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Capital do Reino

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Sex Nov 05, 2021 12:55 am




Capital do Reino Latest?cb=20150714102304

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Esta é a capital do Reino de Lioness. O Palácio se encontra nessa cidade. É o ponto mais bem protegido, bem como mais rico.
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Mestre
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Seg Nov 08, 2021 8:02 pm
Capital do Reino Mestre10

A hora do confronto final se aproximava, virtudes e pecados finalmente iriam se encontrar e travar a batalha mais sangrenta que Lioness já havia presenciado. Contudo, a Saligia estava em desvantagem sem o seu líder e um dos membros que ainda não havia se juntado a eles, além de lutarem para salvar seu reino.

O Delito se instalou há alguns quilômetros da capital para não levantar maiores suspeitas, e a Saligia se preparava para o confronto, assim como as virtudes, que já haviam sentido o poder que pairava sobre a cidade agora. Eles estavam preparados como nunca antes, estava na hora de botar um fim em tudo aquilo, seja esse fim para o bem ou para a completa destruição de Lioness.

Ryon ficou no bar, para não correr riscos na capital. Ele desejou sorte aos seus companheiros, e eles partiram, em silêncio, para a Capital de Lioness, com um único objetivo em mente: salvar todos.

Contudo nada se sabia ainda acerca do Rei Gallien Lioness, sua localização ainda era um mistério, dessa maneira mais importante do que iniciar um confronto era encontrá-lo assim como seus companheiros Nier e Camille.
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Asura
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Seg Nov 08, 2021 8:06 pm
Capital do Reino Asura13

Na muralha oeste da capital, alguns cavaleiros sagrados de baixo rank se reuniam, dentre eles um de cabelos roxos curtos na altura do ombro, usando uma máscara de couro.

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-Ora, ora, ora, o que temos aqui? – Falou o cavaleiro sagrado Pandim, o vice capitão encarregado de cuidar do portão. Seus subordinados tinham capturado um ladrão que tinha roubado comida de uma padaria, junto da sua família, composta pela esposa e dois jovens garotos. Todos eles vestiam trapos. – Fiquei sabendo que você roubou alguns pedaços de pão e um pouco de leite. Seja pequeno ou grande, um crime sempre é um crime. E um ladrão sempre será tratado como um ladrão deve!

-Mil perdões, senhor cavaleiro sagrado! Minha família não come há três dias, não temos dinheiro para gastar, meus filhos estão com fome! O rei que conheço nunca deixaria seu povo morrer de fome!

Pandim pegou um bastão e acertou violentamente a cabeça do pai, fazendo sangue sair da sua cabeça, deixando-o grogue. Sua esposa gritou de terror, enquanto os filhos gritavam e choravam de medo ao verem o pai ser atacado daquela maneira.

-Será que vocês idiotas podem perceber a verdade? Não precisamos mais de um rei decrépito e fraco como aquele para governar! Desde que a Psychomachia assumiu o poder, nosso país tem sido temido por reinos rivais, e poucos têm a audácia de nos desafiarem! Aqueles que vão contra nós, estão contra a justiça e a ordem! E você, meu caro amigo, está perturbando a ordem. Se quer alimentar sua família, corte um de seus braços para eles comerem! – Seus homens pegaram o pai pelos braços, arrastando-o depois que Pandim deu uma ordem com a mão – Levem esse traste para a prisão, e depois que ele acordar, deem cinquenta chibatadas por cada pão que ele roubou. Quanto a família, levem os dois moleques para os campos de treinamento, assim, eles serão disciplinados, diferente de seu pai patético. Quem sabe eles não viram capitães que nem eu e se tornem heróis de nosso país? Ah, como sou generoso! – Ele soltou uma risada que ecoou por todo o subúrbio perto da muralha, bem como muralha a dentro, até que um homem desceu correndo e o chamou sua atenção.

-Senhor Pandim, suba, estamos avistando alguma coisa chegando a poucos quilômetros de distância!

Pandim subiu as muralhas, e quando focou sua visão no que estava vindo em sua direção, ele avistou uma enorme arraia de sangue. Ela carregava cinco pessoas encapuzadas.

-Mas o que é aquilo? Uma arraia vermelha? Mas julgando pela velocidade que ela está vindo e as pessoas em cima dela, com certeza é um inimigo. Esquadrão de cavaleiros de duas e três estrelas, se posicionem! – Vários cavaleiros se posicionaram ao redor dos muros da cidade, e se prepararam para atacar com magia.

Com um sorriso repleto de maldade, Pandim bradou sua ordem com sua voz esganiçada:

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-Fogo!

Os cavaleiros atiraram suas magias contra os inimigos, bolas de fogo, lâminas de vento, bolhas de águas, galhos de planta, em cima da arraia, mas nenhuma das suas magias acertaram ela. Uma enorme barreira mágica, que a cercava, protegia a arraia e os encapuzados acima dos ataques mágicos como se fossem nada.

Pandim passou a suar frio. Seus olhos arregalaram e suas pupilas diminuíram. Vários Cavaleiros Sagrados não conseguiram fazer nada contra um simples inimigo? Ou será que esse “simples inimigo” não era tão simples assim? Algo estava errado com aquilo.

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-O que!?

Um dos encapuzados apontou suas flechas em direção aos cavaleiros dos portões, e lançou várias flechas de luz, que acertou a maior parte dos cavaleiros, derrotando-os.

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-O que!? – Gritou com todo o ar de seus pulmões.

Ao ver o ataque, Pandim pulou de cima dos muros, antes que fosse acertado por uma das flechas. Ele ficou assustado ao ver seus homens serem derrotados tão facilmente. Seus cavaleiros não eram tão fracos para serem derrotados dessa maneira. Ele não acreditava no que aconteceu.

-Que confusão é essa?

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Um homem enorme, de cerca de dois metros e vinte de altura, apareceu no lugar. Seus braços eram tão grandes quanto toras de madeira, de fato ele parecia até mesmo um urso. Sua cabeça era completamente careca, exceto por uma mecha loira que se recusava a sair dali. E claro, ele possuía um grande e grosso bigode, igualmente loiro, encaixando perfeitamente em seu rosto quadrado.

-Capitão Strongbody! – Gritou Pandim. – Que bom que você chegou! Um grupo de terroristas estão nos atacando! Eles derrotaram todos os cavaleiros que estavam defendendo o portão, todos foram derrotados, exceto eu!

-Nisso que dá deixar o treinamento de lado depois que se obtém poderes mágicos. – Suspirou. – Se não polirem suas habilidades, é claro que ficarão mais fracos. Mas enquanto eu, Capitão Strongbody, estiver aqui, nenhum malfeitor irá passar! – Gritou a plenos pulmões, dando ânimo aos outros que ainda estavam conscientes.

Strongbody usou sua magia de ferro para fortalecer a resistência dos muros, assim, nenhum inimigo conseguiria invadir a cidade tão facilmente. Mesmo os cavaleiros mais fortes são incapazes de destruir seus muros de ferro. – Pensou.

-Pandim, vá avisar os outros cavaleiros para atacarem os inimigos lá do outro lado do portão. Enquanto eu estiver aqui, não deixarei ninguém passa–

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Suas palavras foram subitamente interrompidas por um forte estrondo quase ensurdecedor. Um barulho de pedra e metal se quebrando. Os muros que deveriam resistir aos invasores, foram completamente destruídos, tudo graças ao ataque de um homem enorme que carregava uma espada tão grande quanto ele e uma mulher gigante, que carregava um enorme martelo. O impacto foi tão forte que fez Strongbody voar para longe do ponto de vista do Pandim. E quanto ele se levantou, se horrorizou com a visão à sua frente: a Saligia, os criminosos lendários dos cartazes chegaram, invadindo a capital. Mais precisamente, cinco deles. A arqueira que nunca esqueceria, Skanfy Lunae deu um passo à frente e pronunciou para todos os Cavaleiros Sagrados ali, se esforçando para usar o idioma comum.

-Nós somos a Saligia, e viemos resgatar os nossos companheiros!

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Pandim congelou. Não conseguia raciocinar com o que estava acontecendo. Tantos anos após a dissolução da ordem, e eles estavam na sua frente! Desde a época da Saligia como Cavaleiros Sagrados de Lioness, ele não gostava deles, e eles sabiam disso. Ele desprezava o fato de eles serem – ou tentarem ser – legais com as pessoas do Reino, mesmo sendo criminosos, afinal todos os criminosos eram igualmente podres. O sentimento era mútuo, pois Pandim sempre foi alguém ruim para com os pobres e criminosos, coisas que eles desaprovavam. Porém, por estarem do mesmo lado, não fariam nada com ele. Quando se recompôs, ele gritou, trazendo todos os outros para a realidade junto com ele.

-A Saligia está invadindo a capital!

Pandim tentou fugir, ele correu para a cidade e se escondeu dentro de uma casa do subúrbio, afastando uma família que ali morava, só para encontrar uma figura encapuzada com cabelos brancos a sua frente.

-Olá, Pandim, há quanto tempo! Eu gostaria de conversar com você sobre algumas coisas, e meus punhos também.

Depois de remodelar a face de Pandim com suas mãos, Asura correu até a direção que lhe foi dada sobre onde Nier e Camille poderiam estar presos.
Capital do Reino Asura13
Skanfy
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Seg Nov 08, 2021 8:12 pm
Capital do Reino Skanfy16

Skanfy, junto de seus companheiros, observou a capital que continuava com suas proteções extremamente "úteis".

Ouais, quem sabe um dia ils apprendront que apenas a maior parte dos criminosos é impedida por essas barreiras, mas nós não somos a maior parte dos criminosos há algum tempo, j'espère qu'ils não demore para que eles comprendre! Vejamos, je pense que c'est à ce moment-là que le combat commence, mais...

Por motivos óbvios não queria lutar, então a fada pegou seu arco e começou a atirar suas flechas seguindo na mesma direção onde Asura e seus outros companheiros deveriam ir.

Envahir la capitale continua facile, mas isso torna tudo tão entediante, apparemment notre seul défi vai ser caminhar até lá... Oh non, attends, je n'utilise as pernas para coisas desgastantes assim, no máximo para correr até minha cama!

Após passarem pelo portão, ela saiu voando pelo caminho que sentia alguma presença mágica, e aquilo era melhor que nada. Não sabia onde as pessoas que devia resgatar estavam, mas estavam em algum lugar.
Capital do Reino Skanfy16
Mestre
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Seg Nov 08, 2021 8:14 pm
Capital do Reino Mestre10

Instantes após a chegada da Saligia na capital de Lioness, o esquadrão de Cavaleiros Sagrados comandados por Volk chega. Quando chegam na cidade, eles percebem que o portão estava destruído, e que alguma coisa havia invadido a cidade. Eles param na porta e encontram Strongbody, que estava completamente assustado após cair de volta ali.

-O que houve? Você está bem? – Perguntou Vatten, se aproximando dele. Ele não conseguia formular frases, apenas olhar atônito, e murmurou para Vatten, que se aproximou dele, apenas uma palavra.

-Saligia...

Vatten gelou. Gotas de um suor frio começaram a escorrer em sua testa, ele se virou para seus companheiros e o recém chegado. Afinal, se os Pecados eram bons, não deveriam agir com tamanha violência, não?

-Estamos com problemas. E dos grandes. A Saligia está aqui. E podemos ser considerados inimigos por eles.

-Tecnicamente somos inimigos deles. – Respondeu Agnite. – Isso vai ser bem complicado...

Nesse instante, Volk se lembrou do imenso poder dos membros da Saligia, tendo visto dois deles lutarem enquanto era o capitão da guarda de Rodório. Uma cidade completamente em chamas, sendo congelada com o simples encostar de mãos de um dos pecados, e a confiança extrema deles em que tudo ficaria bem.

Também se recordou de que eles não pareciam ruins, e que apenas estavam planejando fazer algo. Talvez fosse devaneio dele e de seus companheiros de que os pecados fossem bons, mas estavam se reunindo, e com certeza, planejavam fazer algo. Será que esse algo começou? Ou será que...

-Comandante Volk! Acorda! - Vênus gritou.

-Ah! Certo, certo... Então a Saligia está aqui. Creio que cobriremos uma área maior se nos separarmos. Se encontrarem com um, só lutem se estiverem com companheiros por perto, eles são muito mais poderosos do que nos lembramos das nossas infâncias ou das lendas. E Edward, como você não é um cavaleiro, vem comigo. Iremos para o castelo e falaremos com Mestre Zengate. Tenho algumas perguntas para ele.

Todos concordam e se repartem, procurando algum meio de impedir os Pecados. Por mais que estivessem com a sensação que os Pecados não eram inimigos, ainda assim deveriam proteger Lioness de qualquer ameaça, ou possibilidade da mesma.
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Gwyndolin
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Seg Nov 08, 2021 8:17 pm
Capital do Reino Gwyn13

No meio de toda confusão, graças à entrada silenciosa de Asura atrás de Pandim, Gwyndolin se encontrou sozinho. Os Pecados dividiram-se nas buscas por Nier e a jovem princesa, deixando o belo necromante para trás.

Ele não tinha tempo para ficar lamentando seu abandono, seu capitão havia sumido e ele temia o que poderia acontecer caso Nier perdesse o controle na Capital. Não sabia por onde procurar, então criou alguns mortos vivos para vasculhar uma área maior.

Gwyn não conseguia sentir a energia de seus companheiros, nem mesmo de quem chegou junto dele. Alguma magia estava bloqueando seus sentidos, sentia o corpo pesar, um leve desconforto em respirar e quando sua pele entrou em contato com uma neblina estranha, podia sentir fagulhas de magia tentando quebrar suas defesas.

Gwyndolin andou até chegar em uma praça da capital, sentia seu corpo relaxado e dormente da cabeça aos pés, ele sabia que eram os efeitos de ataques inimigos, porém se sentia tão bem que recusava acabar com aquilo. No instante que Gwyn estava no centro da praça, se viu cercado por 55 cavaleiros de Lioness, porém não conseguia manter a concentração, e seus mortos vivos já haviam sido desfeitos há tempos. Foi então que um dos cavaleiros se pôs à frente dos outros e começou a falar.

-Ora ora... – Disse ele pausadamente. – Se alguém tivesse me falado que capturar um dos pecados da Saligia era tão fácil, já teria feito isso antes. – Ele termina de falar com uma risada forçada e sarcástica.

Gwyndolin olhou para o cavaleiro alto e robusto e sentiu interesse no que ele falava, foi quando Gwyn dirigiu a palavra ao homem.

-Você parece esperto cavaleiro... Essa magia, o que é ela? – Falou o pecado com a voz trêmula. Ele estava com as costas levemente curvadas, joelhos meio dobrados e braços soltos, encolhido. Seus olhos passavam um sentimento de medo, estava assustado.

-Tenha mais respeito ao falar com o Capitão Jonk, marginal! – Esbravejou o homem, querendo impor autoridade na frente de seus homens. Vendo que Gwyn não retratou sua fala, ele então explica. – Por ser um dos Pecados e estando condenado a morrer, vou lhe contar algo melhor, depois de te matar, estarei indo para os calabouços de Lioness, aplicar essa técnica na mocinha que estava com vocês.

Jonk e seus soldados riram alto. E foi nesse momento que Gwyn arrumou sua postura, se colocando ereto em uma postura firme e fez todos ficarem em silêncio. Seus olhos agora passavam um olhar afiado e lotado de confiança.

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-Eu pensei em poupar vocês, mas agora que vi qual é a verdade de seus corações, posso agir sem nenhum remorso. – A aura assassina de Gwyndolin paralisou todos, e em um piscar de olhos, sombras das suas correntes já invocadas acertaram a maioria dos soldados deixando os mesmos inconscientes, o restante correu em desespero.

-T-T-Tenha piedade, eu sou somente um subordinado! – Implorava o capitão horrorizado.

-Por que não pensou nisso antes de insinuar aquelas maldades aos meus companheiros? – Enquanto falava, surgiram quatro lacaios de Gwyn que agarraram os membros do homem e começaram a puxar.

Perto dali estava Agnite, um dos cavaleiros que chegara de uma missão incomum, fazia uma avaliação de perímetro ao tentar encontrar civis em perigo. Até que ouviu gritos aterrorizantes, pessoas aos berros correram na sua direção, falando sobre os mortos controlados pelo demônio.

-Quem é você? O que pensa que está fazendo com capitão Jonk? –Rosnou ao ver os servos de Gwyn segurando Jonk e depois soltando o mesmo quando estava desmaiado e convulsionando, sem controle de seus dejetos. O estômago do cavaleiro se revirou com a cena nojenta.

Enquanto os lacaios de Gwyn limpavam seus corpos antes de entrarem no chão, ele virou para o cavaleiro. A pressão da energia que Gwyn emanava era tão grande que Agnite foi ao chão.

-Não ouse dormir antes de se apresentar. – Gwyn falou isso enquanto seus servos erguiam Agnite, fazendo com que ele ficasse de pé novamente.

Agnite não conseguia falar. Logo ele, o mais falante dos Cavaleiros Sagrados, estava sem palavras. A magia negra que emanava de Gwyndolin era superior a toda magia que já sentiu antes, principalmente comparada ao outro necromante que conheceu. Um fato que ele não sabia, é que a magia de Gwyndolin era a maior dentre todos os membros da Saligia, inclusive maior que a de Krioni.

Ao ver que não seria respondido, Gwyndolin suspirou e falou:

-Sou Gwyndolin, o Pecado da Luxúria. E quero que você me leve aos calabouços! Preciso salvar alguém que está lá, faria isso por mim... hm... – Gwyn olha nos olhos de Agnite gesticulando com a mão, na intenção de ouvir seu nome.

-É-É Agnite, senhor! – O jovem respondeu com dificuldade, desviando o olhar. – Ajudo com prazer.

-Ótimo Agnite! Gostei de você, então vamos. E não se preocupe com seus colegas, os que tiverem bom coração vão sobreviver. – Falou com um sorriso no rosto.
Capital do Reino Oo_rud11

-E os que não tiverem, senhor Gwyndolin? – Perguntou Agnite assustado, ainda em choque com o poder do Pecado.

-Vão sobreviver também, oras. O que você pensa que eu sou? – Falou o Pecado fazendo bico.

Gwyndolin nem parecia a pessoa cruel de antes, pensou Agnite. Estava gentil e alegre, por mais que ele estivesse amarrado, não se sentia totalmente ameaçado.

Eles seguiram em direção ao sul do castelo, conforme Agnite indicava o caminho. Ele esperava que realmente os Pecados fossem boas pessoas, e não os criminosos dos cartazes.
Capital do Reino Gwyn13
Takashi
Takashi
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Seg Nov 08, 2021 8:18 pm
Capital do Reino Takash10

Vênus seguiu as ordens de seu comandante, iria ajudar as pessoas, mas sabia que se encontrasse um membro da Saligia iria lutar bravamente, afinal o seu sonho sempre foi capturar os algum dos membros daquela Ordem e não ligaria de perder a vida fazendo tal coisa. Caminhava pela capital com sua espada ainda na bainha, não havia avistado nada em que fosse realmente preciso usar força, apenas estava orientando os moradores quando alguém chamou sua atenção, um homem de costas em pé ao lado de um muro, capa preta e uma espada de se prezar, logo o ligou com a Saligia, tentou se aproximar com todo cuidado e silêncio que podia ter e fazer, mas logo ouviu a voz de um capitão que conhecia, Jonk! Notou pela conversa que o mesmo estava debatendo com alguém da Saligia, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa viu o movimento rápido do homem de cabelos negros em sua frente, que logo agarrou seu pescoço a levantando.

Apenas alguns minutos atrás, Takashi caminhava tranquilamente pela cidade, fez um juramento que salvaria Nier e sabia que iria cumprir essa promessa, percebeu que não estava tão longe dos outros membros quando reconheceu a voz de Gwyn, ele conversava com alguém que logo se apresentou como Capitão Jonk, ficou atento a conversa, mesmo sabendo que esse capitão ameaçava Gwyn, decidiu não se envolver, sabia que o necromante era forte o suficiente sozinho. Estava quase seguindo seu caminho quando percebeu que havia alguém atrás de si, se virou com agilidade pegando essa pessoa pelo pescoço e a levantando, o que fez com facilidade. Observou a mulher de cabelos loiros e olhos verdes em sua frente, tendo duas peculiares sobrancelhas pequenas em formato de bolinha, apesar de estar vestida como uma paladina, sua altura e seu físico não era de se dar medo.

-O que está fazendo aqui, garotinha? – Takashi perguntou, ainda segurando o pescoço da mulher. Ele perguntou com a sobrancelha arqueada, Vênus cogitou usar sua habilidade Eraser naquele momento, mas esperou para ter certeza se seria forte o suficiente para derrotar quem quer que estivesse em sua frente.
Capital do Reino D578e410

-Garoti-nha? – Ela perguntou com um pouco de dificuldade para falar, analisando o físico do homem . – É melhor-me soltar!

Takashi ouviu a última parte com um tom mais ameaçador, mas sua concentração foi tirada quando escutou o tal Capitão Jonk falar algo que parecia ser sobre a princesa. Vênus logo percebeu que ele estava distraído com a conversa, mas ela também não estava tão longe disso, afinal não prestou muita atenção no que o homem em sua frente falou, apenas escutou a palavra ''princesa''. Escutava com atenção no que os dois homens mais à frente conversavam.

-Nier deve estar onde a princesa está... – Sussurrou olhando para a mulher em sua frente, apertando mais seu pescoço – Você vai me levar até os calabouços. – Ordenou com um olhar de autoridade, mas logo desfez ele ao ver o sorriso que se formava no rosto da mulher. Vênus o ouviu e logo voltou sua atenção a ele, sentindo a mão em seu pescoço apertar. Vênus cresceu ouvindo histórias sobre a Saligia e sempre soube que se um dia encontrasse um deles, conseguiria distinguir quem era e não foi diferente, o homem à sua frente só podia ser Takashi, o pecado da ganância.
Capital do Reino Kono_y10

Vênus abriu um sorriso, sabia que sentiria prazer no que estava por vir.

-Você deveria falar com as damas como um cavalheiro. – Ouviu ela responder e sentiu suas pequenas mãos pegar em seu braço direito, logo depois, seu corpo ficou mole e leve e ele apenas soltou o pescoço da mulher se ajoelhando em sua frente, ainda sendo segurado por ela, sem entender o que estava acontecendo.

Vênus conseguiu executar seu plano com sucesso, mas precisava ser rápida, nunca havia tirado a força física de alguém como Takashi, talvez nem conseguisse atingir os 10 segundos, e se conseguisse, duvidava que iria passar disso.

-A princesa que você está falando é Camille? – Ouviu ela perguntar rapidamente e apenas a observou com raiva – O que você pretende fazer com ela? – Ouviu a segunda pergunta e deu um sorriso leve.
Capital do Reino Thelef10

-Seus amigos querem matar ela, não muito diferente de mim. – Falou com algo que parecia ser pesar na voz, apesar de ela não ter certeza. – Mas ela é amada por uma das pessoas mais importantes para mim, se ele estiver com ela eu simplesmente vou ter que salvá-la – Respondeu irônico, sentindo sua força voltar pouco a pouco.

Vênus ouviu a resposta irônica com atenção, talvez ele ainda estivesse vulnerável o suficiente para que ela conseguisse o matar, mas sabia que salvar a princesa era uma prioridade maior e que Volk estava certo quando disse que eles não deveriam lutar sozinhos contra alguém da Saligia. Logo que Takashi deu sua resposta, observou que ela o soltou rapidamente e que suas forças estavam de volta.

-Eu vou te ajudar a resgatar a princesa, apenas isso. – Se levantava enquanto ouvia ela falar. Aparentemente, ela era extremamente cabeça dura e emburrada (como ele).

-Não preciso de sua aju– Takashi logo foi cortado pela voz alterada da mulher, que decidiu o cortar, afinal não estava com paciência para brigas desnecessárias.

-Não perguntei se precisa, apenas irei te ajudar! – Ouviu ela falar enquanto andava. Takashi a observou com certa dúvida no olhar, pensando se ela queria se matar tanto assim.
Capital do Reino Downlo13

-Onde está indo, garota? - Takashi perguntou dando alguns passos em sua direção. A cabeça dura dela estava o dando nos nervos, como várias coisas.

-Para os calabouços, e eu tenho nome! – Ouviu ela falar ficando frente a frente com ele. – Me chamo Vênus.
Capital do Reino Takash10
Vênus
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Seg Nov 08, 2021 8:20 pm
Capital do Reino Vzonus10

-Não perguntei seu nome. – Ela apenas se virou revirando os olhos.

-Vamos! Brutamontes! – Respondeu emburrada. Takashi apenas soltou um longo suspiro e decidiu acompanhar ela, afinal não sabia onde eram os calabouços. Ela, por sua vez, queria ver se os Pecados eram realmente malignos, e se fossem, mataria um por um. Por ironia do destino, ela conheceu justamente Takashi, considerado o maior criminoso entre os Pecados.

Vênus andava calmamente, afinal o poder que usou há pouco tempo a tinha esgotado por completo, mas não queria demonstrar isso. Enquanto andavam, ela segurava a espada ainda embainhada firmemente, mas parou quando viu o capitão Niora se aproximando, olhou para Takashi por um segundo quando ouviu a voz do capitão. O capitão era facilmente reconhecível pela sua pele pálida, cabelos negros longos e uma cicatriz na horizontal no meio de seu rosto.

-Vênus, não sabia que já tinha voltado – O mesmo falou observando da cabeça aos pés a mulher e logo depois, o homem ao seu lado. Pelo olhar dele, Vênus sabia o que iria vir a seguir.

-S-Sim! Voltamos faz poucos minutos, e vimos que a capital está uma bagunça. O que está acontecendo? – Se fez de desentendida. Se fosse derrotar um Pecado, queria que a glória fosse apenas sua.

-Acho que você sabe muito bem o que está acontecendo. – Suspirou. – Os Pecados estão invadindo, e você está com um bem ao seu lado. Não é mesmo, Takashi, o Pecado da Ganância?!

Takashi apenas cerrou seus olhos para ele. Supostamente esse homem era um Cavaleiro Sagrado desde sua época, se lembrava daquela cicatriz, mas em um aprendiz de Cavaleiro Sagrado. Quando notou isso, se sentiu um pouco triste por estar velho, mas bem... é a vida. Mesmo assim, era bem mais forte que ele.

Capital do Reino The_he10

Vênus engoliu em seco. Em um piscar de olhos, sentiu Niora puxar seu braço e só voltou a ver algo quando já estava caída, o capitão segurava um soco do pecado com uma barreira mágica formada por sua Deneir.
Capital do Reino Vzonus10
Lilian
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Seg Nov 08, 2021 8:21 pm
Capital do Reino Lilian14

Após entrarem na capital, Lilian se separou de seus companheiros. Havia tomado uma pílula de encolhimento para caminhar pelo reino sem chamar atenção. Mudava seu caminho toda vez que escutava a voz de algum membro da Saligia, mas parou quando viu um pequeno grupo de cavaleiros, ela ficou esperando o grupo se dispersar para capturar um e o interrogar sobre o paradeiro do capitão e da princesa. Quando um homem do grupo que tinha cabelos azuis estava indo na direção do beco em que ela estava, Lilian colocou o seu pé na frente dele para desequilibra-lo, quando o homem caiu, Lilian bateu o pé no chão e fez algumas tiras de terra prenderem o corpo do homem que estava no chão, mas ao perceber que o mesmo havia usado magia relacionada a água para transformar a terra em lama, ela foi obrigada a transformar a lama em pedra para ele não escapar.

-Me solta! – O homem de olhos amarelos gritou irado.
Capital do Reino Ce1b1710

-Não estou afim. – Respondeu Lilian, se aproximando do homem. – Sabe do paradeiro da princesa? – Perguntou ela, fazendo o homem a olhar com uma expressão confusa.

-Como que os cavaleiros sagrados iriam saber? – Ele perguntou, fazendo Lilian se irritar ainda mais e o seu sangue subir.

-Não minta pra mim! – Esbravejou, fazendo as pedras o apertarem ainda mais. – Vocês sequestraram a princesa e o Nier!

O homem urrou, aparentando sentir dor.

-Nunca faríamos mal... À princesa! – Falou com dificuldade devido ao poder da mulher. Como ele aparentava dizer a verdade, Lilian o soltou.

-Então você irá me ajudar a encontrá-la. – Disse enquanto o homem se levantava. Ela estava bem irritada com a situação, afinal seu reencontro com seus amigos foi parado pelas Virtudes.

-Ajudo, só para provar que não tocamos nela! – A moça abriu um sorriso. Aparentemente, ele não era má pessoa. – E eu tenho nome, eu me chamo Vatten.

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-Lilian! – Disse Lilian, com uma cara simpática, estendendo a mão para um cumprimento. – Mas é bom você estar dizendo a verdade, se não... – Disse a garota, agora mudando subitamente de expressão para uma séria.
Capital do Reino How_to10

-T-Tá... – Concordou Vatten, retribuindo o cumprimentou, um pouco assustado. Aquele nome e poder só significavam uma coisa: aquela era Lilian, o Pecado da Inveja. Porém, ele não entendia porque a gigante estava pequena, afinal, gigantes são... gigantes. Ele decidiu manter um olho aberto para ela, tanto para capturá-la quanto para matá-la se fosse necessário. Porém, ela não parecia ser tão má assim...

Vatten ainda sentia dor por ter sido preso em pedras e cogitou pedir para Lilian um tempo para se recuperar, mas deixou isso pra lá. O silêncio havia se instaurado no local, até Lilian quebrá-lo, perguntado:

-Então... Você ainda sente dor? – Perguntou Lilian, aparentemente percebendo o desconforto do rapaz. Querendo ou não, ela ainda se preocupava com as pessoas.
Capital do Reino Yoyoo_10

-Sim, eu queria parar para me recuperar um pouco. – Disse Vatten, como se estivesse pedindo permissão para a garota. Ela o fitou com olhos calorosos e respondeu:

-Ok, pode parar um pouco. – Ele abriu um sorriso e se escorou na parede.

Aliviado em poder se recuperar, Vatten conjurou lençóis freáticos para cima do solo. Suas costelas, que até então latejavam de dor, dificultando sua respiração, ficaram melhores ao entrar e contato com a água, o fazendo conseguir respirar bem novamente. Em adição a isso, ele usou uma das esferas mágicas, e a comeu para um efeito melhor. Pela dor, talvez Lilian tivesse quebrado suas costelas.

-Pronto, podemos seguir. – Disse Vatten, se levantando após se recuperar.

-Me desculpa se eu te apertei muito forte... – Se desculpou Lilian, com uma cara de culpa.

-Não tem problema, já estou melhor agora. – Disse Vatten, com um sorriso simpático, Lilian retribuiu o sorriso e eles seguiram andando.

Capital do Reino E8628710

Quando o silêncio se instaurou novamente, os dois já conseguiam ter visão do castelo, então Lilian perguntou:

-O que nos impede de simplesmente invadir ou destruir o castelo? Talvez isso derrote as Virtudes mais rapidamente...

-Vários motivos, mas o principal deles é que vocês poderiam machucar muitas pessoas, há muitas barreiras em volta do castelo. – Explicou Vatten.

-Eu acho que conseguiria destruir o castelo e proteger os civis, mas tudo bem... – De alguma maneira, Lilian compreendeu o ponto de Vatten.
Capital do Reino Lilian14
Vatten
Vatten
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Seg Nov 08, 2021 8:23 pm
Capital do Reino Vatten10

Chegando numa guarita, Vatten os fez parar ali.

-Por que paramos aqui? – Perguntou Lilian, colocando sua mão direita em seu Tesouro Sagrado.

-Calma, calma! Bem, esse posto avançado tem uma ligação subterrânea com o castelo, e seria melhor irmos por aqui... – Explicou o Cavaleiro Sagrado.

-Ah, bem pensado! – Lilian aparentou estar animada com a ideia.

Eles entraram sorrateiramente no lugar, mas um portão trancado à chave os impedia de entrar nos túneis.

-E a chave? – Perguntou Lilian, ao ver a fechadura do portão. Ela colocou sua mão ali, e pensou se poderia desfazer a barreira que impedia seu caminho.

-Espere – Vatten a afastou da porta e conjurou uma chave dourada feita de água e abriu a fechadura do portão. Quando o portão se abriu, revelou ter uma grande porta atrás.

-É aqui? – Perguntou Lilian, intrigada.

-Não, aí é uma armadilha para aqueles que pensam que o primeiro portão é o verdadeiro. – Explicou Vatten. Aparentemente, ele estava acostumado a andar por ali.

-E pra onde ele leva? – Perguntou Lilian, um tanto curiosa.

-Ninguém sabe, mas não queira ser a primeira a descobrir. – Falou Vatten.

-Então tá... – Respondeu Lilian, fazendo biquinho. Ela estava relativamente empolgada em saber o que estava atrás de tal porta.

Os dois continuaram assim, e entraram na quinta porta. Enquanto caminhavam, Lilian perguntou:

-Todos eram armadilhas? – Perguntou, curiosa. – Se aquilo era para soldados, por que tanta complicação?

-Sim, não seria fácil assim se infiltrar no castelo. – Explicou Vatten. – Veja, pessoas podem muito bem derrotar quem está nessas guaritas e entrar por aqui.

-É, faz sentido... Bem, mesmo que eu entrasse por uma dessas, acho que não teria problemas... – Falou com a cabeça nas nuvens.

Quando adentraram o local, parecia um calabouço normal, cheio de celas feitas de pedra e com as grades de metal. Também tinha um cheiro pútrido, como se as pessoas tivessem apodrecido ali, o que deixava o local com um clima sinistro. Vatten, então, se dirigiu a Lilian ao entrar no calabouço.

-Então... É melhor corrermos... – Avisou Vatten, apertando o passo.

-Por quê? – Perguntou Lilian, começando a suar frio.

-Tem certos espíritos aqui embaixo, e quando eles veem alguém fora das celas, eles têm o direito de devorá-las. – Explicou Vatten.

-Isso é um bom motivo... – Disse Lilian, um pouco assustada. Ela sempre se escondia quando começavam a contar histórias de terror na Saligia, principalmente Krioni, que as faziam ficar super realistas.

Os dois, então, correram até a saída do calabouço, quando estavam próximos ao final, uma voz seca e vazia, como a de uma cobra, vociferou:

-Vatten, o que você está fazendo?! – Ao escutar aquela voz, Vatten sentiu um calafrio percorrer sua espinha, e então, com a voz falha, disse:

-Oh não... Os espíritos nos seguiram! – Disse Vatten, assustado, Lilian estava terrivelmente amedrontada pela voz.

Nesse exato momento, Lilian puxou seu Skidbladnir e o bateu no chão com muita força, fazendo um rápido pilar de terra os levar para cima, enquanto seus olhos estavam encharcados de lágrimas por ter que lidar com fantasmas. Era como se Krioni tivesse projetado aquilo justamente para ela sentir medo (e por algum motivo, pensava que isso pudesse ser verdade).
Capital do Reino Vatten10
Gwyndolin
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Seg Nov 08, 2021 8:25 pm
Capital do Reino Gwyn13

Gwyn e Agnite andavam em direção ao lugar onde fora dito ao pecado que poderia achar seus companheiros.

Andando pelas ruas de Lioness, que estavam desertas devido aos Cavaleiros Sagrados terem colocado os habitantes para dentro de casa, percebeu que a cidade estava diferente do que costumava ser. Estava maior, com mais casas e comércios. Os becos escuros, perfeitos para crimes, haviam diminuído.

Porém, isso provavelmente não tinha nada a ver com a Psychomachia, e sim com a sociedade simplesmente estar se expandindo e se arrumando (e a teoria só era reforçada ao lembrar das cidades longe da Capital).

-Fazem dez anos desde a última vez que estive aqui... Mesmo sendo um druida, isso é bastante tempo... – Falou Gwyndolin, aproveitando aquela espécie de passeio.

-A Capital cresceu bastante desde que vocês saíram. – Falou Agnite. – Você poderia me contar o que aconteceu naquela noite?

-Bem... se eu me lembro bem, estávamos indo até a rainha pois ela tinha uma missão secreta para nós. Porém, quando chegamos lá, vimos apenas seu corpo morto e o do pequeno Tristan junto, igualmente sem vida. Quando percebemos, os Cavaleiros Sagrados estavam rodeando o castelo. Liderados por Zengate. Bom, talvez a Rainha soubesse o que ele planejava, mas ele também percebeu e armou para a gente. – Ele fazia esforço para se lembrar das coisas, afinal jogou de lado tais memórias.


-Então vocês realmente não a mataram... – Falou Agnite, mais para si mesmo do que para Gwyn.

Andando mais alguns minutos, o Pecado decide fazer uma pergunta para o Cavaleiro Sagrado, para quebrar o silêncio.

-Bem, você é novo, certo? O que aconteceu com a Academia desde que fomos banidos? As provas finais normalmente envolviam nos enfrentar, então apenas fomos substituídos pelas Virtudes?

Agnite deu um suspiro ao ouvir uma pergunta mais leve, e respondeu.

-Quando vocês foram banidos, a Academia foi reformada, e passou a ser muito mais mecânica, e não lutávamos contra oponentes fortes no fim... Apenas éramos promovidos e pronto... Sempre quis lutar contra o Nier, desde que descobri meus poderes sobre as chamas na minha vila, mas nunca pude...

-Quem sabe, quando isso se acalmar, você pode lutar contra ele.

No momento que Gwyndolin disse isso, um enorme sorriso surgiu no rosto de Agnite. Poderia finalmente testar sua força contra um dos sete lendários. E justamente contra quem ele queria! Mas Gwyndolin também era um dos sete, e com certeza serviria para testar seu poder. Apenas mais um pouco e chegaria até onde queria.

-Agnite. – chamou o Gwyn, com uma voz calma, mas logo após sua expressão se tornou sombria – Não sinto presença de pessoas nessa região, você não está nos levando para longe do castelo, não é? Isso me deixaria bem irritado... – Gwyn disse com um tom frio e assustador, deixando o cavaleiro assustado.

Capital do Reino Oo_rud12

Agnite tentou desviar o olhar para não encarar aquele olhar vazio e sombrio do pecado, apenas para dar de cara com as duas cavidades escuras e vazias lhe encarando. O esqueleto agarrou o pescoço do cavaleiro e o forçou a olhar para o seu mestre, falando com voz fantasmagórica:

-Meu mestre está falando com você, olhe para ele.

Agnite estava tomado pelo terror naquele momento, ele tentou inventar uma desculpa qualquer, mas sua voz acabou saindo fraca e falha:

-N-Nós estamos ao leste do castelo, senhor Gwyndolin, todos sabem como aqui há pouca vida! – Agnite pensava que trazer Gwyn para uma emboscada seria uma boa ideia, mas estava enganado, um engano que custaria sua vida.

Gwyn olhou no fundo dos olhos de Agnite e logo descobriu a farsa, o que o deixou profundamente irritado, não por Agnite ter mentido, mas sim por não ter confiado nele.

-Seu moleque inútil! – Esbravejou Gwyn, enquanto invocava suas correntes Maltorius e as usava para agarrar Agnite, o arremessando contra uma parede com tamanha força que deixou um buraco. Após isso, ele puxou o cavaleiro de volta, apenas para arremessá-lo em outra parede. – Você por acaso pretendia me levar para outra emboscada? Com centenas de cavaleiros de três e duas estrelas? – Perguntou Gwyn ao cavaleiro, a fúria era perceptível em sua voz, apesar de seu olhar se manter frio e sombrio.

-E-Eu não sabia o que fazer senhor Gwyndolin... – Disse Agnite, com a voz fraca - V-Você é um dos foragidos mais perigosos que existem, e eu sou apenas um cavaleiro solitário... – Continuou quase perdendo a consciência.

-Não ligo para as suas desculpinhas! Eu te ofereci uma oportunidade de ser leal a mim, mas não! Ao invés disso, preferiu a morte! – Disse Gwyn numa voz fria e os olhos do pecado da luxúria se tornaram completamente opacos.

Gwyn ergueu o cavaleiro pelo pescoço, as pernas de Agnite se debatiam e seus braços tremiam em desespero enquanto o necromante tentava tirar sua alma com as mãos.

Agnite não deixava de se sentir como um idiota, deveria ter sido mais inteligente, afinal, não seria fácil assim enganar maior necromante do reino...

Mas agora não lhe adiantaria de nada pensar nisso, sua alma estava sendo retirada aos poucos pelo necromante, enquanto sentia uma dor descontrolada e alucinante por todo o seu corpo, o cavaleiro perdia sua consciência aos poucos, fazendo aquele momento parecer durar mais do que realmente estava.

-Ei, ei, ei! Não morra ainda, Agnite! Sua alma é realmente bonita, não consigo parar de vê-la se contorcendo enquanto sai de seu corpo, é hipnotizante! – Gwyn disse em um tom psicótico, dando um sorriso maquiavélico, Gwyn devolveu a alma ao corpo de Agnite, fazendo o cavaleiro recuperar subitamente a consciência, urrando de dor.

Capital do Reino Fff-cl10

-Eu farei isso de novo e de novo... Até alguém aparecer para te salvar… vai ser divertido não acha? – Falou Gwyn, com um sorriso sádico e um olhar sombrio.

-P-Por favor... Pare... – Suplicou Agnite, com a voz trêmula, já não aguentando mais a dor que sentia. – Eu sei que cometi um terrível err- Argh! – gritou o cavaleiro, ao ter a sua alma sendo retirada novamente, Agnite havia entendido enquanto sofria que jamais recuperaria a confiança do pecado, mesmo assim, tentou inutilmente clamar por piedade para Gwyndolin, sendo completamente ignorado pelo Necromante.

Mas antes que Gwyn pudesse terminar de arrancar a alma de Agnite novamente, alguém apareceu entre eles, fazendo um grande impacto. As energias de Gwyn e do recém chegado se colidiram, fazendo Agnite ser arremessado para longe, finalmente se libertando de sua tortura.
Capital do Reino Gwyn13
Asura
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Seg Nov 08, 2021 8:27 pm
Capital do Reino Asura13

Asura tinha terminado sua procura no terceiro calabouço que havia encontrado. Ele já tinha vasculhado três calabouços e duas prisões pequenas, mas nenhum sinal de Nier ou da princesa Camille, mas os locais estavam lotados de pessoas inocentes que foram presas por crimes ridículos, como falar mal dos Cavaleiros Sagrados ou não pagar os impostos extras absurdos, portanto, o vampiro libertou todos. Seu espírito de herói não o deixava ficar parado com aquela injustiça. Asura conversou com os guardas – ou melhor, deu uma surra neles até falarem tudo o que sabiam –, mas nenhum deles sabiam sobre o paradeiro dos dois.

-Droga, onde eles poderiam estar? Já visitei todos os locais onde eles poderiam guardar prisioneiros, mas nenhum sinal do capitão ou da princesa. Onde eles poderiam estar?

Falou irritado o vampiro. Ele andou batendo os pés, até ser interrompido por uma voz familiar.

-Sob os olhos de seus inimigos. A Psychomachia não deixaria alguém perigoso como Nier fora da sua vista.

Quando Asura se virou, ele viu Volk, o Cavaleiro Sagrado que Asura salvou em Rodório. Ele parecia ser um cara melhor, e estava acompanhado de mais uma pessoa, um rapaz de cabelos verdes.

Capital do Reino 3aa72f10

-E aí, pequeno Volk! Valeu por ter informado sobre o paradeiro do Gwyn, isso foi de muita ajuda. Mas como assim Nier está sob os olhos daqueles idiotas pomposos? E quem é esse? – Perguntou o Pecado confuso.

Volk e Edward, que o acompanhava, se aproximaram de Asura.

-Pelos rumores, Nier aparenta ser um guerreiro que foi temido há muito tempo atrás, que devastou cidades e povos inteiros, um monstro temido até pela Psychomachia. – Falou didaticamente. – A Psychomachia fica de olho nele, lá no castelo real, para garantir que ele não faça nada de errado, enquanto um deles mantém a Camille de refém. É o que os rumores dizem. – Ele deu de ombros, sabia que rumores não eram as coisas mais confiáveis. – E esse é Edward, uma longa história. Quem sabe depois disso eu não conto pra você.

Asura suspirou fundo. Sabia que esse seria um longo dia, e não seria nada agradável passar o dia inteiro caçando seus amigos. Principalmente pois isso envolveria lutas. E em lutas de dia, ele só venceria humanos comuns. E a Psychomachia estava longe de ser composta por humanos comuns.

-Droga, conhecendo o capitão, ele não vai se mexer até que veja a Camille em segurança... – Asura socou uma parede, e fez uma pequena rachadura. – Preciso logo me reunir com os outros para garantir que tenhamos uma chance para derrubá-los. Obrigado por avisar, mas por que nos ajuda? Eu não lembro de ter salvo sua pele esses últimos dias.
Capital do Reino Licht_10

Ele olhou para Volk com seus profundos olhos vermelhos. Fitava o Cavaleiro Sagrado e procurava uma resposta satisfatória para sua pergunta. O garoto suspirou e se pôs a falar.

-Depois de Rodório, comecei a ver como os Cavaleiros Sagrados se tornaram maldosos e cruéis, e principalmente a inconsistência na culpa de vocês. Agora, nosso povo tem medo de nós. Eu não quero trazer medo para os corações de nosso povo, quero trazer esperança!

Capital do Reino Te_amo10

Asura sorriu ao ver a determinação nos olhos do jovem cavaleiro, e o garoto ao seu lado começou a pensar em se tornar um Cavaleiro Sagrado também, quando isso acabasse. Os três saíram imediatamente do calabouço e foram procurar pelos seus amigos.
Capital do Reino Asura13
Volk
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Seg Nov 08, 2021 8:28 pm
Capital do Reino Volk10

Os três foram andando silenciosamente em direção ao castelo, se esquivando da luz e entrando em becos super suspeitos. Quando foram atravessar de um beco para o outro, cruzando a rua, viram apenas de canto de olho brilhos vindos do céu em sua direção.

Asura não tinha poder para reagir, e Edward, que manifestou alguns poderes durante sua viagem com os outros Cavaleiros Sagrados, não conseguiria fazer nada com algo daquela magnitude. Sua única esperança era Volk, que rapidamente criou um grosso escudo de gelo compactado e os defendeu das lanças disparadas do céu.

-Vocês estão bem? – Gritou Volk.

Ao falar isso, Volk viu que Asura fez um fino escudo de sangue em cima dele e de Edward.

-Sim, você me protegeu... – Falou Edward maravilhado com o que acabara de ver.


-Parece que já sabem que estamos aqui. – Disse Asura. Ele bateu o pó de suas roupas e se levantou. Ele olhou para o ponto de onde veio o ataque e semicerrou os olhos. – Lá vem.

Como se ele tivesse previsto o futuro, novamente lanças, não, virotes de balestras voaram na direção do trio em alta velocidade, agora parados por um gelo vermelho de Volk, misturado com a magia de Asura.

Como se não bastasse isso, por trás deles, um Cavaleiro Sagrado apareceu, partindo furiosamente para cima deles. Sua armadura vermelho-rubro brilhava opacamente contra o sol, e cada vez Asura se arrependia mais de não ter insistido no plano óbvio de atacar a noite, quando ele estaria com seus poderes. “Assim vamos pegá-los de surpresa!” Eles disseram. Pro caralho, viu? Só eu que me fodo aqui...

Ao ver a aproximação do iminente perigo, Edward se jogou juntamente dos outros dois da frente do ataque, fazendo o atacante passar reto. E como se fosse instinto, ergueu o escudo de Volk, que fora imediatamente recebido por mais virotes de balestra.

-Boa, Edward!

-Mandou bem, garoto!

Gritaram Volk e Asura, respectivamente. Os três se levantaram rapidamente, e o Cavaleiro Sagrado, que agora puderam ver melhor, usava uma armadura que lembrava um búfalo, o que era muito bem aliada à sua grande altura e largura. Ele partiu para outra investida, e Volk desfez o escudo de gelo e o substituiu por um novo, dessa vez feito do zero com a magia de Asura combinada.

O homem bateu no escudo com toda sua força, e Asura fez um corte de baixo do braço do homem, mais ou menos na região de onde fica a axila. Ele deu uma risada, e logo falou:

-Acha que um cortezinho desses vai me machucar?

-Acho. Vai dizer que se esqueceu de um dos maiores Tesouros Sagrados de Lioness, a Holy Dracula? – Falou Asura com confiança na voz.

-O que? Alguém com tão pouca magia é um Pecado? – Gritou assustado. – Só há um que possa ser esse...

-Exatamente, e esse sou eu! Asura, o Vampiro da Gula! – Em um outro rápido movimento, Asura arrancou baldes de sangue do corte que fez no homem, enquanto usava o mesmo para reforçar o escudo, que recebeu outra saraivada de virotes.

-É melhor sairmos do meio da rua! – Gritou Volk.

Os outros concordaram, e foram direto para o beco que estavam mirando. Receberam outra saraivada de virotes, igualmente ineficazes.

-Ao menos... – Disse Volk, respirando pesado. – Aqui é uma área de ruelas... Vai ser difícil... Nos encontrarem...

Asura estava realmente cansado. Estava se forçando demais. O sol era seu inimigo natural, e não conseguiria ganhar de ninguém sem precisar de muita ajuda.

-Vocês dois são incríveis...! – Edward estava estupefato com o que acabara de ver. Ambos estavam lutando em sincronia, mesmo tendo se visto apenas uma vez antes.

-Você não viu nada, garoto. – Asura esculhambou os cabelos de Edward, e continuaram a andar pelas ruelas, sempre cuidando para caso virotes os atingissem.

Após caminharem por alguns minutos, quando vão cruzar uma das ruas principais, eles são arremessados para os lados com uma explosão fortíssima. Muito mais forte do que a de um Cavaleiro Sagrado comum. A explosão veio de uma lança que estava fincada em seu epicentro.

-O que foi isso? – Gritou Volk.

-Não sei! Possivelmente alguém da Psychomachia! – Respondeu Asura.

Ele procurou pelos cantos de onde poderia ter sido arremessado o projétil, mas tudo o que viu foi a lança zunindo no ouvido de Volk, que desviou instintivamente da intenção assassina da mesma. Quando ela tocou no chão, outra explosão se deu, criando uma cortina de fumaça.

Quando a fumaça baixa, eles percebem uma sombra nela, e Volk percebe algo tão ruim quanto: Edward não estava mais consigo.
Capital do Reino Volk10
Edward
Edward
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Seg Nov 08, 2021 8:29 pm
Capital do Reino Edward11

Após Edward, Volk e Asura serem atacados, Edward se vê separado dos outros, e sem entender o que houve, olha ao redor e tudo que via era uma grande rua vazia, sem sinal de vida alguma.
Capital do Reino Grancr10

Ele suspira e limpa o suor da testa, desgostoso com a situação.

-Puxa vida, o que eu faço agora? – Ele começa a andar procurando qualquer coisa que o levasse para algum caminho, já que para aqueles sem destino, qualquer direção serve. – Espero não me meter em encrenca de novo...

Caminhando pela rua, pôde escutar gritos bem distantes. Curioso com o que aquilo poderia ser, correu na direção dos sons para bisbilhotar.

Quando sente uma sensação estranha, e ao olhar para cima, acaba tendo uma surpresa.

Capital do Reino Grancr11

-Mas o que?!

Uma fada cai do céu, e o atinge em cheio!
Capital do Reino Edward11
Skanfy
Skanfy
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Seg Nov 08, 2021 8:31 pm
Capital do Reino Skanfy16

Após atingir o Cavaleiro Sagrado, ela o observou. Se perguntando se, diferente de todos os outros que ela questionou, ele teria alguma informação útil sobre o paradeiro de seus dois pobres companheiros sequestrados.

-Dis-moi, jeune chevalier! – Falou a fada de cabelos azuis, sem que ele entendesse o que ela falava, fazendo que ela se esforçasse para falar o máximo de comum o possível. – Você possui alguma informação sobre o paradeiro de meu capitaine et de la princesse Camille? – Perguntou, de maneira certeira e direta. – Vous savez... Ter interrogado outros subordinados que mal sabiam o que está acontecendo me deixou bem aborrecida! – O jovem Cavaleiro engoliu seco ao sentir o tom de ameaça na voz da Fada – J'espère vraiment que você saiba de alguma coisa, pois ter que interrogar tanta gente me deixa sinceramente cansada sabe, et j'imagine que você não queira me deixar mais desgastada...

Após dizer isso, ela fez com que algumas das flechas que trazia consigo mirassem nos pontos vitais do cavaleiro.

-Você não quer me cansar, n'est-ce pas?

Edward olhou com medo para a fada arqueira, que estava prestes a cometer um homicídio sem querer nem saber sobre a verdade.

-Eu realmente não queria drenar suas energias, mas... Eu sei tanto quanto qualquer um aqui, até menos por sinal! – respondeu o jovem. Em sua mente, apenas contava os segundos, enquanto esperava ser atingido por uma chuva de flechas. – Eu nem sou um Cavaleiro Sagrado, por sinal!

A fada suspira, mas não toma nenhuma medida precipitada. Não esperava que uma criança soubesse ao menos o que está acontecendo.

Mas sem perder a esperança, ela continua o interrogatório com outras tentativas falhas.

Ela o pergunta o porquê de ele estar andando sozinho pela Capital, e ele responde que se perdeu de seu capitão e não quer continuar sozinho. Skanfy apenas suspira e diz para ele a acompanhar, se conseguir. E ele impressionantemente consegue, fazendo-a pensar como uma criança seria capaz de tal feito.

Quando começaram a andar em direção ao castelo, Skanfy ergueu uma de suas mãos e a colocou na frente de Edward, fazendo-o parar.

-Algo está vindo. Prepare-se.
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Mestre
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Seg Nov 08, 2021 8:33 pm
Capital do Reino Mestre10

Não tão longe dali, Lilian entrou junto de Vatten em um calabouço em Lioness, onde espíritos fecharam sua saída. Sempre que encolhia com suas pílulas, seu tesouro sagrado, Skidbladnir, também encolhia.

Quando estava cercada dos mesmos, usou seu Tesouro Sagrado para aumentar sua magia de terra e cercou ambos em um domo de pedra.

-Ei, Lilian! Isso não irá segurar os espíritos! – Gritou Vatten.

-Isso não é para segurá-los! – Exclamou, com um sorriso assustado em seu rosto. – É para não nos machucarmos!

De repente, o jovem Cavaleiro sentiu o chão sob seus pés começar a se mover, mas antes que pudesse ter qualquer reação, ambos já estavam disparando para cima, para fora do lugar.

-Isso foi incrível! Não é à toa que os Pecados são considerados lendas vivas... – Falou Vatten, maravilhado com os poderes da pequena gigante.

Antes que Lilian pudesse responder, ela sente uma imensa pressão mágica se aproximando e se arma para lutar, com uma expressão séria e assustadora. Ela fez a cabeça de sua arma ficar ligeiramente maior que antes, dando mais área de ataque com sua arma.

-Algo está vindo, Vatten. Fique atrás de mim.
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Mestre
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Ter Nov 09, 2021 6:06 pm
Capital do Reino Mestre10

Cerca de meio quilômetro de onde estava Lilian, Takashi fitava os olhos amarelados do homem em sua frente. Se afastou um pouco, desferindo outro soco com a mão oposta, mas o mesmo foi bloqueado novamente pela adaga que se encontrava na mão do seu adversário. Em um movimento rápido, o Pecado da Ganância puxou a Zephyrus concedendo um único golpe, destruindo o local de impacto.

-Gostei da sua faquinha, quando eu acabar com você, vou ficar com ela! – exclamou o Pecado enquanto olhava ao redor, esperando a poeira baixar.

-Digo o mesmo da espada... – Takashi ouviu a resposta sentindo uma grande onda de calor vindo em sua direção. Em apenas um segundo, a poeira foi dissipada por chamas que rodeavam o homem à sua frente – Quero que se lembre quem eu sou! Meu nome é Niora! – Falou encarando o Pecado – Guarde na sua alma o nome daquele que te derrotou!

Takashi ouviu a ameaça e deu uma risada para seu oponente.

Niora correu em sua direção pronto para desferir um golpe de frente, Takashi no mesmo momento levantou a espada, preparado para destruir a Deneir de seu adversário e o próprio inimigo, porém seu golpe desviou quando notou que a mulher de cabelo loiro havia entrado em sua frente e atacado o lado de sua espada.

-Você quer morrer, pirralha?! – Takashi perguntou irritado, enquanto observava ela segurando o punho do homem que parecia estar perdendo a força, logo caiu de joelhos deixando sua arma pelo chão.

-Se você destruísse essa arma todos nessa área da cidade iriam morrer... – Falou engolindo em seco. – O acúmulo de magia dentro dessa adaga vai além da sua compreensão! – Vênus respondeu observando o homem em sua frente desmaiado – Sem sua adaga o capitão não passa de um humano comum, por isso minha habilidade é tão eficaz contra el–

A frase da mulher foi cortada por um grande estrondo que percorreu todo local, o poder que emanava da pessoa que o causou foi o suficiente para Vênus ir para trás de Takashi, se protegendo da explosão.

O Pecado bufou pelo que viu, e semicerrou seus olhos para o lugar da explosão.

-Finalmente terei uma batalha de verdade.
Capital do Reino Mestre10
Kyara
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Ter Nov 09, 2021 6:08 pm
Capital do Reino Kyara10

Kyara fora uma das primeiras a encontrar seus oponentes, eram eles o pecado da Luxúria e um Cavaleiro Sagrado que parecia ter se corrompido, ela se colocou ao alto do local onde eles se encontravam, e na frente deles, jogou uma de suas espadas que causou um impacto os empurrando para trás.

-Vocês não deveriam estar aqui! – Ela soltou uma risada maléfica para dentro, quase inaudível. – Aliás, eu não achei que seriam tolos o suficiente para virem até aqui, sabe... – Kyara deu um salto pousando em frente a sua espada, a retirando do chão. – Eu poderia acabar com vocês rapidamente, mas gosto da maneira como isso pode me divertir.

A virtude da Integridade levantou seu olhar para observar com prazer as suas vítimas, ela avançou rapidamente parando a espada no pescoço do cavaleiro, que sabia que estava andando com Gwyndolin.

-Você não deveria ter nos traído, acho que você eu matarei por último. – Ela riu como antes, e novamente ela se afastou e se colocou à frente deles, apenas segurando suas espadas os fitando.
Capital do Reino Claudi10

-Oh! Mas que falta de educação a minha, eu não me apresentei! – Kyara fez pose de reverência, como uma boa esgrimista deve fazer. – Eu sou Kyara, a virtude da Integridade e a sua executora.
Capital do Reino Kyara10
Torgan
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Ter Nov 09, 2021 6:09 pm
Capital do Reino Torgan10

Não tão longe daquele lugar, Torgan observava seus oponentes de longe, os estudando para saber com quem iria lidar, não que ele tivesse medo deles ou algo do tipo, isso não era de sua personalidade. Mas se ele precisava entrar na batalha pra vencer, ele precisava ser preciso e mortal.

A Virtude da Generosidade então lançou seu machado após a derrota de seu capanga, causando um enorme estrondo, e logo depois voou ao encontro de sua arma a arrancando do chão e sorrindo maliciosamente.

-Bom, eu vou dar a vocês a chance de voltarem por onde vieram e de saírem vivos dessa empreitada que nem deveria estar acontecendo... – Falou com sua voz grave. – É inútil o que vocês procuram, a essa hora já deve estar... Como se diz mesmo? Ah sim, morto! – Ele gargalhou de Takashi e Vênus, que o encaravam prontos para um combate.

Torgan podia sentir o ódio que emanava de seus inimigos, mas isso o alegrava e o deixava ainda mais preparado para a batalha. Ele estalou os dedos e o pescoço, e se pôs a falar novamente.

Capital do Reino Suoh_m10

-Ora vamos, sorriam! Afinal... – Ele sorriu completamente lotado de maldade na voz. – Vocês estão diante do imortal agraciado pelos deuses, Torgan a Virtude da Generosidade ao seu dispor.
Capital do Reino Torgan10
Vanalya
Vanalya
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Ter Nov 09, 2021 6:10 pm
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Já Vanalya conhecia o cavaleiro que estava com o pecado da inveja e a mesma achou que estava na hora de puni-lo pelo erro grave que o mesmo estava cometendo.

Ela podia ver o susto que o jovem levou e foi caminhando lentamente entre uma névoa estranha até se tornar visível aos olhos de ambos, segurando o seu cajado, ela fitava agora ambos os traidores de Lioness.

-Sabem, existe uma antiga lenda que diz que espíritos famintos devoram aqueles que estão fora de suas celas ou que não pertencem àquele calabouço que acabaram de sair, e eu devo lhes dizer que isso não é uma lenda! – Ela soltou uma gargalhada estridente, que quase causava dor de cabeça por si só.

Vanalya ergueu seu cajado e utilizou da sua magia.

-Confusion!

Lilian e Vatten passaram a ver espíritos por todos os lados e tentavam os atacar, mas não acertavam nada. Quando alguns passavam, a dor era real, porém não deixava marcas. Ambos já não eram mais capazes de distinguir o que era realidade e o que era imaginação e Vanalya parecia se divertir com isso, novamente gargalhando.
Capital do Reino Top_7_10

-Pagarão caro por terem tentado invadir a Capital, Saligia! E você, Lilian, resolveu enfrentar a mim, Vanalya, a Virtude da Caridade! Agora padeçam! – Vanalya bateu seu cajado no chão aumentando ainda mais o efeito de sua magia.
Capital do Reino Vanaly10
Vincent
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Ter Nov 09, 2021 6:11 pm
Capital do Reino Vincen10

Em outro lugar, Vincent se coloca a frente de Skanfy e de Edward, atravessando um de seus portais. A distância entre elas era mínima, a menos de meio metro de distância, mas isso não o preocupava visto que ele podia sair dali num piscar de olhos.

-Mas o que temos aqui... Uma... Fada e um humano? – Ele deu uma pequena risada sem graça e voltou a falar. – Há quanto tempo não vejo isso, chega a ser até patético se querem saber.

Ele agarrou seu arco e flechas e antes que pudesse disparar uma flecha, Skanfy quase acertou um soco em seu queixo, fazendo ele se afastar por dentro de um de seus portais, então ele atirou uma flecha sobre ambos, causando uma explosão que caiu sobre eles como uma chuva fresca.

-Ah! As lágrimas da deusa da magia, eu me encanto por elas todas as vezes que as utilizo... E a propósito, ficar sem magia não é um problema pra você ou é?

Tão rápido quanto ele fez esses movimentos, Vincent abriu um de seus portais e saiu dali imediatamente, se colocando ao alto de uma construção próxima.

Capital do Reino Akatsu10

-Foi bom conhecer vocês, e espero que estejam honrados por morrerem nas mãos de Vincent, a Virtude da Diligência.
Capital do Reino Vincen10
Jaeger
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Ter Nov 09, 2021 6:13 pm
Capital do Reino Jaeger10

A última virtude restante, Jaeger , observava de longe seus oponentes: um vampiro – uma raça que há muito deveria estar extinta – e claro, um traidor dos cavaleiros sagrados, a pior escória que poderia existir naquele momento.

Jaeger, na maioria das vezes, era simples como uma ave, porém sempre prudente como uma serpente. Sua magia Sexto Sentido lhe permitia jamais ser pego de surpresa, mas o mesmo, no entanto não podia se dizer de seus oponentes.

-Está na hora da diversão, espero que Zengate esteja vendo isso... – Ele gargalhou de suas presas enquanto seguia ambos.

Se aprontando para a batalha, Jaeger pôde ver que eles estavam correndo pra saída, era o momento perfeito para agir.

-Explosion!

A virtude estalou os dedos e uma grande explosão começou de dentro para fora, expulsando os dois invasores do local.

Jaeger se pôs a frente deles e ficou a encará-los.
Capital do Reino Hellsi10

-Sejam bem vindos à sepultura de vocês... – Ele riu de ambos seus oponentes caídos e voltou a falar. – Eu sou Jaeger , a Virtude da Temperança e serei o seu algoz.
Capital do Reino Jaeger10
Skanfy
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Ter Nov 09, 2021 6:14 pm
Capital do Reino Skanfy16

Apesar de estar enferrujada por conta dos anos fora de combate, Skanfy fora capaz de proteger a si mesmo e ao garoto que a acompanhava em sua missão. Ao olhar para trás, pôde perceber que nenhum dos dois possuía alguma ferida evidente, no máximo, a Fada tinha um pequeno corte em suas costas. Entretanto, por não ser nada grave, decidiu apenas ignorar.

-Aí, garoto. Tudo bem com você? – Questionou Skanfy. Mesmo sabendo que a resposta seria positiva, gostaria de questionar para ter certeza.

-Estou sim, senhorita Skanfy... – Respondeu o garoto de cabelos verdes. – Agradeço sua preocupação... Ah! E meu nome é Edward!

-Très bien então, Edward.

Mesmo que não demonstrasse, Skanfy estava impressionada com as habilidades daquele garoto. Acompanhar um membro da Saligia era algo que, certamente, poucos Cavaleiros Sagrados eram capazes de fazer.

Enquanto seguia ao lado de Edward, reparou nos danos causados ao redor da Capital por alguns poucos segundos. Sua missão, encontrar seus companheiros, a impedia de se concentrar nos arredores. Decidira se afastar o máximo possível de seu adversário para que pudesse assumir certa vantagem. Ao olhar para trás mais uma vez, notou que o havia conseguido despistar.

Após armar-se de seu arco e analisar todas as possibilidades, decidiu usar uma abordagem mais agressiva para lidar contra a Virtude. Aproximou-se de Edward e lhe sussurrou algumas palavras em seu ouvido.

Imediatamente, Edward partiu na direção de Vincent para atacá-lo. Aproveitando-se da distração, Skanfy puxou duas flechas de seu arco e as disparou, uma acertara o ombro, e a outra, o joelho. Por fim, viu o esverdeado golpear seu inimigo diretamente no rosto. Mesmo naquela situação desfavorável, a representação da Diligência sorriu.

-Ora, ora... Você é uma excelente arqueira, mas não consegue lidar com isso? – Questionou o membro da Psychomachia, em tom de provocação – Portal Invocation!

Ao dizer tais palavras, um portal abriu-se sob os pés de Edward, por onde o garoto fora puxado e desapareceu da vista de ambos. Logo em seguida, outro portal surgiu, cerca de uns 15 metros acima do chão. Preocupada, Skanfy partiu em disparada na direção de onde o garoto cairia, na esperança de conseguir impedi-lo de colidir com o solo. Entretanto, ao agarrá-lo, percebeu que havia caído na armadilha de seu adversário.

-Merde! – Exclamou. E em questão de segundos, suas costas foram atravessadas por uma série de flechas. Dezenas delas penetravam as costas da fada, que se possuísse asas, teriam sido despedaçadas pela força delas.

Sem mais forças para manter-se no salto, Skanfy despencou em direção ao solo, usando seu corpo ferido para amortecer a queda e reduzir os possíveis danos que Edward sofreria. Ao ver sua companheira em tal estado, o garoto de cabelos verdes partiu para ver como ela estava.
Capital do Reino Skanfy16
Gwyndolin
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Ter Nov 09, 2021 6:15 pm
Capital do Reino Gwyn13

Gwyndolin havia sentido a presença de algo ou alguém se aproximando, e logo tratou de conjurar dois Doppelgänger, um dele e de Agnite, tapou a sua boca, carregou o jovem cavaleiro para um beco e usou uma magia de ilusão para se esconderem, enquanto seus bonecos se atacavam, já que se comportavam de maneira exatamente oposta ao seu original.

-Hmmmmmmm? Tem algo em vocês... você parece diferente do comportamento descrito por Zengate... – Comentou Kyara confusa. Ela não era a mais esperta das virtudes, mas com certeza havia prestado atenção nisso.

-Fique aqui e não faça sons, jovem Agnite. – Sussurrou Gwyndolin, arfando, enquanto segurava o rapaz de cabelos negros, sentado com ele entre suas pernas.

-Você vai lá lutar? – Perguntou tirando a mão de Gwyn de sua boca.

-Claro que não! – Retrucou o pecado, acertando um golpe na cabeça de Agnite para lhe disciplinar. – Veja como um conjurador luta!

O necromante da luxúria segurou com força seu Tesouro Sagrado, e então usou seu imenso poder mágico sobre sua cópia e a fez imitar seus movimentos, conjurando diversos mortos-vivos em armaduras, uma verdadeira horda pútrida e nefasta, banhada em poder das trevas. Ambos os Gwyndolins soltaram um sorriso sádico, que fez tanto Agnite quanto Kyara ficarem espantados.

Capital do Reino Egor-samsonov-image-size

Mas Kyara sorri sadicamente, e começa a cortar os mortos vivos usando suas duas espadas como se não passassem de um simples aquecimento pré-treino, fazendo Gwyn usar suas correntes para se proteger, com seu sósia o imitando.

A Virtude parecia dançar entre os mortos vivos do Pecado da Luxúria, dividindo seus corpos em dois, seja arrancando as cabeças ou os dividindo no meio na altura da cintura.

O que eu devo fazer? Ela é forte... talvez tão forte quanto um Pecado! Calma Gwyndolin, se concentre...

A cada segundo que passava, mais e mais zumbis caíam. Eles usavam armaduras, mas a carne e os tendões eram podres, logo não eram as criaturas mais rápidas que ele tinha, normalmente venciam em números.

Quando ela terminou de partir o último em dois, finalizou fazendo um pequeno truque de malabarismo com suas duas espadas e fez uma reverência quando terminou, como se esperasse aplausos. Mas apenas recebeu as palavras de Gwyndolin.

-Ei mulher, você é forte! Derrotou todos meus lacaios sem dificuldades, mas você é capaz de enfrentar...

Gwyn segura com força em Lilith e concentra suas forças para começar a invocar uma nova criatura. Primeiro, os corpos de seus guerreiros derrotados começam a explodir em um sangue escuro e podre com um cheiro pútrido acachapante e sujam o lugar e Kyara , que olhava aterrorizada a cena. Seus esqueletos começavam a andar e se arrastar para se amontoarem com mais ossos saindo da terra, se unindo e derretendo para se solidificar novamente, até aparecer uma das armas especiais de Gwyndolin:

Capital do Reino Gasha-dokuro-145202

-...um Gashadokuro?

Kyara estava quase vomitando olhando para o enorme esqueleto demoníaco em sua frente. Ele era maior que um gigante, provavelmente perto dos vinte metros. Seus buracos oculares possuíam duas luzes vermelhas que pareciam estar escritas “morte”, de tão ameaçadores.

-Ugh... isso é nojento... eu vou cobrar uma recompensa especial do Zangate depois disso... Mas isso não é pá-

Kyara então é acertada por um soco de direita do enorme esqueleto criado por Gwyn, voando alguns metros pelo impacto.

-Como isso é-

Antes que pudesse completar a sentença, um tapa vindo de seu lado esquerdo, pela enorme mão de ossos, a atinge.

-Você mexeu com as pessoas erradas, mocinha. – Começou a falar a duplicata de Gwyndolin. – Agora, você vai me dizer o que fizeram com Nier e Camille, ou meu pequeno amigo aqui acabará com você!

A luta de Kyara com o Gashadokuro estava acirrada, e ela estava na defensiva. Vendo isso, decidiu ativar sua magia Apunhalar, e desferiu um imenso golpe que dividia os ossos do esqueleto gigante. Seu corte em formato de X dividiu o mesmo em quatro, que caiu no chão com um pesado estrondo.

-Ufa! Finalmente! – Falou limpando o suor.

Agnite olhou assustado para Gwyndolin, mas logo voltou ao normal. O Necromante estava impassível, como se nada estivesse acontecendo. Ele e sua duplicata estalaram os dedos, e os ossos se arrastaram com um ranger sinistro, até recomporem a enorme criatura de morte.

-Você tem que estar brincando...

Kyara estava relativamente assustada, pois uma coisa era ser gigante e extremamente poderoso, outra era ser indestrutível. Ela questionava incessantemente em sua mente se ele realmente era derrotável, ou se estava contra um oponente invencível.

Porém, sua virtude era a Integridade. Ela jamais abandonava um trabalho sem estar completo, ou se abalava com ele, por maior e mais difícil que fosse. Ela colocou uma presilha no cabelo para não atrapalhar, e sussurrou a seguinte palavra:

-Melhorar.

Dito isso, seu corpo ganhou um leve brilho verde. Quando o colosso de ossos desceu sua enorme mão na virtude, teve todos seus dedos cortados e espalhados pelo lugar. Em um movimento rápido, ela subiu no braço dele, e disparou para cima, visando sua cabeça.

A enorme criatura dirigiu sua outra mão para acertar a “formiga” que subia em seu braço, mas teve sua mão igualmente jogada para longe. Vendo que estava sem mãos, se jogou no chão, na intenção de esmagá-la com seu peso. Porém, quando percebeu a intenção do Gashadokuro, Kyara rapidamente saltou para uma construção, e deixou que caísse sozinho.

O morto-vivo de Gwyndolin não teve tempo para mudar sua ação, e se jogou sem ninguém para esmagar, caindo com um estrondo de ossos no chão de tijolos de pedra da Capital. A Virtude não esperou um segundo, e disparou como um meteoro para a cabeça do esqueleto, que foi esfacelada com o golpe.

Kyara arfava, cansada de tanta movimentação intensa. Ora, ela era forte, mas oponentes indestrutíveis eram novidade para ela. Ela se sentou no chão, com o olhar fixo em Gwyndolin, que estava sem nenhuma expressão no rosto. Ela então sorriu sadicamente e se pôs a falar:

-Destruí seu brinquedinho, Gwyndolin! Ele é forte, admito, mas eu... – Ela lambeu seus lábios. – Eu sou mais.

Gwyndolin apenas suspirou. E suas palavras chocaram Kyara – E Agnite, que estava escondido, impressionado com a força da sua superior.

-Sabia que devia ter feito ele sem pernas e reforçado o tronco. Mas nunca é tarde quando você ainda tem tanto cálcio, colágeno e essas coisas jogadas no chão, certo?

Era como se fosse um pesadelo sem fim para Kyara. O esqueleto se separou em dois com um estalo, e se arrastou com um som que fez a virtude sentir um frio arrepio em sua espinha. Ele se posicionou em cima de Gwyndolin, como se usasse suas costelas e esterno como uma armadura para o Pecado. O resto do corpo derreteu, junto de uma parte do osso jogado no chão, e escorreu para o corpo, fechando mais espaços entre os ossos e reforçando outros como as mãos e braços. Sua cabeça agora possuía um par de chifres apontados para a frente, e em suas mãos estava um espesso escudo de osso e uma espada de osso.

-Você tem que estar me zoando... Puta que pariu... – Kyara estava apavorada. Não conseguia ver como poderia derrotá-lo nessa situação.

-Gashadokuro: Modo Susano’o.
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Capital do Reino Gwyn13
Asura
Asura
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Ter Nov 09, 2021 6:16 pm
Capital do Reino Asura13

A situação não era das melhores para Asura. Além de seus companheiros estarem ocupados enfrentando outros membros da Psychomachia, Asura e Volk acabaram comprando briga com o membro mais perigoso do grupo, Jaeger, devido ao seu Sexto Sentido. Os dois tinham que tomar mais cuidado com sua magia de explosão, ainda mais Asura, considerando que ainda era de dia e ele ainda estava enfraquecido, e ele não podia contar com a ajuda de Gwyn para fortalecê-lo. A única forma de lutar seria com Volk liderando o ataque, enquanto Asura usava sua magia de sangue para dar suporte.

-Pelo visto, eu tenho a vantagem, meu caro vampiro. – Falou com a voz repleta de desdém a Virtude da Temperança. – Eu ouvi falar que você luta usando uma adaga sagrada, mas no meu caso, eu gosto de lutar com duas. O que você acha disso?

Jaeger puxa suas duas adagas apontadas para cima e as gira em suas mãos, apontando suas lâminas para baixo de seus punhos. Apesar de parecer velho, Jaeger ainda tinha um excelente reflexo e força, além de uma extensa magia. Vendo seu oponente entrar em posição de luta, Asura se põe a falar:

-Pode até ser que você saiba lutar com mais de uma adaga. Porém...

Asura fez um grande corte em cada um de seus braços, e usou seu sangue para moldar, com sua magia, oito adagas com um vermelho vibrante, extremamente afiadas pela sua magia.

-... eu também sei lutar com mais de uma adaga!

O vampiro as aponta para Jaeger, mas por mais que fossem um blefe, sua confiança não deixava isso transparecer.

-Ora, ora. Interessante. – Falou Jaeger, coçando a barbicha em seu queixo. – Como você conseguiu meu interesse, eu farei a gentileza de não usar a magia pelos próximos trinta segundos. O que acha?

Claramente a Virtude estava zombando do Pecado. Provavelmente percebeu que a Gula da Saligia estava fraca, já que ainda era dia. Porém, Asura não saiu do personagem arrogante e o respondeu.

-Que gentileza sua. Espero que não se arrependa disso.

Os poucos milésimos de segundo que ficaram parados pareceram uma eternidade. Os três guerreiros sabiam muito bem que uma luta como aquela poderia acabar em um movimento em falso, por mais que a Virtude tivesse a clara vantagem. Cada um ficou pensando a melhor forma de atacar e se defender de ataques inimigos, dezenas de lutas mentais se formavam em suas cabeças.

-Venham!

No momento em que Jaeger quebrou o silêncio com um forte grito, Volk correu em direção ao oponente partindo para seu flanco esquerdo, enquanto Asura ficava na retaguarda, preparando suas adagas vermelhas para atacar. Volk atacava com sua espada carregada com sua magia de gelo, tentando acertar Jaeger , que se defendia usando uma de suas lâminas. Asura esperava pela primeira oportunidade para acertar Jaeger, já que estava fraco ao ponto de apenas um golpe certeiro fazer efeito. Quando chegou, Asura lançou duas lâminas na direção do estômago de Jaeger, de dois lados diferentes, mas Jaeger rapidamente se virou de lado e desviou das duas lâminas com giro, acertando um chute em Volk, que tentou se aproveitar do movimento. Na segunda chance, Asura tentou acertá-lo no pé quando ele estava no meio do ar, mas Jaeger conseguiu retirar a perna do lugar e desviou a terceira lâmina. O mesmo aconteceu na terceira, quarta e quinta chance.

Asura já havia usado sete adagas de sangue, ele só tinha mais uma e a Holy Drácula. Asura não podia mais tirar do seu próprio sangue, se não ele estaria fraco demais para poder sequer se manter de pé, e sem ter acertado Jaeger uma única vez, ele não poderia usar o sangue dele para beber ou usar como arma. Então, Asura decidiu que iria “reciclar” suas adagas.

-Volk, manda ele pra cima!

-Certo!

Volk partiu para cima de Jaeger, e em um movimento de sua espada coberta de gelo, atacou Jaeger no peito, que prontamente escapou. Um pequeno sorriso se formou no canto da boca da Temperança, mas Volk também possuía um. O passo para trás da Virtude o colocou em uma pequena armadilha e ele foi lançado para cima com um pilar de gelo, embora não tivesse sido atingido em cheio ou sequer sido arremessado girando. Asura lançou sua última adaga em direção a Jaeger, mas ele conseguiu se desviar pro lado como se tivessem arremessado uma pequena pedra.

-Que peninha. Você errou sua última adaga. – A Virtude ergueu uma de suas sobrancelhas, zoando o vampiro.

-Na verdade não. Eu acertei bem onde queria.

Quando Jaeger olhou para trás, viu todas as lâminas que Asura havia jogado antes, misturadas em um emaranhado de algo semi sólido, no meio do ar. Quando a última adaga se juntou, elas começaram a derreter e se fundir em uma grande bolha vermelha.

-Parasyte!

A bolha estourou, e de dentro dela, saíram várias pequenas lâminas vermelhas extremamente afiadas, se expandindo completamente, formando uma enorme flor de lâminas no seu entorno. Era a melhor forma de poder acertar inimigos com ótimos reflexos. No entanto...

-Não é possível! – Disse Volk, perplexo.

Jaeger não havia sofrido nenhum arranhão. Ele estava dentro do labirinto de lâminas de sangue que haviam sido formadas, desviando de cada uma como se fosse uma nobre dança, como se nada estivesse acontecendo.

-Nada mal, belo truque. – Falou a Virtude desdenhando dos esforços de Asura. – Infelizmente, usando meu Sexto Sentido, eu consigo prever exatamente o padrão de seus ataques, inclusive contra-atacar todos os seus ataques bem sucedidos, como aquela torre de gelo. A propósito, seus 30 segundos acabaram. Explosion.

Jaeger usou sua magia, criando uma flor laranja e cinza que parasitava a flor vermelha, a desfazendo. A enorme explosão fez com que o sangue de Asura ficasse seco, impossibilitando seu uso – Asura só pode usar sangue fresco para sua magia. Sem sangue, Asura não teria como enfrentar Jaeger. Depois que a fumaça da explosão se dissipou, Jaeger havia sumido do céu.

-Para onde ele–

-Tome cuidado, Asura!

Asura sentiu uma dor terrível nas costas. E quando havia se dado conta, ele tinha acabado de vomitar um pouco de sangue. Quando olhou para trás, encontrou Jaeger, enfiando uma de suas adagas em suas costas.

-Fim de jogo. Eu venci. – O sorriso cínico da Temperança contrastava imensamente com o olhar de ódio de Asura.

Jaeger enfiou outra adaga em suas costas, dessa vez, perto do coração. A dor desse golpe foi tamanha que Asura sentiu sua consciência ir e voltar por alguns instantes, enquanto vomitava mais sangue.

-Vou ser sincero, mesmo eu podendo explodir meus inimigos, eu sempre prefiro terminar a vida deles usando minhas próprias mãos. – Começou a falar, dando de ombros. – Afinal, não tem coisa melhor do que ouvir os sons de dor vindo de minhas vítimas, e o som das minhas adagas perfurando seus corpos. – Ele estava com um sorriso satisfeito em seu rosto enquanto falava isso. – A propósito, existe um rumor de que você é uma espécie de príncipe dos vampiros. Achei que alguém como você deveria ser mais intimidador, mas parece que realmente a realeza vampírica não é lá grande coisa...

A última frase da Virtude parecia desapontada, achava que finalmente encontraria um oponente forte desde que lutou contra Hipérion, mas parecia estar enganado. Já Asura, estava irritado com aquilo. Irritado por falarem mal de seus entes queridos há muito tempo mortos. Irritado ao ponto de revelar seu tom de voz arrogante de um Príncipe.

-Errado. Eu não sou nenhum príncipe, Jaeger ... – Asura prendeu as adagas em suas costas, impedindo que Jaeger as mexesse. – Eu sou o Rei dos Vampiros. – O tom de voz de Asura ficava mais grosso a cada momento. – Nossa linhagem de rei não é definida por linhagem sanguínea, e sim de acordo com a escolha do Rei anterior. Eu fui escolhido porque sei quando é a hora de recuar ou de lutar. E agora, é minha hora de vencer!

Depois de dizer essas palavras, Jaeger viu não apenas suas adagas, mas suas mãos presas às costas de Asura. Duas correntes vermelhas estavam o segurando. Asura havia esperado pela hora certa de atacá-lo, mesmo que isso custasse sua vida. Se ele não podia esperar uma brecha para acertá-lo, ele precisaria criar sua brecha. E essa brecha foi prender Jaeger ao ponto dele não conseguir desviar.

-Xeque-mate. Blood Hedgehog!

Asura usou o sangue de dentro do corpo para criar vários espinhos, que acertaram Jaeger, fazendo vários furos pequenos em seu corpo. Ele não pôde fazer grandes espetos pois estava com muito pouco sangue. Ele sabia que o seu oponente não tinha morrido, mas ao menos acabou caindo inconsciente durante o ataque.

-Volk, melhor você prender esse cara logo. Ele ainda não está morto. Aliás, chama alguém que conheça magia de cura? Eu não estou me sentindo muito bem...

E caindo lentamente, Asura desmaiou no chão com um baque. Havia perdido sangue demais em sua luta, além de tomar dois grandes danos.
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