isto Perceval! O que pensa que vai fazer?
-Se acalme, Sayu, só iria acalmar os ânimos em auxílio de Lancelot. Afinal, tem algo de errado!
- Não me chame assim! – Diz Sayuki com as bochechas coradas. – E não ouse se intrometer, ou ele vai ficar enfurecido! Afinal, quando ele fala, somente a rainha tem permissão de interromper e você sabe bem disso!
- Ok, ok. – Bufou o cavaleiro desapontado enquanto guardava sua espada e se afastava.
Novamente a atenção da Fada estava em Lancelot. Olhando a situação, a ideia de Perceval se tornava uma opção. Até o momento em que um forte brilho roxo-escuro surgiu em meio ao olho trespassado pela cicatriz do Samurai. Nenhum dos soldados soube dizer o motivo, mas embora não parassem de murmurar e reclamar, todos sentiram um arrepio percorrendo-lhes a espinha. Era como se, diante deles, não estivesse Lancelot, um cavaleiro honrado e reconhecido por toda Camelot, mas sim… Um Demônio em forma de ser vivo.
De repente, sem qualquer tipo de explicação, todos os soldados presentes em meio àquele alvoroço sentiram-se com as pernas bambas, como se estivessem prestes a perder o equilíbrio e cair no chão. Até mesmo Perceval e Sayuki pareciam ter sido afetados. No rosto de Lancelot, era possível notar o mais puro dos ódios.
Os soldados levaram um grande susto e permaneceram em silêncio.
- Não confiar em mim, um homem sem passado, que veio de fora do reino e tem autoridade sobre vocês, é aceitável e sinceramente, não me importo! – A voz do cavaleiro estava ríspida e amarga, seu tom era realmente ameaçador. Seu corpo elevou-se sobre os homens e mulheres enquanto continuava – Agora, duvidarem sobre a nossa rainha? Quem de vocês viu a rainha fugir de um combate? Quem de vocês teve coragem de estar ao lado dela ao enfrentar Hellkite, o dragão vermelho? Vocês viram ela hesitar contra Cath Palug? Ou se render ao duelo com o Cavaleiro Negro?
O silêncio tomou conta do recinto, nem mesmo o ranger de armadura era percebido.
Sayuki sentia o desconforto do peito sumir a cada palavra de Lancelot, ela sabia que sua angústia não era pela ameaça dos líderes do exército dele, mas sim pela viagem que eles enfrentariam enquanto ela ficaria no reino sozinha.
Sua consciência retornou de seus longos pensamentos quando, voltando ao chão, Sir Lancelot prosseguiu com o discurso.
- Cada homem e mulher que está aqui tem patente e autoridade menor somente de vossa rainha e dos membros da Távola Redonda, correto? – Todos afirmaram juntos em concordância. – Quem de vocês já me viu agir assim?! Vamos, respondam! Quando foi a última vez em que me viram irritado como um Demônio?!– Eles olharam entre si, somente lembrando de participação em missões que Lancelot, não importando o desafio, sempre estava de rosto nulo. De certa forma, um tanto quanto melancólico. – Pois, então… Meus parabéns por terem me deixado assim com sua desconfiança e prepotência! Aceito entrar em combate com qualquer um de vocês...– Rapidamente o braço de Perceval estava no ar em agitação. Sayuki jurava que viu Lancelot revirar os olhos e bufar antes de o responder. – Você não, Perceval! De qualquer um que desconfie da rainha! – Mais uma vez o loiro se afasta aborrecido, uma luta com Sir Lancelot muito lhe interessava.
- Eu também... Nunca te vi agir desse jeito, e nenhum membro da Távola. Mas acredito que brigar não seria o que a rainha deseja. – Sayuki agiu pelo instinto, afinal parecia que tudo estava se encaminhando corretamente, até Lance desafiar todos em uma batalha.
-Nada melhor que a princesa das fadas para entender o coração de uma rainha! Não é mesmo Sayuki? – Uma voz falou por detrás dela, ela virou e viu Arthuria em pé e sorrindo.
Sayuki não entendia mais o que acontecia ali. Seu coração palpitava e seus olhos pareciam duas nascentes de grandes rios de tanta água que brotavam.
Ao verem a rainha, todos os cavaleiros curvaram-se. Perceval seguiu Lancelot até ao lado de Arthuria.
Nesse momento, a rainha tinha Sayuki dentro de seus braços e assim que a fada voltou ao seu estado normal, ela dirigiu suas palavras aos seus nobres cavaleiros.
-Eu, Arthuria Pendragon, Rainha de Camelot, estarei indo em viagem para uma missão! Sei que mesmo depois das palavras de Sir Lancelot, muitos de vocês ainda não estão felizes com essa decisão! – O franzino de olhos semi-cerrados bufou. – Peço para confiarem em mim, antes de rainha ou de guerreira, sou filha dessa terra. Meu retorno será breve, então protejam Camelot com seus espíritos e corações, como essa fada e todos os membros da Távola Redonda prometeram fazer. Eu deixo o reino a vocês, meus honrados cavaleiros. – Gritos e aplausos em nome da rainha e da távola ecoaram pelo céu.
Cerca de três horas mais tarde, Merlin aproximou-se de Lancelot, os magos ficaram cara a cara um do outro, o clima parecia pesado e desconfortável, todos que se encontravam no salão da Távola Redonda seguravam a respiração. A situação persistiu por mais alguns instantes, até que Lancelot fez seu movimento.
-Mago da Saligia! - Fala enquanto curva-se em reverência, o que chocou todos. – Só posso agradecer pela ajuda. Tenho uma dívida com você.
-Mago Samurai! – Cumprimentou, devolvendo a reverência, o que tornava ainda mais estranho e chocante (e aterrorizante para uma certa fada da água). – Sua dívida pode ser paga nessa viagem. Para não esquecer, parabéns pela postura com os cavaleiros.
Todos foram pegos de surpresa, somente o pior era provável nesse encontro que se mostrou algo satisfatório, até que enfim Sir Lancelot aceitou Merlin como seu companheiro... Mesmo que Merlin não se importasse com isso.
Dentro de algumas horas, seria a hora de sua partida para Lioness, onde Merlin, ou melhor, Krioni, ajudaria seus companheiros novamente.
Após topar com Lancelot, Krioni começou a falar de sua clássica maneira atropelada:
-Antes que me perguntem, não consigo teleportar-nos para o local que precisamos estar. Existem algumas camadas de barreira mágica impedindo isso, e não consigo desfazê-la a essa distância em tão pouco tempo, por isso iremos a cavalo. Espero que compreendam.
Todos assentem com a cabeça, e começam a pensar no tipo de coisas que estão acontecendo em Lioness. Krioni suspira e volta a falar:
-E essa provavelmente é a nossa última reunião, pois não pretendo voltar para Camelot após essa batalha acabar. Tenho certeza que se eu voltasse, bem... eu seria sequestrado e levado à força até Lioness. – O mago soltou um leve sorriso, enquanto alguns engasgaram de susto, e outros apenas suspiraram.
Um pequeno silêncio tomou conta, enquanto um turbilhão de pensamentos pairava sobre as mentes de todos. Memórias, dúvidas, alegrias, tristezas... Sayuki começou a soluçar baixinho, pois não gostava nada da ideia de ter seus preciosos companheiros deixando o reino. Quebrando o gelo, Arthuria se pronunciou:
-Essa reunião está encerrada. Podem voltar aos seus aposentos.
Lancelot sai para seus aposentos para meditar e se preparar para a batalha, e Perceval se prepara na área de treinamentos, como sempre se preparava.
Sayuki saiu chorando, e foi seguida por Catherine, que tentava a acalmar. Gawain, por sua vez, saiu para fazer uma ronda de perímetro, e esvaziar a cabeça. Apenas Arthuria e Krioni ficaram na sala.
-Você não reconsideraria essa decisão? – Perguntou a ruiva.
-Você estaria disposta a enfrentar ‘Os Mais Malvados Cavaleiros de Lioness’? Pois eu realmente não estava brincando sobre me sequestrarem.
Arthuria engoliu em seco, e pensava seriamente se era certo ajudar esse tipo de pessoa. Mas como Krioni não mudaria seus planos e confiava neles, não tinha outra escolha – além do mais, já havia prometido que iria. E ela não voltava atrás com sua palavra, seja por honra ou por ser cabeça-dura às vezes.
-Promete que vai nos visitar? – Perguntou escorada na janela, olhando o horizonte para esconder seu rosto vermelho. Por estar escorada na janela, Krioni não pôde perceber duas falhadas em sua voz antes da pergunta.
-É claro. – Respondeu com seu tom extremamente confiante. – E espero um enorme banquete, já que teremos alguns convidados.
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Arthuria se virou para Krioni, o encarou com uma confiança igual à do mago e respondeu:
-Com absoluta certeza, Merlin. – Ela fez sinais de aspas quando falou o nome falso do mago, que saiu rindo para sua torre, afinal, Krioni amava torres de magos e coisas clichês dos mesmos.
Já a grande Rainha de Camelot, se recompôs e saiu andando cheia de pompa, já distribuindo ordens para soldados e empregados do seu castelo.
Quando entrou em sua torre, Krioni olhou para cima e a viu completamente lotada com suas tralhas e artefatos mágicos extremamente voláteis, organizados de maneira alfabética em alguns lugares (como seus livros, pergaminhos e certos tesouros mágicos) e cor em outros (como diversas armaduras mágicas, pergaminhos escritos em letras diferentes das convencionais, etc). Um verdadeiro primor do TOC de um mago.
Ele suspirou ao pensar em deixar tudo aquilo para trás, mas se lembrou que poderia levar tudo. Seu rosto ficou tão vermelho quanto os cabelos de Arthuria, mas sabia que se quisesse levar aquelas coisas, teria que fazer desse jeito, embora odiasse fazer isso.
O Grande Mago de Camelot pegou um banquinho, uma pequena mala de mão, uma varinha mágica e pigarreou quando subiu no banquinho. A sua varinha começou a brilhar, e fez algo que ele não fazia (de maneira séria) há séculos.
Cantar.
Higitus figitus olhem todos para cá, pois nós iremos sair já!
E num passe de mágica, todos os objetos de sua torre viraram seus "rostos" para o mago
Practa vein, practa vul, entrem todos até sobrar nenhum!
Krioni balançava uma varinha mágica enquanto dançava e cantarolava fazendo "hm's".
Kilna nem, kilna nim, venham todos para mim!
Os objetos iam entrando dentro de uma mala, diminuindo de tamanho e se tornando miniaturas minúsculas de si mesmos.
Alacazam, fica ohn, gaht ahn, micra mom!
[i]Higitus figitus actus vigilus!
Sat kran, kran sat, fata gan und lat!
Vamos nos mudar de casa,
Mas cuidado porque ninguém tem asa!
A movimentação parou e um objeto alado "olhou" para Krioni, indignado.
-Ah não, não, desculpe, foi um ato falho. Bem, continuando...
Floct ploft bisca ban, yrra frim yrra fram!
Higitus figitus temos que correr, mas cuidado para não se perder!
Enquanto Krioni cantava e dançava com sua magia, os objetos todos, com exceção de cinco que rodavam ao seu redor, iam entrando na sua mala, inclusive armários e estantes lotadas de livros.
Estamos perto de acabar, mas cautela pra não se machucar!
E em mais uma sequência de "hm's", Krioni estava perto do fim.
Higitus figitus é hora de finalizar,
então com tudo aqui estou pronto pra zarpar!
E com uma pequena explosão de cores mágicas, Krioni acabou sua apresentação privada, com todos seus itens guardados, exceto seus presentes para seus amigos de longa data. Quando ele se virou para se dirigir a porta, sua espinha gelou e sentiu como se seu rosto pegasse fogo.
[/i]
-Eu não vi nada! – Arthuria encarava-o com seus olhos acastanhados completamente arregalados, ela provavelmente viu a performance inteira do mago. – Eu não vi nada! – Após repetir a frase que só confirmava o contrário, fechou a porta com um estouro.
O Mago do Orgulho fez uma rápida projeção astral para ir atrás dela, e a ouviu cantarolar Higitus Figitus por algum tempo, até topar com um de seus soldados.
A vontade que sentia nesse momento era de morrer e apagar sua existência da mente de todos que o conheceram, porém isso era impossível, até para ele.
Ele pegou sua malinha roxa com estrelas douradas e outra mala com os itens que não entraram na sua torre portátil e seguiu vagarosamente na direção dos estábulos. Aproveitava para ver cada centímetro do castelo que passou anos de sua vida, e a partir de agora, o veria raramente. As grandes paredes de tijolos de pedras com tapeçarias e pinturas, algumas encantadas por ele, contavam histórias das aventuras da Távola Redonda. Era com certeza um grande castelo mágico, que ajudara a construir.
Ao chegar nos estábulos, viu que todos estavam lá, e viu Arthuria dar um leve sorriso – como se fosse uma risadinha – para sua mala, após toda a cena que presenciou. Lancelot, que por mais que reconhecesse Krioni como companheiro, ainda não gostava de alguns “abusos” do mago.
-Você está atrasado, Merlin. Estávamos te esperando.
Krioni claramente revirou os olhos e respondeu Lancelot, começando a se irritar:
-Um mago nunca chega atrasado ou adiantado, Lancelot. Um mago chega na hora que ele tem que chegar.
Perceval riu dos dois enquanto acabava de selar o seu cavalo, e Catherine e Sayuki, que também estavam ali, caíram na gargalhada. Gawain tirou sua máscara para olhar com deboche para Lancelot, que se irritou e se embolou com sua cela, enquanto Krioni selava magicamente o seu cavalo.
-Última chance de decidir ficar, Merlin. – Falou Arthuria. Todos os outros o encararam, como se pedissem para ele. Krioni se sentiu balançado nesse instante, afinal, não é todo dia que se faz companheiros tão valiosos.
-Agradeço a oferta, mas não. Isso é algo que eu preciso fazer. Voltar a Lioness e lutar ao lado dos meus antigos companheiros que não consigo esquecer.
Todos suspiraram decepcionados, porém não surpresos, e aceitaram a decisão de Krioni. Já não havia mais nada que se pudesse fazer, além de aceitar. Antes de montar em seu cavalo, Lancelot entregou uma carta a Sayuki, e a instruiu a não abrir se não fosse necessário.
Depois de tudo resolvido e preparativos prontos, chegou a hora da partida.
Todos montaram em seus respectivos cavalos e partiram no meio da tarde, Sayuki conjurou sua magia fazendo uma árvore brotar e subiu o mais alto que pode junto de Gawain e Catherine, e lá no topo assistiu sua rainha, seu companheiro, o grande Merlin e Sir Lancelot serem engolidos pela mata densa. Somente sobrando em suas mãos, a carta que Lancelot lhe dera antes de partir, pedindo para que abrisse somente quando – e se – fosse necessário.
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Perceval desfilava elegante em seu cavalo ao redor de todos, mantendo-se alerta e calmo, nem parecia o mesmo que foi salvo por Merlin.
Lance não selava cavalos algum ou ajeitava sua bagagem. Com a Rainha em seus aposentos, ela via seu comandante dando ordens e organizado as tropas em sua ausência.
- Escutem todos! Nossa rainha terá que fazer uma viagem de imediato. Não há razão para preocupação! Irão com ela dois membros da Távola e ... – A voz dele falhou, como se algo ruim de engolir estivesse a incomodar sua garganta, e continuou. – O grande e habilidoso mago, Merlin, também irá.
Os soldados cruzavam olhares em desconfiança, eles acabaram de ver um monstro dar trabalho para quase todos os membros da Távola Redonda, por que eles se separariam logo agora? E se outro monstro de mesma força aparecesse nesse meio tempo?
O alvoroço aumentava, soldados começaram a gritar em reprovação e alguns insinuavam que a rainha estaria fugindo de algo maior. Os homens e mulheres queriam respostas, começando uma investida de questionamentos e uma grande pressão sobre Lancelot.
Sayuki não gostou do rumo que estava indo a conversa. Duas coisas chamaram sua atenção, uma fora Perceval, que ao olhar a confusão se formando, foi até ela com espada em punhos, pronto para entrar no meio de toda aquela confusão.
E a outra, foi o rosto de Lancelot: vazio, sem qualquer expressão, totalmente apático. Foram poucas as vezes que o vira daquele jeito… Quase nenhuma, para dizer a verdade!
-Abaixe isto Perceval! O que pensa que vai fazer?
-Se acalme, Sayu, só iria acalmar os ânimos em auxílio de Lancelot. Afinal, tem algo de errado!
- Não me chame assim! – Diz Sayuki com as bochechas coradas. – E não ouse se intrometer, ou ele vai ficar enfurecido! Afinal, quando ele fala, somente a rainha tem permissão de interromper e você sabe bem disso!
- Ok, ok. – Bufou o cavaleiro desapontado enquanto guardava sua espada e se afastava.
Novamente a atenção da Fada estava em Lancelot. Olhando a situação, a ideia de Perceval se tornava uma opção. Até o momento em que um forte brilho roxo-escuro surgiu em meio ao olho trespassado pela cicatriz do Samurai. Nenhum dos soldados soube dizer o motivo, mas embora não parassem de murmurar e reclamar, todos sentiram um arrepio percorrendo-lhes a espinha. Era como se, diante deles, não estivesse Lancelot, um cavaleiro honrado e reconhecido por toda Camelot, mas sim… Um Demônio em forma de ser vivo.
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De repente, sem qualquer tipo de explicação, todos os soldados presentes em meio àquele alvoroço sentiram-se com as pernas bambas, como se estivessem prestes a perder o equilíbrio e cair no chão. Até mesmo Perceval e Sayuki pareciam ter sido afetados. No rosto de Lancelot, era possível notar o mais puro dos ódios.
Os soldados levaram um grande susto e permaneceram em silêncio.
- Não confiar em mim, um homem sem passado, que veio de fora do reino e tem autoridade sobre vocês, é aceitável e sinceramente, não me importo! – A voz do cavaleiro estava ríspida e amarga, seu tom era realmente ameaçador. Seu corpo elevou-se sobre os homens e mulheres enquanto continuava – Agora, duvidarem sobre a nossa rainha? Quem de vocês viu a rainha fugir de um combate? Quem de vocês teve coragem de estar ao lado dela ao enfrentar Hellkite, o dragão vermelho? Vocês viram ela hesitar contra Cath Palug? Ou se render ao duelo com o Cavaleiro Negro?
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O silêncio tomou conta do recinto, nem mesmo o ranger de armadura era percebido.
Sayuki sentia o desconforto do peito sumir a cada palavra de Lancelot, ela sabia que sua angústia não era pela ameaça dos líderes do exército dele, mas sim pela viagem que eles enfrentariam enquanto ela ficaria no reino sozinha.
Sua consciência retornou de seus longos pensamentos quando, voltando ao chão, Sir Lancelot prosseguiu com o discurso.
- Cada homem e mulher que está aqui tem patente e autoridade menor somente de vossa rainha e dos membros da Távola Redonda, correto? – Todos afirmaram juntos em concordância. – Quem de vocês já me viu agir assim?! Vamos, respondam! Quando foi a última vez em que me viram irritado como um Demônio?!– Eles olharam entre si, somente lembrando de participação em missões que Lancelot, não importando o desafio, sempre estava de rosto nulo. De certa forma, um tanto quanto melancólico. – Pois, então… Meus parabéns por terem me deixado assim com sua desconfiança e prepotência! Aceito entrar em combate com qualquer um de vocês...– Rapidamente o braço de Perceval estava no ar em agitação. Sayuki jurava que viu Lancelot revirar os olhos e bufar antes de o responder. – Você não, Perceval! De qualquer um que desconfie da rainha! – Mais uma vez o loiro se afasta aborrecido, uma luta com Sir Lancelot muito lhe interessava.
- Eu também... Nunca te vi agir desse jeito, e nenhum membro da Távola. Mas acredito que brigar não seria o que a rainha deseja. – Sayuki agiu pelo instinto, afinal parecia que tudo estava se encaminhando corretamente, até Lance desafiar todos em uma batalha.
-Nada melhor que a princesa das fadas para entender o coração de uma rainha! Não é mesmo Sayuki? – Uma voz falou por detrás dela, ela virou e viu Arthuria em pé e sorrindo.
Sayuki não entendia mais o que acontecia ali. Seu coração palpitava e seus olhos pareciam duas nascentes de grandes rios de tanta água que brotavam.
Ao verem a rainha, todos os cavaleiros curvaram-se. Perceval seguiu Lancelot até ao lado de Arthuria.
Nesse momento, a rainha tinha Sayuki dentro de seus braços e assim que a fada voltou ao seu estado normal, ela dirigiu suas palavras aos seus nobres cavaleiros.
-Eu, Arthuria Pendragon, Rainha de Camelot, estarei indo em viagem para uma missão! Sei que mesmo depois das palavras de Sir Lancelot, muitos de vocês ainda não estão felizes com essa decisão! – O franzino de olhos semi-cerrados bufou. – Peço para confiarem em mim, antes de rainha ou de guerreira, sou filha dessa terra. Meu retorno será breve, então protejam Camelot com seus espíritos e corações, como essa fada e todos os membros da Távola Redonda prometeram fazer. Eu deixo o reino a vocês, meus honrados cavaleiros. – Gritos e aplausos em nome da rainha e da távola ecoaram pelo céu.
Cerca de três horas mais tarde, Merlin aproximou-se de Lancelot, os magos ficaram cara a cara um do outro, o clima parecia pesado e desconfortável, todos que se encontravam no salão da Távola Redonda seguravam a respiração. A situação persistiu por mais alguns instantes, até que Lancelot fez seu movimento.
-Mago da Saligia! - Fala enquanto curva-se em reverência, o que chocou todos. – Só posso agradecer pela ajuda. Tenho uma dívida com você.
-Mago Samurai! – Cumprimentou, devolvendo a reverência, o que tornava ainda mais estranho e chocante (e aterrorizante para uma certa fada da água). – Sua dívida pode ser paga nessa viagem. Para não esquecer, parabéns pela postura com os cavaleiros.
Todos foram pegos de surpresa, somente o pior era provável nesse encontro que se mostrou algo satisfatório, até que enfim Sir Lancelot aceitou Merlin como seu companheiro... Mesmo que Merlin não se importasse com isso.
Dentro de algumas horas, seria a hora de sua partida para Lioness, onde Merlin, ou melhor, Krioni, ajudaria seus companheiros novamente.
Após topar com Lancelot, Krioni começou a falar de sua clássica maneira atropelada:
-Antes que me perguntem, não consigo teleportar-nos para o local que precisamos estar. Existem algumas camadas de barreira mágica impedindo isso, e não consigo desfazê-la a essa distância em tão pouco tempo, por isso iremos a cavalo. Espero que compreendam.
Todos assentem com a cabeça, e começam a pensar no tipo de coisas que estão acontecendo em Lioness. Krioni suspira e volta a falar:
-E essa provavelmente é a nossa última reunião, pois não pretendo voltar para Camelot após essa batalha acabar. Tenho certeza que se eu voltasse, bem... eu seria sequestrado e levado à força até Lioness. – O mago soltou um leve sorriso, enquanto alguns engasgaram de susto, e outros apenas suspiraram.
Um pequeno silêncio tomou conta, enquanto um turbilhão de pensamentos pairava sobre as mentes de todos. Memórias, dúvidas, alegrias, tristezas... Sayuki começou a soluçar baixinho, pois não gostava nada da ideia de ter seus preciosos companheiros deixando o reino. Quebrando o gelo, Arthuria se pronunciou:
-Essa reunião está encerrada. Podem voltar aos seus aposentos.
Lancelot sai para seus aposentos para meditar e se preparar para a batalha, e Perceval se prepara na área de treinamentos, como sempre se preparava.
Sayuki saiu chorando, e foi seguida por Catherine, que tentava a acalmar. Gawain, por sua vez, saiu para fazer uma ronda de perímetro, e esvaziar a cabeça. Apenas Arthuria e Krioni ficaram na sala.
-Você não reconsideraria essa decisão? – Perguntou a ruiva.
-Você estaria disposta a enfrentar ‘Os Mais Malvados Cavaleiros de Lioness’? Pois eu realmente não estava brincando sobre me sequestrarem.
Arthuria engoliu em seco, e pensava seriamente se era certo ajudar esse tipo de pessoa. Mas como Krioni não mudaria seus planos e confiava neles, não tinha outra escolha – além do mais, já havia prometido que iria. E ela não voltava atrás com sua palavra, seja por honra ou por ser cabeça-dura às vezes.
-Promete que vai nos visitar? – Perguntou escorada na janela, olhando o horizonte para esconder seu rosto vermelho. Por estar escorada na janela, Krioni não pôde perceber duas falhadas em sua voz antes da pergunta.
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-É claro. – Respondeu com seu tom extremamente confiante. – E espero um enorme banquete, já que teremos alguns convidados.
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Arthuria se virou para Krioni, o encarou com uma confiança igual à do mago e respondeu:
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-Com absoluta certeza, Merlin. – Ela fez sinais de aspas quando falou o nome falso do mago, que saiu rindo para sua torre, afinal, Krioni amava torres de magos e coisas clichês dos mesmos.
Já a grande Rainha de Camelot, se recompôs e saiu andando cheia de pompa, já distribuindo ordens para soldados e empregados do seu castelo.
Quando entrou em sua torre, Krioni olhou para cima e a viu completamente lotada com suas tralhas e artefatos mágicos extremamente voláteis, organizados de maneira alfabética em alguns lugares (como seus livros, pergaminhos e certos tesouros mágicos) e cor em outros (como diversas armaduras mágicas, pergaminhos escritos em letras diferentes das convencionais, etc). Um verdadeiro primor do TOC de um mago.
Ele suspirou ao pensar em deixar tudo aquilo para trás, mas se lembrou que poderia levar tudo. Seu rosto ficou tão vermelho quanto os cabelos de Arthuria, mas sabia que se quisesse levar aquelas coisas, teria que fazer desse jeito, embora odiasse fazer isso.
O Grande Mago de Camelot pegou um banquinho, uma pequena mala de mão, uma varinha mágica e pigarreou quando subiu no banquinho. A sua varinha começou a brilhar, e fez algo que ele não fazia (de maneira séria) há séculos.
Cantar.
Higitus figitus olhem todos para cá, pois nós iremos sair já!
E num passe de mágica, todos os objetos de sua torre viraram seus "rostos" para o mago
Practa vein, practa vul, entrem todos até sobrar nenhum!
Krioni balançava uma varinha mágica enquanto dançava e cantarolava fazendo "hm's".
Kilna nem, kilna nim, venham todos para mim!
Os objetos iam entrando dentro de uma mala, diminuindo de tamanho e se tornando miniaturas minúsculas de si mesmos.
Alacazam, fica ohn, gaht ahn, micra mom!
[i]Higitus figitus actus vigilus!
Sat kran, kran sat, fata gan und lat!
Vamos nos mudar de casa,
Mas cuidado porque ninguém tem asa!
A movimentação parou e um objeto alado "olhou" para Krioni, indignado.
-Ah não, não, desculpe, foi um ato falho. Bem, continuando...
Floct ploft bisca ban, yrra frim yrra fram!
Higitus figitus temos que correr, mas cuidado para não se perder!
Enquanto Krioni cantava e dançava com sua magia, os objetos todos, com exceção de cinco que rodavam ao seu redor, iam entrando na sua mala, inclusive armários e estantes lotadas de livros.
Estamos perto de acabar, mas cautela pra não se machucar!
E em mais uma sequência de "hm's", Krioni estava perto do fim.
Higitus figitus é hora de finalizar,
então com tudo aqui estou pronto pra zarpar!
E com uma pequena explosão de cores mágicas, Krioni acabou sua apresentação privada, com todos seus itens guardados, exceto seus presentes para seus amigos de longa data. Quando ele se virou para se dirigir a porta, sua espinha gelou e sentiu como se seu rosto pegasse fogo.
[/i]
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-Eu não vi nada! – Arthuria encarava-o com seus olhos acastanhados completamente arregalados, ela provavelmente viu a performance inteira do mago. – Eu não vi nada! – Após repetir a frase que só confirmava o contrário, fechou a porta com um estouro.
O Mago do Orgulho fez uma rápida projeção astral para ir atrás dela, e a ouviu cantarolar Higitus Figitus por algum tempo, até topar com um de seus soldados.
A vontade que sentia nesse momento era de morrer e apagar sua existência da mente de todos que o conheceram, porém isso era impossível, até para ele.
Ele pegou sua malinha roxa com estrelas douradas e outra mala com os itens que não entraram na sua torre portátil e seguiu vagarosamente na direção dos estábulos. Aproveitava para ver cada centímetro do castelo que passou anos de sua vida, e a partir de agora, o veria raramente. As grandes paredes de tijolos de pedras com tapeçarias e pinturas, algumas encantadas por ele, contavam histórias das aventuras da Távola Redonda. Era com certeza um grande castelo mágico, que ajudara a construir.
Ao chegar nos estábulos, viu que todos estavam lá, e viu Arthuria dar um leve sorriso – como se fosse uma risadinha – para sua mala, após toda a cena que presenciou. Lancelot, que por mais que reconhecesse Krioni como companheiro, ainda não gostava de alguns “abusos” do mago.
-Você está atrasado, Merlin. Estávamos te esperando.
Krioni claramente revirou os olhos e respondeu Lancelot, começando a se irritar:
-Um mago nunca chega atrasado ou adiantado, Lancelot. Um mago chega na hora que ele tem que chegar.
Perceval riu dos dois enquanto acabava de selar o seu cavalo, e Catherine e Sayuki, que também estavam ali, caíram na gargalhada. Gawain tirou sua máscara para olhar com deboche para Lancelot, que se irritou e se embolou com sua cela, enquanto Krioni selava magicamente o seu cavalo.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
-Última chance de decidir ficar, Merlin. – Falou Arthuria. Todos os outros o encararam, como se pedissem para ele. Krioni se sentiu balançado nesse instante, afinal, não é todo dia que se faz companheiros tão valiosos.
-Agradeço a oferta, mas não. Isso é algo que eu preciso fazer. Voltar a Lioness e lutar ao lado dos meus antigos companheiros que não consigo esquecer.
Todos suspiraram decepcionados, porém não surpresos, e aceitaram a decisão de Krioni. Já não havia mais nada que se pudesse fazer, além de aceitar. Antes de montar em seu cavalo, Lancelot entregou uma carta a Sayuki, e a instruiu a não abrir se não fosse necessário.
Depois de tudo resolvido e preparativos prontos, chegou a hora da partida.
Todos montaram em seus respectivos cavalos e partiram no meio da tarde, Sayuki conjurou sua magia fazendo uma árvore brotar e subiu o mais alto que pode junto de Gawain e Catherine, e lá no topo assistiu sua rainha, seu companheiro, o grande Merlin e Sir Lancelot serem engolidos pela mata densa. Somente sobrando em suas mãos, a carta que Lancelot lhe dera antes de partir, pedindo para que abrisse somente quando – e se – fosse necessário.
- Gawain
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Data de inscrição : 06/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:15 pm
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Gawain cruzava as estradas do próspero e promissor reino de Camelot como um relâmpago. Sua velocidade estava afetada pelos ferimentos do intenso combate que teve, fora sua costela quebrada que o impedia de respirar propriamente.
Droga! Preciso chegar logo a capital! Todos precisam saber do que se aproxima!
Ele corria usando sua magia para acelerar seus passos. A dor que sentia nas suas pernas era suprimida pelo desejo de chegar rapidamente na capital de seu reino. Já vira antes o lugar que devia proteger ser destruído, e não tinha a intenção de permitir isso novamente.
Quando chega nos portões do castelo, os guardas se aproximam rapidamente do homem que desaba no chão, murmurando apenas palavras de uma língua que por eles era desconhecida.
No momento que acorda, está com Sayuki e Catherine em sua frente, preocupadas com seu estado.
-Ei, Gawain, você está bem?
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Ele olha para o rosto preocupado da fada, e a responde com temor em sua fala
-Por enquanto estamos bem... porém algo estranho está acontecendo. Por muito tempo morei em Grisgandor, então sei o que há acima da ilha da Britânia... E por algum motivo que ainda desconheço, navios bárbaros estão ao nosso sul. E vi algo que não via a mais de 20 anos... um Nifljotnun
-Nifljotnun? O que é isso?
-Uma espécie de Jotun. Gigantes. Diferente dos que temos aqui. Maiores. Mais fortes. E esse é um gigante de gelo. Sempre eramos instruídos a forçar sua passagem em Grisgandor da maneira mais rápida o possível, antes que algo ou alguém os irritasse ou os interessasse.
-Mas não poderíamos tentar dialogar com eles agora, certo? Você estudou sobre eles, deve saber como derrotá-los.
-Saber é uma coisa, conseguir é outra. Os jeitos mais fáceis são destruindo suas cabeças, seja cortando, esmagando, incenerando ou qualquer coisa do gênero. Conseguir atravessar seus peitos precisaria de muito poder, coisa que não temos, pelo que vejo.
-Daremos um jeito. Sempre demos. - Declara Catherine, com confiança na voz.
No mesmo passo, Sayuki sai da sala dizendo que irá avisar aos soldados, e Catherine ajuda Gawain a ir até seu cômodo, para que possa se recuperar. Memórias de Grisgandor vem a sua mente, e ele se pergunta o que aqueles quatro fariam numa situação como essa. Enquanto pensa, o sono começa a atingí-lo e, devido aos ferimentos, acaba dormindo.
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- Sayuki
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Data de inscrição : 06/11/2021
Re: REINO DE CAMELOT
Ter Nov 09, 2021 4:20 pm
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A madrugada estava em silêncio e sayuki sentava próxima ao fogo observando a expressão preocupada de Gawain enquanto dormia. Ele já estava totalmente recuperado de qualquer dano físico, mas para poder dormir, a fada lhe deu um de seus calmantes refinado ao máximo. Mesmo assim não parecia ter resolvido, pois ele logo despertou aos pulos e assustado.
- Se acalme Gawain, o amanhecer está logo aí, se você continuar nesse estado de nervos. Nossa missão em proteger o reino, não será bem sucedida.
- Eu que pergunto. como você pode estar tão bem Sayuki? Você ficou como porta voz da rainha. Sua decisão foi que somente nós três enfrentaremos todos esses homens, sem contar aquele mostro terrível.
- Eu estou longe de estar calma Gawain… Ela interrompeu ele. Só não podia deixar com que aqueles homens sofram tudo de novo, por isso temos que conseguir, nós três temos que dar um "jeitinho".
Ela flutuou sobre o homem que mais uma vez se tornava inquieto. Abriu o alforge de seu cavalo e de lá tirou um envelope pouco amassado, nota-se que foi guardado com muito carinho e cuidado. Somente o selo de cera, com a marca de Lancelot estava lascado em alguns lugares. Resultado da curiosidade de Sayuki em ler o que seu companheiro e líder havia escrito, porém sempre desistia ao lembrar que deveria ser lida na presença de Gawain e Catharine.
- Eu já ia me esquecendo.- Ela vôo até onde Catharine estava de guarda, chamando a para perto da fogueira. - Lance ..hu-hu. Digo, Lorde Lancelot, me entregou esse envelope, me ordenando abrir assim que você voltasse, Gawain.
- Aposto que não foi assim que aquele mascarado arrogante me chamou. Gawain estava vermelho ao ouvir o nome de Lancelot, definitivamente eles não se davam.- Deve ter me insultado ou então ter feito pouco caso de mim! Não foi Sayuki?
- E o que tem aí dentro Sayuki? Logo Catharine interrompe as reclamações de Gawain, salvando a fada do homem incomodado.
Pelo menos ele tinha tirado o tal Jotun da cabeça.
- Não sei dizer Cathe, iremos abrir juntos. responde a fada abrindo o tão esperado selo.
Para fazer Gawain ficar ainda mais irritado. Lancelot havia preparado mais uma apresentação exagerada.
Uma forte luz foi emitida do envelope, de dentro dele voaram quatro objetos que foram de encontro ao céus, seguidos por ventos fazendo desenhos dos três cavaleiro com magia, zombando de Gawain e sua máscara logo abaixo de seu desenho.
- "Usar máscara de enfeite, combina com você"? Hora esse prepotente mascarado, como ousa?
Como esperado, o cavaleiro lançou um poderoso ataque contra os desenhos.
As faíscas de seus trovões os contornaram e deixando as figuras ainda mais bonitas.
Logo quatro folhas de um papel fino começaram a descer dos desenho. Parando assim em frente dos cavaleiros, duas na frente de Sayuki, uma na frente de Catharine e outra na frente de Gawain.
Em uma das folhas que pararam flutuantes na frente da fada, uma tinha algumas escritas e na outra um desenho.
- Essa aqui tem algo escrito. Falou ela enquanto pegava.
- Então leia logo.
- Sayu, sei que talvez não tenha esperado o mascarado de Gawain chegar para abrir essa carta, que vai ser uma pena, pois ele perderia o espetáculo e vc não terá um belo show de luzes. Hahaha
Mas isso não é um presente para diversão. Quero lhes deixar alguns equipamentos auxiliares, para melhorar nas lutas de vocês. Espero que não seja necessário usá-las antes de eu, Perceval e a rainha voltemos para o reino.
Porém se for o caso, façam ótimo proveito.
É simples, cada contrato possuíam um ítem relevante para vocês, transmitam poderem sobre o desenho e estará feito.
Todos seguiram as instruções ditas na carta. Com os dedos transmitindo eletricidade, Gawain contornou o desenho do raio na folha a sua frente, um filete de luz se abriu enquanto o papel desaparecia e um par de luvas de metal negro surgiu nas mãos do Cavaleiro.
Escute Gawain, eles te ajudaram no manuseio de sua arma, aceitas por favor. - A voz de Lancelot foi transmitida somente na mente de Gawain, que não retrucou somente acenou em concordância.
Catherine congelou seu papel e da mesma forma que aconteceu com Gawain. O papel brilhou sumindo e deixando em seu rosto uma viseira espelhada. Nela surgiu algumas frases a estruindo como funcionária.
- "De o nome que prefira para esse equipamento, basicamente ele te ajudará a aceitar alvos em movimentos, lhe dando uma melhor precisão com suas flechas.
Com Sayuki algo foi diferente, o papel não desapareceu, ele começou a derreter de forma surreal. Um animal com um corpo de água começou e se materializar e tomar uma forma física, logo um enorme urso dourado estava ao lado de Sayuki. Ele apoiou sua cabeça sobre a mão da fada, como um filhote de cachorro pede carinho. Junto dele, cinco anéis infileirados surgiram na cabeça do urso.
As descrições dos presentes de Sayuki estavam na carta. Porém quando ela foi ler, os três sentiram um enorme tremor. Olhando para o horizonte, eles avistaram Jotun se aproximar. Ela teria que deixar as instruções para depois. Colocou todos os anéis em seus dedos e guardando a carta, ela se preparou para a batalha que se antecipou.
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