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Vilarejo de Rodório

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Nier
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Vilarejo de Rodório Empty Vilarejo de Rodório

Sex Nov 05, 2021 12:53 am




Vilarejo de Rodório Rodorio2

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Trata-se de um vilarejo de grande porte do reino, sem dúvidas é o centro comercial e é dele que provém as maiores riquezas do reino. Marcado por grandes construções e um comércio sempre em expansão, esse vilarejo pode ser considerado o coração da economia de toda Lioness, dessa maneira é o local mais vigiado do reino pelos Cavaleiros Sagrados.
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Seg Nov 08, 2021 4:34 pm
Vilarejo de Rodório Mestre10

Em busca de novos caminhos

Finalmente a jornada da princesa Camille começa a fazer sentido e tomar forma, dois pecados dos sete foram encontrados, e para sua sorte um deles é o capitão e o outro uma excelente cozinheira, e pelo que ela conseguiu ver uma ótima lutadora também. Mas sua jornada ainda é longa e a cada passo coisas novas os aguardam,

Distante deles, eles conseguem avistar a cidade de Rodório, o centro comercial de toda Lioness, o sentimento de nostalgia começa a tomar conta do coração da princesa, mas esse não é o momento para dar lugar aos sentimentos nostálgicos, afinal ela estava no meio de uma missão muito séria para salvar o reino.

Um amplo lugar com tudo o que se possa imaginar em termos de comércio, é uma cidade excelente para se estocar comida para longas viagens e até mesmo, quem sabe, encontrar um novo companheiro, mas ao chegar à cidade tudo que Nier pôde sentir era uma presença familiar para ele. Talvez aquilo fosse um de seus aliados, mas podia muito bem ser um Cavaleiro Sagrado da época que servia ao Reino, então para não levantar suspeitas, decidiu que era melhor continuarem escondidos e disfarçados.

Skanfy pode facilmente se camuflar entre a cidade e camuflar seus poderes, uma arma a favor de Nier e Camille, afinal um confronto naquele momento não seria nada bom para qualquer um deles, uma vez que não conhecem a habilidade e a preparação do inimigo, se realmente quiserem continuar por ali, deverão arrumar um jeito de não chamar a atenção.

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Nier
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Seg Nov 08, 2021 4:35 pm
Vilarejo de Rodório Nier12

Após mais algum tempo, Nier, Camille, Ryon e Skanfy conseguiram chegar à Rodório. Não houve nenhum problema no caminho, afinal, ninguém em sã consciência iria tentar atacar uma porca verde gigante, com dois poderes monstruosos em suas costas.

A porca gigante escavou, nos arredores próximos da cidade, um buraco para se enterrar e instalar o bar. Quando acabou, Nier abre as janelas do bar e se senta na mesa central, e pede para que Camille e Skanfy se sentem com ele.

-Sir Nier? O que quer?

-Vérité, capitaine, o que quer?

-Bom, gostaria de falar que eu e Camille ficaremos no bar para atender os clientes, recolher informações e afins. Você pode ir até a cidade, Skanfy, sua magia de mudar de forma sempre é útil. Espero que não tenha esquecido como se espiona os outros. Afinal, a única pessoa que Krioni tem dificuldade de rastrear é você...

-J'ai passé dez anos despercebida tanto por vocês quanto por qualquer Cavaleiro Sagrado. Se houver qualquer rumor nesta cidade, eu com certeza encontrarei.

-Ótimo, e pegue isso. – Nier puxa uma cesta com várias folhas de papel. – Estamos em Rodório, e não sei quanto a vocês, mas vejo muito dinheiro aqui. – Ele sorri para Skanfy, que suspira e sorri de volta.

Neste momento, Ryon, gato de Nier, sobe na mesa e encara fixamente seu colega.

-Quer dizer que teremos vários clientes? Será que eu deveria aprender alguns truques para conseguir mais dinheiro?

- Não, continue apenas falando e pegando fogo em uma área controlada. Não quero lidar com um incêndio sem um rio aqui perto...

- E teremos muita comida? Skanfy não vai estar para cozinhar para mim...

- Fazer o que. Assim que ela julgar que conseguiu tudo o que queria, ela voltará ao bar. Não é?

-Bien sûr - Ela puxa Ryon para perto dela e o alisa sorrindo, fazendo com que ele se deite na frente dela.

- Sir Nier, eu ainda não aprendi direito a servir os clientes... Enquanto estávamos em Antares, você e Lady Skanfy fizeram todo o trabalho pesado, enquanto eu apenas recolhia algumas canecas aqui e ali...

-Certo, certo... tem uma primeira vez para se aprender tudo, não? E ninguém vai reclamar caso você erre, eu garanto isso. Então, vamos lá? Camille, pode ver as toalhas de mesa? – Fala o garoto com um sorriso gentil no rosto.

-Claro! É pra já – Ela sai do recinto, deixando Nier e Skanfy sozinhos.

-Sentiu também? – Nier fala com uma expressão completamente diferente da qual se dirigiu à princesa.

Vilarejo de Rodório Tsuna_10

Skanfy também para de alisar Ryon, e fica séria.

-Oui... C'est le mesmo nível de poder de um pecado, para se sentir a essa distância. Alguém está de olho em nós, de longe. Não consigo dizer onde, nem quem. Vamos rezar para que seja Krioni e suas maluquices, odiaria lidar com um mago... Não hesite em usar todo o seu poder em um flash, capitão. Essa é a maneira mais simples de me chamar, se a situação fugir do controle.

-Digo o mesmo, Skanfy. Consigo carregar todos do bar para longe, e a Mama é muito mais resistente do que parece. Também não hesite em pedir reforços, e quero você de volta antes do anoitecer, não importa o que esteja fazendo. A noite é muito perigosa.

-Je comprends, capitaine. Cuide bem da princesa e do Ryon.

- Certo, e cuide-se também, Skanfy.

Após falar isso, Skanfy sai pela porta do Delito, e Camille chega com o que Nier pediu.

-Aqui está! - Ela sorri gentilmente para Nier, que retribui o sorriso e se levanta para ajudá-la.

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Skanfy
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Seg Nov 08, 2021 4:35 pm
Vilarejo de Rodório Skanfy16

Entregar panfletos e caçar rumores, uma bela missão dupla!

Skanfy ri ao pensar isso assim que sai do bar. Então seu semblante fica sério enquanto ela suspira e fecha os olhos. Quando ela os abre novamente seu rosto não está mais sério e um sorriso surgiu em seu rosto, afinal de contas... Skanfy, o Pecado da Preguiça pode estar um pouco preocupada com o que está e com o que vai acontecer com o reino, porém, Alicia, uma jovem cozinheira de taverna tem apenas como preocupação sua tarefa de entregar panfletos.

Vilarejo de Rodório S10

Entregar seu corpo a um personagem enquanto sua mente se foca em qualquer frase dita com preocupação ou em um deslize momentâneo de algum habitante, isso era o básico para começar sua investigação. Foi o que ela fez, entregou panfletos com uma falsa animação e frases ou propagandas convidativas enquanto se concentrava em ouvir as conversas das pessoas que por ali estavam, na sua busca por algum rumor ou de uma informação importante. 

Tudo permanecia como deveria ser, comerciantes não se incomodavam com coisas como o "fantasma" ou o retorno da Saligia para tomar o Reino, na verdade eles o usavam como desculpa para vender falsos artefatos contra fantasmas e que afastavam grandes pecadores de si. Se Skanfy não estivesse em seu personagem, ela com toda a certeza estaria com problemas nos olhos de tanto ficar revirando-os. Os habitantes de Rodório em geral tinham alguns rumores, mas nada realmente importante. Na verdade, além de certos artefatos de alguns vendedores, ela não viu ou ouviu nada estranho ou suspeito. Na verdade, a única coisa suspeita era a energia ficando mais forte.

Outra coisa que incomodava profundamente a fada, porém não da via do charlatanismo, era o preconceito fortíssimo que sentia contra os não-humanos. Ela não fazia ideia se era um sentimento reprimido das pessoas ou se era um fingimento para passar despercebido pelos reais racistas. Embora fosse acostumada a ser hostilizada, inclusive por semelhantes, não gostava de ver propaganda anti não-humanos e partes dos corpos à venda, como asas de fadas, sangue de gigante e orelhas de druidas.

Tudo permaneceu assim até o fim da tarde, momento em que ela começou a ouvir um som que ia ficando cada vez mais alto, ela procurou a fonte do som e então a encontrou nos céus.

- Gargouilles - Ela percebeu após um instante que só podia se tratar de uma coisa: A Psychomachia, ela havia os encontrado! Mas o que seria isso? O que seria isso tudo? Um presente de boas-vindas? Um ataque direto? Um alerta? 

Vilarejo de Rodório C6d6a910

Fosse o que fosse, a garota começou a correr de volta ao bar como Nier havia a orientado a fazer quando achasse necessário, pois ela, naquele momento, havia encontrado até mais do que procurava.

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Mestre
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Seg Nov 08, 2021 4:36 pm
Vilarejo de Rodório Mestre10

Medo sobre Rodório | Asura

Parecia ser mais um dia como qualquer outro, um dia ensolarado e calmo na cidade de Rodório. Os habitantes e seus comércios estavam como sempre, apenas mais um dia para se viver e agir naturalmente, pensava um homem que passeava pela cidade, à procura de coisas para comer, roupas longas que cobrissem todo o corpo e ervas para diminuir a insolação.

Passou o dia andando pelo centro, socou um ou outro bandido que bateu carteiras e continuava a andar por lá, como uma espécie de vigilante ou herói da cidade, mas ninguém sabia seu nome.

Mas naquele fim de tarde, algo o surpreendeu. Enquanto caminhava para fora da cidade, pôde sentir energias extremamente poderosas que vinham dos arredores da cidade, não se tratava de energias hostis ou que lhe causariam algum mal, para ele eram poderes nostálgicos que lhe remetiam a algo de seu passado, se virou na direção de onde sentiu a energia, quando viu cair em sua frente um cidadão cortado pela metade.

A cena se repetiu rapidamente com outros moradores e um grito ensurdecedor pôde ser ouvido por ele vindo em sua direção. Quando se virou, notou que se tratavam de quatro bestas horrendas, mais precisamente quatro gárgulas que estavam se alimentando da alma, do medo e do corpo dos habitantes da cidade, e mais do que isso, elas estavam sugando pouco a pouco toda a beleza e a vida do ambiente. Definitivamente esses eram seres construídos da mais pura energia negra, carregados de uma força ameaçadora e extremamente furiosa, nada parecia detê-los e desavisadas  estavam as pessoas mais ao centro para onde as gárgulas estavam voando.

Ele estava em um impasse: encontrar com seus amigos e tentar fazer tudo voltar como antes, ou salvar os aldeões que estavam tendo suas vidas ceifadas pouco a pouco? Uma coisa ele precisava ter em mente, o seu poder não estava no mais completo auge levando em consideração que o relógio ainda batia seis horas da tarde, e a lua mal podia ser vista no céu azul alaranjado.


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Asura
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Seg Nov 08, 2021 4:36 pm
Vilarejo de Rodório Asura13

Mushi, um pequeno garoto do lugar, estava apavorado. Em um minuto, sua vida estava completamente diferente do que estava antes. Ele estava ajudando o avô a comprar comida no mercado para a janta e então, de repente, enormes monstros parecidos com morcegos vieram voando pelo céu, e começaram a atacar as pessoas à sua frente. Quando uma dessas criaturas com cor de pedra estava prestes a acertar Mushi, seu avô o abraçou com força, e ele foi atingido nas costas pelas garras da criatura, fazendo com que sangue jorrasse das enormes feridas, e ele caísse no chão.

-Vovô, levanta! – Gritou Mushi, com lágrimas caindo pelos olhos.

A criatura cinza começou a andar na direção de Mushi e seu avô, que estava deitado no chão sem conseguir se levantar. O garoto estava ajoelhado, pedindo para o avô dele se levantar, enquanto chorava. A enorme criatura cinza levantou sua garra direita para atacar eles novamente. Ele já estava na sua frente, mas Mushi não saia do lugar.

-Por favor, alguém nos ajude! – Berrou chorando.

E bem quando tudo parecia perdido, um homem apareceu, e deu um soco no monstro morcego, o fazendo voar para longe. Ele era alto, vestia um capuz, mas era possível ver seu cabelo branco e seus olhos vermelhos como rubis, e alguns músculos fracos por de baixo da camisa meio aberta.

-Garoto, fuja. – disse o homem.

-Eu não posso! – Retrucou o menino. – Meu avô... Ele precisa de ajuda...

-Sinto muito, garoto, mas seu avô se foi. – O homem de cabelos brancos se abaixou e olhou para Mushi e quase como se o hipnotizasse, falou com ele. – Vá embora daqui, correndo o máximo que puder. Vá para fora da cidade junto com o resto dos cidadãos, e procure por sua família, ou qualquer amigo seu e fique com eles, entendido?

-Entendido. – Respondeu Mushi, como se estivesse em transe e sem contrariar. Depois disso, ele deixou o avô e correu para fora da cidade.

Agora que Asura podia lutar sem se preocupar com o resto dos cidadãos, ele decidiu ir enfrentar a Gárgula, até que o velho pegou Asura pela mão.

-Muito... obrigado... – Disse o senhor. – Mas... quem é você? – Perguntou querendo descobrir quem era o salvador de seu neto.

-Eu... – Ele hesitou um pouco. – Eu sou Asura, o Pecado da Gula.

-Ah... – Suspirou o homem. – Sempre soube que vocês eram boas pessoas... – Falou sorrindo, antes de perder a consciência e encerrar sua passagem na terra.

O Pecado ficou parado lá por um momento, e prestou seus respeitos pelo velho senhor, que deu a vida para salvar seu neto.

-Bem, eu acho que você não vai mais precisar do seu sangue, não é? – Falou olhando para o cadáver do velho

Vendo que estava realmente morto, puxou seu Tesouro Sagrado, a adaga mágica Holy Drácula, uma bela arma ornamentada e fez diversos cortes rapidamente nas costas do homem, fazendo com que seu sangue todo escorresse.

Ele então se virou e fez um movimento com a mão, fazendo que todo o sangue do idoso começasse a flutuar em uma bolha. E com um estalar de dedos, a bolha explodiu e diversos espetos irregulares se formaram no ar.

Pensava em fazer espadas e lanças, mas acho que isso vai servir...

Voltando a olhar para a gárgula, começou a se animar.

Após longos dez anos, essa vai ser a primeira boa luta que eu vou ter!

-Certo, seu maldito.. – Disse removendo o capuz e o jogando para longe, com um sorriso enorme estampado no rosto. – Está na hora de pagar pelo seu pecado!

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Camille Lioness
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Seg Nov 08, 2021 4:36 pm
Vilarejo de Rodório Camill11

Quando Skanfy saiu do Delito, Nier e Camille começaram a arrumar o bar. Ela sente um pouco de dificuldade ao arrumar a sua primeira mesa, afinal, princesas nunca fariam isso nos castelos. Quando ela vai esticar a toalha sobre a mesa, acaba se atrapalhando e se enrola na toalha, e quando estava caindo, Nier a segura.

-Ei, tome cuidado. Pode se machucar assim. – Nier puxa a toalha de cima da jovem princesa ruiva, e revela seu rosto.

Vilarejo de Rodório 68747410

-Bu! – Camille ri de Nier que acaba dando um passo para trás.

Vilarejo de Rodório Tumblr11

- Oh! Está linda hoje, princesa. – Responde após o pequeno susto passar com um sorriso gentil no rosto.

- Sir N-N-N-Nier! – Camille começa a corar, após ouvir o elogio, e se vira de costas para ele.

Vilarejo de Rodório Shiray10

- O que foi? Estão fazendo confusão já? Eu hein... – Ryon aparece caminhando por entre as mesas do bar, fazendo Camille se acalmar.

Nier pega a toalha e a estica em cima da mesa, mostrando para Camille como deve fazer, e pede para ela repetir em outra mesa. Ela pega uma toalha e a estende perfeitamente, recebendo um elogio de Nier. Ryon também a elogia, mas ironicamente. A princesa pensa em retrucar o gato debochado, mas recebe um olhar penetrante e afiado do bichano, tão afiado que seria capaz de cortar diamantes. Nier nota a situação e começa a rir dos dois, e é seguido pelas risadas de Camille e pelas de Ryon.

Eles terminam de arrumar as mesas, checar as bebidas e comidas e se preparam para mais um dia de trabalho, abrindo as portas do bar.

Com o Delito aberto, Nier e Camille atendem os clientes, com Camille mais concentrada em servir as mesas, mas acabava muitas vezes por se atrapalhar com os pedidos. Quando estava atendendo no fim do dia, passa por dois trabalhadores do campo que comentavam sobre vacas estarem morrendo sem sangue no corpo. Após ouvir isso, ela chama Nier para trás do balcão e lhe conta o que acabou de ouvir. Então, o garoto olha para a princesa e sorri.

- Só existe um bebedor de sangue que consegue consumir sangue não-humano no mundo atualmente, e ele é um dos nossos. Tenho quase certeza que é Asura, o Pecado da Gula.

-Sério? Que bom! Encontramos mais um! – Ela sorri para Nier, que quando ia continuar a falar, desvia seu olhar para a porta do bar e puxa a princesa para trás dele. – Sir Nier?

- Parece que teremos uma visita bem complicada hoje no bar...

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Mestre
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Seg Nov 08, 2021 4:37 pm
Vilarejo de Rodório Mestre10

Skanfy seguira as ordens de seu capitão e estava a descobrir informações e distribuir ao mesmo tempo panfletos para angariar clientes ao bar, mas uma noticia inesperada a fez parar na hora e sentir uma presença intimidadora lhe fez querer correr ao bar para avisar seu capitão, mas antes que isso fosse possível, ela pode ver criaturas que sobrevoavam rodório, três delas que estavam destroçando pessoas em seu caminho e destruindo comércios, passando adiante dela mais duas iam em direção de onde o bar estava, Skanfy precisa escolher entre se revelar e salvar os aldeões, ou ir avisar Nier e Camille o que estava indo em direção a eles.


Nier prosseguia com suas ordens para com Camille e suas preocupações que procurava não demonstrar mas existiam, afinal ele não poderia deixar a princesa apreensiva ou preocupada, uma vez que ela já tinha sofrido demais para encontra-los, ele estava procurando arrumar o bar para deicar o mais confortável possível para os clientes que chegariam, ensinando sempre a Camille como ela deveria trabalhar e atender, mesmo que parecesse que ela não estivesse aprendendo direito, tudo estava correndo como o planejado, bem era o que parecia pelo menos, em questão de segundos, Nier e Camille podiam ouvir gritos desesperados que vinham do lado de fora, seguidos de rugidos como de criaturas que estivessem ali, tratavam-se de duas gárguas gigantescas, mas mais do que isso, eles podiam ver no centro da cidade fumaça ao que parecia fogo se alastrando e o cenário calmo e pacífico de Rodório, agora se transformara um terrível cenário de caos e desordem, eles tinham que fazer uma escolha, travar uma batalha ali colocando em risco a vida de aldeões, ou tirar todos dali e afastarem aqueles serem monstruosos para lutarem depois.

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Seg Nov 08, 2021 4:37 pm
Vilarejo de Rodório Skanfy16

Cerca de dois quilômetros dali, Skanky se vê dividida entre voltar para a taverna e não desobedecer ao plano de Nier, ou destruir a gárgula e salvar os cidadãos da cidade pondo em risco a sua verdadeira identidade. 

Que je fais? Le capitaine me mandou retornar no primeiro sinal de perigo, mas se eu retornar todos aqui vão morrer! Je ne peux pas deixar mais ninguém morrer porque eu ignorei o perigo, non... Isso não vai acontecer de novo!

Após optar pela segunda opção, que lhe parecia a resposta correta, a garota se esconde atrás dos escombros do que antes deveria ser uma loja de armas e assume sua aparência original, que lhe consumia menos energia para usar suas habilidades e lutar, principalmente após muito tempo parada. 

Quando ela vai colocar a mão nas suas costas, nota que deixou sua aljava de flechas no bar, juntamente com seu arco. Ela então pega uma pedra dos escombros – uma muito maior do que ela aparentava ser capaz de carregar e arremessa na gárgula, que estava prestes a atacar um jovem casal.

Como a gárgula tonteou com seu ataque, Skanfy usou toda sua velocidade em um voo certeiro, e agarrou o casal e os tirou do raio de ação do monstro. Ela começou a voar e tirar alguns cidadãos que estavam embaixo de escombros e ainda vivos para que não se ferissem mais ou morressem. Quando notou que a gárgula estava saindo do local, ela pensou em arremessar mais uma pedra ou até mesmo partir para um combate direto, mas por mais que fosse forte fisicamente, tinha quase certeza de  que apanharia e seria derrotada. Afinal, ela sempre foi uma arqueira, e não era uma das melhores de sua era – se não a melhor – e da história da Britânia atoa.

Lutar fisicamente? Je? Je suis une jeune e frágil dama de 413 anos de idade! Eu preciso atacá-lo a distância, mais comment? Eu preciso de um arco, uma baladeira, qualquer coisa! Eu sempre me esgueirei pelas sombras da noite como a traiçoeira que sou em combate... traiçoeira? Como eu me esqueci disso?! Eu sempre carreguei algo comigo...

Como havia deixado seu arco e suas flechas no bar, ela decide usar algo que não lhe foi necessário há muito tempo, ao ponto de não se lembrar dele...

- Tesouro Sagrado: Arc Perfide! – Ao dizer isso, um arco azul que emanava uma luz da mesma cor encaixou-se em sua mão esquerda. – Como estamos na lua nova... Arc Perfide: Nouvelle Lune!

Com a mão direita, ela fez um movimento como se estivesse segurando algo no ar e disso nasce uma flecha que ela encaixa no arco e atira na perna direita da gárgula para chamar a sua atenção. A gárgula olha irritada para Skanfy que havia saído de trás dos escombros, retira a flecha da perna e voa até a garota que corre na direção oposta a fim de levar a gárgula para longe dos habitantes desesperados do vilarejo. 

Quando chega em um lugar mais afastado a garota para e olha para a gárgula que vinha logo atrás dela e, decidida a acabar rápido com isso, mira uma flecha em sua direção, a gárgula tenta evitar ser atingida, mas falha graças a habilidade indefensável que as flechas de Skanfy recebem quando o arco da lua está em sua primeira fase: a lua nova. A flecha atinge a gárgula na asa direita, o que faz com que ela perca o equilíbrio e caia. Porém, antes que a gárgula se choque com o chão, Skanfy levita até ela e a golpeia por baixo fazendo com que ela se erga alguns metros no ar, e antes que ela volte a cair a garota dispara inúmeras flechas que penetram e destroem a pele de pedra da gárgula e consequentemente, destruindo alguns de seus membros, até que o monstro atinge o chão formando uma pequena cratera ao seu redor. 

Skanfy desce até ela e para evitar ter qualquer outro problema com a gárgula, esmaga o crânio da mesma com o pé. Após olhar brevemente o estrago ao seu redor, Skanfy corre e retorna à sua aparência como Alicia. A troca de aparências pode aparentar ser inútil, mas graças aos seus longos anos de experiência, Skanfy sabia que se resolvesse se manter como um personagem por um tempo era mais seguro mantê-lo longe de qualquer tipo de assassinato ou coisas "ilegais". Ela voltou a correr ignorando a confusão ao seu redor e indo até o bar de seu capitão. Ela então descobriu ao chegar lá que sua pressa para avisar Nier sobre as gárgulas foi inútil pois as mesmas já haviam chegado lá antes dela.

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Nier
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Seg Nov 08, 2021 4:38 pm
Vilarejo de Rodório Nier12

- Parece que teremos uma luta e tanto aqui... Camille, me alcance minha Gilgamesh, por favor.

-Gilga... mesh? – Pergunta a princesa com uma expressão de dúvida.

-Isso! Meu Tesouro Sagrado, as luvas que eu uso. Seu nome é Gilgamesh.

Camille nota que as luvas estavam do seu lado, e as alcança para Nier, que prontamente as veste.

Vilarejo de Rodório Khr_ts10

Nier então pula por cima do balcão e dispara em direção à porta do Delito voando a uma velocidade hipersônica, Ryon pula e abre a porta para seu dono sair e a mesma se fecha com a pressão do ar causada pelo voo de Nier.

Ao sair, ele acerta o joelho na cabeça de uma gárgula, e desvia seu peso para acertar o cotovelo na outra que notou ao seu lado. Ele pousa se apoiando no chão, e levantando uma pequena nuvem de poeira.

Ele vê um pequeno par de brilhos vermelhos no meio da poeira se aproximando dele, e quando ele ia se preparar para defender-se dela, é atacado de surpresa pela outra gárgula, que o agarra pela cabeça e crava suas garras no rosto do pecado, enquanto a outra o atinge na barriga, fazendo que ele voe longe com o impacto, e acertando uma pequena construção perto dali.

Vilarejo de Rodório Camill11

Quando Nier saiu pela porta, Camille se levantou atrás do balcão, e saiu de lá. Ela então se dirige para frente dos clientes do bar, e começa a falar para os cidadãos que estavam com medo no bar.

- P-Pessoal, escutem-me, por favor. – Ela consegue atrair a atenção daqueles que vivem em seu reino de uma maneira mais fácil do que achava que conseguiria. Então, engole a vergonha, respira fundo e continua. – Sei que devem estar assustados, já que ouvimos gritos do lado de fora, e que a presença maligna estava vindo nessa direção. Mas, não temam! Eu tenho certeza que o taverneiro, dono desse bar, irá derrotar o mal! – A garota olha para os rostos dos cidadãos no bar, que de assustados, já pareciam um pouco mais calmos. Ela enche o peito para continuar a falar. – Ele é muito forte, inclusive já m–

A frase de Camille é interrompida pelo som de uma parede quebrando, que faz com que ela se dirija em direção a porta. Quando toca a maçaneta, ela olha para trás, e vê que os clientes do Delito, antes mais tranquilizados, voltam a ficar tensos, fazendo com que ela volte a encarar a porta. Milhões de pensamentos permeiam sua mente, desde os mais simples como "Nier lançou um inimigo para longe", até os mais sombrios, onde Nier estaria morto.

Pare de pensar bobagens, menina! Você sabe o quão forte Nier é! Ele é uma lenda, e já salvou o reino inúmeras vezes! Vamos, você consegue!

A princesa reúne suas forças e abre a porta.

Vilarejo de Rodório Captur11

-Nier... sama?

Ela viu o que temia: o ataque não foi de Nier, e sim dos inimigos. Duas enormes feras rochosas com corpos fortes, traços faciais parecidos com os de morcegos e enormes asas. Uma das gárgulas começa a se aproximar do bar, fazendo com que todos lá dentro entrem em pânico. Camille estava paralisada vendo a criatura se aproximar, e pensava que seria seu fim. A criatura ficou cara a cara com Camille, e puxou do fundo de seu monstruoso corpo um rugido, que fez com que a princesa achasse que ficaria surda com tamanha força vocal

Vilarejo de Rodório Camill11

Nier fora descuidado, e isso custou caro. Ele ficou poucos segundos inconsciente, mas foram o suficiente para instaurar o pânico. Uma gárgula vinha em sua direção, e a outra, que o acordou com um rugido, estava na porta do bar. Quando ele focou sua visão na gárgula ao longe, percebeu que Camille estava na frente dela. Nier estava ignorando completamente a gárgula em sua frente, que quando o atacou, o garoto só conseguiu desviar por um triz, e se safou de levar um golpe sério.

Tsc! Fiquei realmente enferrujado nesses últimos anos que estive parado... Mas agora não é hora para ficar se lamentando e pensando! Eu tenho que salvar a Camille e o povo do reino!

Nier rapidamente energiza seu Tesouro Sagrado, concentrando uma enorme quantidade de chamas para um potente disparo, e alça voo. No milésimo de segundo que o separava da gárgula a sua frente que estava prestes ao atacar, ele desvia do monstro com um giro perfeito escapando das garras da criatura, e consegue acertar um soco na cabeça da outra gárgula, que estava prestes a atacar a princesa.

Vilarejo de Rodório 68747412

- Cheguei a tempo, Camille? – Fala pousando a sua frente, e em um giro chutando a gárgula que quase a atacou na outra gárgula, fazendo uma cair por cima da outra.

-Sir Nier! Eu fiquei assustada, mas eu resisti! Como eu poderia dizer que quero salvar meu país dos cavaleiros sagrados se não consigo nem ajudar meu povo contra simples monstros de pedra? – Algumas lágrimas começam a marejar os olhos esmeraldinos da princesa. – Mas, agora que você chegou, me sinto mais segura... – Camille acaba não conseguindo segurar as lágrimas e chora de alívio ao ver que Nier estava bem, e que ele ainda conseguia lutar. Quando pensou em tentar abraça-lo, nota que ele está de costas para ela, focado nas gárgulas.

Vilarejo de Rodório Captur13

- Agora, é hora de acabar com isso. Você agiu bem, tenho certeza disso. – Ele se vira para ela e bagunça seus cabelos com sua mão direita. Ela sente que a mão dele está muito quente, quase como se fosse queimar seus cabelos. Ela deduziu que o motivo era seu Tesouro Sagrado, que absorvia suas chamas e as concentrava, como acabara de ver com as gárgulas e como ele havia feito quando se encontraram.

Nier então dá alguns passos para fora da área externa da taverna, e se coloca de lado contra as gárgulas. Ele ergue seus dois braços e aponta o direito para as gárgulas e o esquerdo para o Delito, com as palmas das mãos levantadas e apontadas nessas direções de maneira perpendicular. Ele concentra uma enorme quantidade de chamas em ambas as suas mãos, fazendo com que o ar ao redor delas tremulasse. Ao concentrar uma considerável quantidade de chamas em poucos segundos, ele então as solta.

- Blazing Blast!

Vilarejo de Rodório 447ce710

Ele dispara uma rajada concentrada de chamas violentamente poderosas e destrutivas com sua mão direita, que oblitera as gárgulas, enquanto uma imensa quantidade de chamas fracas sai de sua mão esquerda, sem machucar ou queimar ninguém.

Alguns minutos após Nier destruir ambas as gárgulas, Skanfy chega flutuando fingindo que corria, e vê alguns clientes saindo receosos do Delito, e marcas da batalha de seu capitão. Ela retorna a sua forma original, e flutua para dentro do bar, e vai falar com o Pecado da Ira.

- Capitaine! Gárgulas atacaram o centro da cidade! – Ela para de falar agitada e desvia o olhar para baixo, como se tivesse vergonha. – Eu desobedeci a suas ordens e não retornei imediatamente para destruir uma, mas não sei dizer se há mais por aí...Que tu penses que nous devrions faire?

Skanfy se preparava para receber um golpe de Nier, que odiava que saíssem de seus planos, pois muitas vezes acabavam com suas estratégias. Mas é afagada por seu capitão, que esfrega sua mão na cabeça da fada, bagunçando seus cabelos azuis. Camille semicerrou os olhos ao ver isso, mas decidiu ficar calada. Porém isso não a impediu de apertar com força Ryon, que estava sentado em seu colo.

-Com certeza existem mais, lembro de sentir pelo menos mais uma... Mas, onde estarão? – Nier se vira para os clientes que ainda não saíram, seja por quererem acabar de beber agora que o perigo passou ou por não terem pago ainda (afinal ninguém era louco de sair sem pagar daquele bar) e fala - Alguém notou algo de anormal mais cedo? Qualquer coisa serve, precisamos descobrir se existem mais gárgulas, e onde estariam.

Um senhor de idade avançada, aparentemente vindo da zona rural de Rodório devido as suas vestes, começa a falar.

-Minhas vacas andam morrendo secas e sem sangue... Morreu mais uma hoje de manhã...

Nier olha para Camille, que havia lhe dito isso.

Então o rumor que ela ouviu era verdadeiro.

Ele sorri e agradece o senhor. Após isso, ele se aproxima de Camille, que estava lendo espantada um pedido anotado com uma letra impressionantemente bonita e olhando para Ryon, que havia anotado o pedido e a olhava com um sorriso de satisfação. Ele toca no ombro de Camille e explica que o gato realmente escreve bem para alguém sem polegares opositores, e fala:

-Com isso, não tenho mais dúvidas. O "herói" da Saligia, O Pecado da Gula, Asura, está aqui

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Asura
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Seg Nov 08, 2021 4:38 pm
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-Então, é só disso que você é capaz, monstrengo?

Asura tinha acabado de arremessar a gárgula cidade abaixo. Ele estava no céu um pouco acima da cidade, em cima de seus adoráveis morcegos feitos de sangue, criaturas compostas apenas por asas, sem nenhum corpo ou cabeça.

Se fosse durante o dia, aquela luta teria sido muito difícil para Asura travar. Mas como já era praticamente noite com um céu quase escuro e com algumas dispersas estrelas aparecendo, a força de Asura já era o suficiente para superar a dessas imitações baratas de morcego. Ele recebeu um corte em seu braço, e com isso tinha invocado uma lâmina de foice e cortou várias vezes o corpo da gárgula, deixando-a com inúmeras feridas abertas. Mas o mais assustador sobre as gárgulas é sua resistência, pois podem aguentar bastante as feridas que recebem.

A luta foi tão prolongada que a área da cidade em que eles estavam lutando estava coberta de destruição e sangue (dos corpos ao redor e o da gárgula), e então eles foram para cima no céu para lutar. Para Asura, era fácil desviar dos golpes dela e então atacar a gárgula. Quando a gárgula ficou atordoada devido ao cansaço que sentia da luta, Asura tinha juntado as duas mãos como um martelo e mandou ela cidade abaixo.

O grito estridente da criatura foi o sinal de que a luta ainda não tinha acabado. A criatura fez um esforço enorme para se levantar, e estava bem cansada, mas ela deu outro rugido para dizer que ainda iria tentar matar Asura.

- Pelo visto, ainda quer acabar com minha raça. Nada mal para um monstrengo como você, que nada é além de uma cópia minha. Mas acho que está na hora de acabar com essa luta fútil. Está na hora do jantar.

Asura usou sua magia, Blood Manipulation, e juntou todo o sangue na área ao redor acima da sua cabeça, até formar uma enorme bolha escarlate.

A gárgula começou a juntar a força nas pernas e deu um poderoso salto em direção de Asura, com uma enorme intenção assassina, gritando como se não houvesse amanhã.

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A enorme bolha começou a mudar de forma e se tornou uma enorme lança de sangue, duas vezes maior que a gárgula. Ela apontava na direção da gárgula cinzenta.

- Adeus, gargulóide. Está na hora de sua execução.

Com um movimento da mão direita, Asura lançou a lança de sangue contra a gárgula, que foi perfurada de cima para baixo. E enquanto a gárgula no espeto ainda pendia no céu, Asura mexeu a mão esquerda e gritou:

- Parasyte!

A lança se abriu e o corpo da gárgula explodiu completamente, como uma enorme bolha de sangue estourando. Asura então trouxe a enorme bolha de sangue até ele e começou a beber em um só gole. Depois de terminar a refeição, Asura ficou com uma expressão enojada em seu rosto.

- Esse sangue tem gosto de pedra... – Disse colocando uma mão na boca, como se fosse vomitar. – Bom, não podia esperar menos dessas criaturas patéticas. Até as vacas tem um gosto bem superior. Pelo que estou sentindo, as outras gárgulas devem ter sido eliminadas. Ao julgar pelos poderes ainda restantes, só podem ser mais dois da Saligia. Mas o que eles estariam fazendo por aqui?

Antes de terminar de raciocinar, Asura sentiu o poder de mais uma presença, ao longe. Um poder mágico grande e poderoso, que podia ser comparado a um da Saligia, ou até mesmo maior. Talvez fosse a pessoa que mandou as gárgulas atacarem a cidade.

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- Perfeito... Estava mesmo na hora de uma refeição decente em anos!

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Mestre
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Seg Nov 08, 2021 4:40 pm
Vilarejo de Rodório Mestre10

Marcas antigas

Enquanto isso, o Cavaleiro Sagrado chefe da cidade, Volk, estava no quartel de Rodório, fazendo suas tarefas como responsável pela cidade e seus arredores. Foi  designado por Zengate  em pessoa para fazer isso, por ser um prodígio na arte do combate e magia, além de ser muito inteligente. Durante o fim da tarde, ele começou a ouvir gritos, e designa soldados para averiguar a situação. Ao perceber a demora para seu retorno, ele sai do quartel, e percebe que há magia no ar, uma magia sombria e destrutiva, uma magia de monstros. Ele vê no centro da cidade uma gárgula voando após sentir que os outros focos de magia foram destruídos. Só faltava aquele. Agora, a noite começa a cair sobre Rodório, e Volk tem uma escolha óbvia em sua frente. Ele saiu do quartel e correu para a cidade.

Vilarejo de Rodório Mestre10


Finalmente os monstros foram derrotados, e agora eles poderiam seguir adiante para o seu objetivo principal de reecontrar com seus amigos, contudo eles tinham mais uma missão afinal a cidade ainda estava um caos, apensar da ameaça neutralizada as marcas das lutas ainda permaneceram no local.

Antes que pudessem tomar qualquer decisão, puderam contemplar uma última gárgula que estava voando ao longe e rugindo com grande fúria e raiva, esta parecia transportar energia para algum lugar, e ainda causava mais estragos, era a maior de todas elas porém a última delas também, não parecia se importar em ser derrotada, apenas preocupada em transportar o poder que guardava.

Nier e Skanfy podiam ver do Delito onde estava a gárgula, e Asura também conseguia. A noite estava começando a cair, quando ela estava no centro da cidade. Para todos, parecia óbvio o que fazer, mas poderia ser isso uma armadilha? Não há tempo para pensar sobre isso, apenas para agir.

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Volk
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Seg Nov 08, 2021 4:41 pm
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Volk observava o monstro assolando os moradores e chega até eles em um piscar de olhos, mas o que ele vê é ainda mais doloroso, pois os seus amigos estavam sendo destroçados pelo monstro. Sentiu o seu coração ser penetrado pelo poder que carrega, o seu corpo começar a fluir a energia que começa a produzir vapor, devido ao choque do ar quente do local com o frio emanado de seu corpo. Ele começou a se aproximar do monstro, e congelou seus pés com sua presença.

-Hunf.... O seu erro foi escolher tal cidade para atacar, e para o seu azar, eu... o Cavaleiro Sagrado de seis estrelas, Volk, estou encarregado desta cidade, e o declaro culpado por tais atos contra os meus amigos e esta cidade, e como Cavaleiro Sagrado e cumpridor de meus deveres, o condeno.... A morte pelo fio de minha espada!

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Volk falava se movendo cada vez mais rápido para o local onde a gárgula estava, ele retirou a sua espada que rangeu pelo atrito contra a bainha, pegou impulso no chão, e a magia ao seu redor se condensa em sua espada e a aponta para o monstro, cerrando os olhos, ele dispara uma rajada fria, que aprisiona o monstro dentro de um bloco enorme de gelo.

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Asura
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Seg Nov 08, 2021 4:41 pm
Vilarejo de Rodório Asura13

Volk ficou aliviado por ter congelado a terrível gárgula cinzenta. Comparada às outras, aquela tinha um poder bem maior. Mas ele se acalmou assim que estava impossibilitada de se mexer. 

Era isso o que ele pensava, quando viu o gelo começar a se rachar. Volk não entendeu como aquilo era possível. Seu Ice Coffin era capaz de segurar um grifo, que era bem mais poderoso que uma gárgula, mas a gárgula que enfrentava era diferente das outras.

Mas o que há de errado com essa gárgula? E que poder sombrio é esse que ela está emanando?

O gelo se quebrou e a gárgula, que estava livre, rugiu. Enquanto rugia, com um grito enorme e horrível de se ouvir, sua pele cinzenta como pedra se tornou escura como uma obsidiana, seu corpo cresceu e ficou duas vezes maior, e os olhos, que eram negros como a noite, ficaram vermelhos como rubis feitos de sangue. 

Depois de terminar a transformação, Volk ficou completamente paralisado de medo. Nunca havia enfrentado um monstro com um poder mágico tão massivo e maligno quando aquele. O medo era tanto, que não conseguia mexer um milímetro, como se o Ice Coffin tivesse se virado contra ele.

A gárgula negra juntou mana pela boca, e depois, cuspiu um raio negro na direção do cavaleiro sagrado, e ao acerta-lo, destruiu tudo que estava em sua frente. Com uma nuvem de poeira cobrindo o local, e por destruir o cavaleiro, acabou saindo do local, voando até os dois inimigos que mataram seus companheiros.

Depois que a criatura tinha saído e a cortina de poeira tinha abaixado, Volk queria saber o que acabou salvando a vida dele. A sua frente, havia um enorme escudo vermelho, que o havia protegido. Volk nunca havia visto um metal tão vermelho quanto aquele.

Metal? Não. Sangue.

- Então, você está bem, ô príncipe do gelo? – Disse um homem alto e musculoso, cujo poder mágico parecia ser maior que o de Volk. Ele olha por cima do ombro para o jovem que acabou de salvar, e Volk nota que o homem tinha cabelos brancos e olhos vermelhos penetrantes, além de um charme estranho que atraia Volk.

-Espera, essa magia aqui é sua? – Perguntou Volk impressionado com aquele sangue resistente como aço, enquanto o homem se virou novamente para observar o monstro. – Quem é você?

-Por hora, sou seu aliado. O melhor que vai conseguir, se quiser destruir aquela gárgula negra. – Responde o dobrador de sangue.

- Espera, você sabe que poder sombrio que ela carrega? – Pergunta o Cavaleiro Sagrado, se acalmando depois do ataque.

- Sim, eu conheço. É um poder que os antigos chefes da minha família possuíam. Nunca imaginei que uma gárgula pudesse carregar... O terrível poder dos demônios. – Responde com certo pesar na voz, como se não gostasse de ver o que estava acontecendo.

-Espera, aqueles demônios das lendas? Está me dizendo que aquela gárgula pertence a raça dos demônios? – Retruca assustado

- Não, gárgulas são descendentes dos vampiros, aquela gárgula deve ter recebido o poder artificialmente. – Responde visivelmente incomodado com o monstro.

- Artificialmente? Espera, como você sabe disso? – Indaga Volk, completamente intrigado.

- Como sei não importa no momento, mas o que posso lhe dizer é que aquela fera deve ter recebido o sangue dos demônios, e assim deve ter adquirido seus poderes demoníacos. – Ele então se vira de frente para o Cavaleiro, parando de observar a gárgula demoníaca. – Ao julgar pelo tamanho do poder aumentado, deve ter recebido o sangue dos demônios vermelhos. Uma gárgula normalmente tem um poder de luta e mágico equivalente ao de um cavaleiro sagrado de alto nível, mas com o poder dos demônios, aquela gárgula negra deve ter chegado a um nível que poderia facilmente destruir um exército inteiro de cavaleiros.

-Essa não... – Volk aparentava estar atônito com a notícia. – Isso significa que Rodório será varrida do mapa, junto dos seus habitantes? – Pergunta quase chorando.

- Não se preocupe. – O homem responde sorrindo, e aponta com o polegar para trás. – Porque...

Um enorme clarão de chamas surgiu no céu escuro quase fazendo a noite virar dia por um segundo, bem na direção onde a gárgula negra estava.

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-...meu capitãozinho está aqui.

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Seg Nov 08, 2021 4:41 pm
Vilarejo de Rodório Skanfy16

Alguns minutos atrás, Skanfy olhava para a direção onde há pouco tempo estava a "gárgula problemática". De onde estava, ela conseguiu entender mais ou menos o que estava acontecendo, na certa, algum cavaleiro sagrado havia nocauteado a gárgula.

Porém, a rapidez com que o monstrengo havia sido derrotado a intrigava. Não podia ser só isso, pouvait? Suas dúvidas foram respondidas quando o poder da besta alada começou a aumentar de uma forma que a garota não saberia explicar, desde o início aquela gárgula parecia ter algo de incomum, mas, naquele momento, seu poder deixou de ser o usual para uma gárgula e se tornou algo meio... demoníaco.

Ao perceber isso, Skanfy confirmou as suas suspeitas iniciais: as gárgulas vieram da Psychomachia. Sim, devia ser isso, em todos esses anos ela nunca ouviu falar sobre outras pessoas que podiam usar gárgulas como seus "brinquedinhos", e os Cavaleiros Sagrados de mais alto nível que comandavam o Reino deveriam poder fazer isso, na sua cabeça.

E então, de forma a tirá-la de seus devaneios, a gárgula começou a voar na direção do Delito, mais precisamente na direção de Nier. Skanfy apenas afastou-se, e  a gárgula ignorou completamente a ação dela, se mantendo em seu curso. A criatura certamente estava atrás dos assassinos de suas companheiras, e como ele havia matado duas, devia ser um alvo mais importante. Para não perder o costume, a gárgula lhe trouxe outras dúvidas: Além dessa gárgula, no que mais foi posto um poder demoníaco? Ninguém seria tolo o suficiente para manter um poder assim apenas em gárgulas, seria muito desperdício. Mas em quais outros seres eles puseram esse poder? Quão longe eles foram? Além das cabeças dos membros da Saligia em uma tigela, o que eles queriam? Ela resolveu deixar os questionamentos para depois quando viu o olhar que Nier lhe lançou depois de ter se focado por um momento na direção de onde a gárgula veio, um olhar que, de alguma forma, lhe disse claramente que estava na hora de eles reencontrarem mais um companheiro.

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Seg Nov 08, 2021 4:42 pm

Vilarejo de Rodório Nier12

Nier coloca novamente sua Gilgamesh e fala:

-Skanfy! Proteja a Camille! – Pronuncia em tom de ordem.

- Certain, capitaine! Tome cuidado. – Responde a fada ativando novamente seu Arc Perfide.

Nier concorda com a cabeça e sai do Delito, e alça voo em disparada na direção do monstro. Ele energiza sua luva direita com muito mais força que a esquerda, fazendo-a brilhar com intensidade.

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Quando se aproxima da gárgula, a luva de Nier cria uma carapaça à sua volta, que consequentemente, cria uma bola de fogo extremamente condensada, e acerta um soco na gárgula, causando uma explosão flamejante.

- Brilliant Hammer!

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No meio das chamas, Nier continua pairando no ar, esperando a volta da gárgula. Então, ele olha para cima, e vê a mesma descendo em sua direção, com várias feridas abertas, para lhe acertar um golpe com suas garras negras. Nier esquiva e acerta mais um golpe na gárgula, que urra com o ataque, mas logo volta para contra-atacar e acerta Nier de raspão, fazendo um pequeno e profundo corte em seu braço. Com o corte, Nier sente uma dor de cabeça terrível, e cai no chão.

- Capitãozinho! – Asura dispara em direção ao seu capitão, que estava caindo. Ele consegue criar dois pequenos morcegos, que vão voando onde ele pretende pisar, para conseguir alcançar Nier. Quando ele começa a chegar perto, vê que a gárgula vai alcançá-lo , ele se joga e o pega no colo no ar, e se joga para longe. – O que aconteceu? Você é bem mais forte que isso, capitãozinho!

Vilarejo de Rodório Nier12


Torna-te quem tu és.



Friedrich Nietzsche









Nier acorda em uma sala totalmente escura, com um chão coberto por um imenso tapete vermelho. Ele consegue ver paredes de pedra, também escuras, e ao longe uma luz multicolorida. Ele começa a andar receosamente em sua direção, mas com uma certa pressa, já que algo dizia que deveria ir para lá. Quanto mais perto ele chega, mais sua cabeça dói, e de uma coisa ele tinha certeza: se sua cabeça doía, seu passado esquecido estava por vir à tona.

Por mais que andasse, a luz não se aproximava, e sempre se mantinha distante, e às vezes parecia ainda mais longe. Ele chegou a pensar se estava delirando, mas a luz, por menor que fosse, ainda era forte.

Após um passo, dentre os vários que deu, ele chega na fonte de toda essa luz. Seus olhos demoram a se acostumar com a luz forte e cegante do lugar. Quando ele finalmente consegue ver após seus olhos se acostumarem, ele enxerga uma gigante sala, com paredes repletas de ornamentos dourados e estátuas brancas, um chão azul brilhante como se fosse uma enorme jóia talhada e polida, que refletia levemente um teto com um enorme afresco com centenas de anjos, demônios, humanos, fadas e gigantes. Um lugar completamente diferente da enorme sala escura onde estava antes, e era completamente belo.

Observando mais atentamente o lugar, Nier nota uma cortina vermelha com detalhes dourados no fundo da sala, e começa a andar até ela. Quando ele a puxa para ver o que tem do outro lado, ele fica de cara com uma sala completamente branca, desde o chão tão liso quanto ou até mais liso do que a sala anterior e o seu tapete que possuía detalhes em seu relevo, suas paredes sem nenhum tipo de decoração e pilares com diversos adornos que possuíam todas as raças esculpidas combinando com o afresco da sala anterior, até seu teto com um candelabro níveo com chamas igualmente descoradas. Uma única coisa destoava dessa paisagem alva e estranha: um piano negro no meio, de frente para uma das paredes. Isso lhe lembrou que deveria juntar dinheiro para comprar um piano, já que fazia tempo que não podia tocar um.

Ele entra na sala e vai em direção ao piano, e vê que há uma partitura em cima dele. Ele se senta no banco em frente ao piano e começa a olhar e ler a partitura, a entendendo perfeitamente, e como se fosse a milésima vez que a executava, começa a tocar a música com extrema maestria.
                       
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Então, enquanto começa a tocar, a sala inteira escurece, e a parede à  frente do piano começa a passar algo que se parece com lembranças de alguém, projetadas. Já havia visto algo parecido com isso antes, com o mago da Saligia o fazendo. Nelas, havia uma grande guerra. Anjos, demônios, fadas, gigantes e humanos lutando. Sangue, morte, caos e destruição.

Mas o que é isso... – Pensa Nier com sua cabeça doendo. – Seria essa a tão famosa Guerra Santa de três mil anos atrás?

Quanto mais tocava, mais Nier se perdia em meio a tamanha violência e tristeza. Com o avançar da música, o garoto viu a sombra de dez anjos indo a guerra, com presenças intimidadoras e que emitiam uma pressão esmagadora mesmo dentro de uma memória, porém com uma extremamente gentil, calorosa e até mesmo nostálgica. Entretanto, um dos outros anjos lhe prendeu a atenção. Essa presença possuía um cabelo mediano com um olhar de que buscava eternamente um objetivo inalcançável. Sua aura era tão pesada e escura que custava acreditar que ele realmente era um anjo, até que começou a desvanecer juntamente com as outras presenças.

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Quem será que era aquele? Sua presença era anormal, como se fosse um monstro entre monstros...

Quanto mais avançava, mais via, inclusive outros anjos tão poderosos ou até mais do que aqueles que viu, e alguns demônios que se igualavam com esses outros anjos. Até que ele sentiu algo que lhe chamou a atenção no meio de tanta confusão. Quatro cavaleiros com presenças ainda mais sufocantes do que a daquele anjo musculoso. Dessa vez eram demônios, ridiculamente poderosos, como se o próprio ar rachasse perante suas presenças, e quase fazendo Nier ficar sem ar. E quem estava na frente deles o fez arregalar os olhos, suar frio e engolir em seco. Seus lábios ressecaram e seu rosto ardeu ao ver a cena dele à frente dos outros três cavaleiros, com chamas roxas demoníacas. 

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E-Esse...sou eu? Não pode ser...

Nier se via lá. Mas algo estava diferente, além de suas chamas arroxeadas. Algo em sua presença, ela estava... diferente do que ele era. Não diria que era má aquela presença, mas sim melancólica e triste. Mesmo com isso, sentia que devia continuar tocando, até descobrir o que tudo aquilo significava. Ele viu um dos quatro demônios e os dez anjos de antes ficarem cara a cara e partirem para cima uns dos outros para um combate. Quando eles iam se colidir, a imagem sumiu e ele viu apenas uma palavra nesse momento.

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E após essa palavra, as imagens da lembrança retornam. Agora, ele estava sozinho, chorando e abraçando uma mulher que não conseguia identificar. Mas conseguia sentir sua presença. Era quente e aconchegante como aquela que havia sentido nos anjos anteriormente, e mesmo sendo apenas uma projeção, conseguia o confortar, porém cada vez mais e mais fraca, ao ponto de desvanecer com passar dos segundos e das notas. Quando a presença finalmente sumiu, o foco da lembrança começou a se abrir. Via centenas, não, milhares de cadáveres ao redor dele, corpos de todas as raças. E então, a lembrança some, mesmo com a música continuando.

Até que subitamente ela aparece novamente, mas dessa vez ao invés de ser na parede como uma projeção, estava nos seus olhos, revelando que tais lembranças eram suas. Ao olhar para baixo ele vê o rosto da mulher, morta em seus braços. Seus olhos não conseguiam parar de escorrer lágrimas que caiam no rosto já frio e pálido dela. Sua garganta estava seca de tanto chorar. Seus dedos cansados do repetitivo e pesado movimento de tocar uma música claramente mágica. Suava como se estivesse atravessando um deserto em pleno verão com as vestes mais grossas para o mais rigoroso dos invernos. Sua cabeça doía excruciantemente, com o que parecia a sensação de ser martelada com a força de mil gigantes. Mas não podia parar, não agora que havia chegado tão longe. 

Quando finalmente toca a última nota, um enorme turbilhão de memórias preenche sua mente, com a dor que sentia dobrando e multiplicando exponencialmente a cada segundo que passava, até que cai no chão, completamente cansado e esgotado, física e mentalmente. Então, finalmente compreende tudo sobre aquela sequência de memórias que acabara de ver. Ele é um demônio, e havia traído sua espécie e companheiros três mil anos atrás. Ele desejava colocar um fim na Guerra Santa, e os anjos haviam traído sua confiança, assim como ele a deles. Uma lacuna da memória de Nier havia sido preenchida, com uma história de ódio, traição e amor.

Vilarejo de Rodório Nier12

A gárgula disparava para cima de Asura, que usa os dois morcegos para proteger ambos, e começa a correr. Não podia arriscar lutar com o capitão desacordado em seus braços.

-Capitãozinho! Eu não quero que nosso reencontro seja um de nós morrendo pra uma gárgula inútil! O que te fez desmaiar assim? Nenhum veneno faz efeito em você, até onde me lembro... – Fala pensativo, enquanto esquiva de um golpe da gárgula.

Em meio a corrida, ele nota Nier começar a fazer algumas expressões estranhas e revirar os olhos por de baixo das pálpebras. Seu capitão parecia estar sofrendo com alguma coisa, além de suar bastante.

Ao notar que Nier estava desacordado e Asura impotente na luta, Skanfy ativa seu Arc Perfide e, da varanda do quarto de Nier, começa a disparar flechas na gárgula para tentar reduzir sua velocidade e ajudar seus companheiros.

Em dado momento de sua corrida, Asura sente Nier se debater nos seus braços, como se estivesse tendo um pesadelo.

-Capitãozinho! Tá difícil correr contigo fazendo isso, poderia parar e simplesmente acordar?

Quase como mágica pelo pedido do Pecado da Gula, os olhos de Nier se abrem, e ele estava com uma expressão de estar acabado e esgotado.

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Seus olhos brilhavam intensamente, como se poder saísse deles, até que de repente, param e voltam ao normal, como se nada tivesse acontecido. Eles se voltam para Asura e demonstram cansaço, que sem entender o que estava acontecendo, fala:

- Bom dia, princesa. Dormiu bem? – Fala o vampiro tirando sarro de Nier. O garoto o encara por um segundo, e como se nada estivesse acontecendo, suas energias e expressão normal retornam, para o espanto de Asura.

- Asura! Há quanto tempo! – Nier pula do colo de Asura e começa a correr lado a lado com ele, fugindo da gárgula – Como tem passado?

- Sabe como é... vida de vampiro não é fácil. – Ele responde como se estivesse cansado. – É bem tediosa até. Mas derrotei um monte de bandidos e ladrões, e até bati num mago das trevas! – Asura ri após falar isso, como se se lembrasse do que fez e se divertisse com isso.– E você, capitãozinho? – Ambos dão um pequeno salto para frente, e se viram de costas enquanto deslizam no chão, encarando a gárgula em posição de combate.

- Bem, não tem muitas coisas que eu posso fazer, eu teoricamente tenho 17 anos... – Fala um pouco decepcionado. – Agora tenho um bar, viajo toda a Lioness atrás de informações sobre os paradeiros de vocês. – Asura acerta um soco na gárgula com sua enorme força vampírica que não parava de crescer, pela presença da noite na barriga do monstro.

- Entendi... E quem está com você? Senti duas presenças mais cedo... – Nier pula por cima de Asura e acerta uma joelhada na cabeça da gárgula, que amassa a pele rochosa do monstro. – Quem era a outra?

- Skanfy. Ela estava em Antares, achei que te encontraria lá, afinal, quem é a Gula é você. – Asura desliza por debaixo das pernas do monstro e faz um corte com sua Holy Dracula na veia femoral da fera, que começa a espirrar um sangue escuro.

-Haha! Verdade! Mais alguma novidade? – Nier desvia de um ataque desesperado da gárgula, toma impulso e acerta um gancho de direita no queixo do monstro, e o lança para cima.

- Sim! – Nier olha para o vampiro que se impulsionou para acertar a gárgula. – A princesa de Lioness está conosco. Camille é o nome dela. – Asura, com um movimento preciso por saber onde as veias e artérias do corpo se localizam, acerta a veia braquial esquerda da criatura, que urra de dor e raiva por estar sendo subjugada com tamanha facilidade.

- Ora, ora... onde ela dorme? – Fala Asura aterrissando, e mandando um olhar malicioso para Nier, que quebra a asa esquerda do monstro com um soco usando o poder concentrado da Gilgamesh.

- No quarto de baixo... – Responde sem graça o Pecado da Ira. A pergunta realmente o deixou desconcertado. – Skanfy pegou o quarto de frente para o meu, e Camille está no térreo. – Asura pega apoio no ombro de Nier, se lança contra seu oponente e lhe corta o olho direito, fazendo sangue espirrar do novo ferimento.

- Agora esse é meu quarto! – Asura fala rindo atrás da gárgula após lhe cortar um olho. – Vai fundo capitãozinho! – Nier ri da frase idiota de Asura e acerta um soco no meio da fera já ferida, e a faz voar alguns metros à frente, quase acertando Asura no processo – o que talvez fosse sua intenção.

- Certo, certo. – Fala Nier batendo as mãos para limpar o pó. – Agora, é hora de acabar com isso. – Profere seriamente, porém com um tom de brincadeira na fala.

- Concordo plenamente. Vamos fazer aquilo? – Asura responde jogando sua Holy Dracula para cima, como se fizesse malabares com ela.

- Sim. – Pronuncia Nier, que lança um olhar de pena para a gárgula ferida, que já estava se regenerando.

Então, o Pecado da Ira e o Pecado da Gula se olham e sorriem. Já haviam decidido como acabar com o seu oponente. E gostavam disso.

Nesse instante, Asura começa a reunir todo o sangue do local, e coloca na lâmina da Holy Dracula, fazendo-a ficar completamente escarlate. Enquanto isso, Nier concentra uma enorme quantidade de chamas em sua Gilgamesh, que já deveria estar quente ao ponto de derreter metal. Então, Asura joga seu Tesouro Sagrado para Nier, que a pega no ar, e começa a colocar suas chamas no sangue concentrado.

As chamas produzidas por Nier sempre possuíam um tom alaranjado, porém em contato com o sangue misturado com a magia de Asura, e pelo poder e principalmente resistência da adaga, elas ficavam completamente vermelhas, e muito mais poderosas. A gárgula se levanta, em um estado muito melhor do que o que estava a instantes atrás, graças à regeneração acelerada natural de sua espécie misturada ao sangue de demônio. Ela parte em direção aos dois, rugindo com toda a sua força.

- Você é um oponente bem chatinho, hein? – Fala Asura zombando da gárgula. – Olha, mesmo achando que você não entenda, esse esforço todo aí é inútil, seria melhor você morrer para não passar pelo que vai vir a seguir...

Nier completamente concentrado em manter as chamas controladas, observa a gárgula indo em sua direção. Ele ergue a Holy Dracula acima de sua cabeça, e com o controle extra do poder que a Gilgamesh lhe dava, ele abaixa com toda sua força a arma, que dispara uma imensa rajada em forma de corte de chamas carmesins e escarlates.

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A Crimson Fire era um dos golpes combinados mais destrutivos da Saligia. As chamas de sangue, como foram apelidadas por Krioni, o grande mago dos pecados, eram um dos golpes mais destrutivos e avassaladores que podiam reproduzir, principalmente se executado de maneira perfeita, como foi dessa vez.

A gárgula foi completamente obliterada em uma enorme explosão de chamas vermelhas, que com certeza seria um bom aviso para a Psychomachia que a Saligia estava de volta, e dessa vez, seria diferente o vencedor desse embate.


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Camille Lioness
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Seg Nov 08, 2021 4:43 pm

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Camille olhava para a torre de chamas vermelhas no lugar onde Nier voou antes. 

- Sir Nier...

Procurando uma resposta sobre aquilo, ela olha para Skanfy, que olha de volta e diz sorrindo:

-Há! C'est la técnica combinada do capitaine com o Asura: Crimson Fire! Com certeza não restam nem cinzas da gárgula agora. Vamos lá – Ela começa a andar, e faz um gesto com a mão para Camille a seguir, que obedece. Elas vão andando até onde os dois estavam, e no trajeto que seguem veem cidadãos correndo do lugar, enquanto outros vão espiando o que se passa no local. Quanto mais se aproximavam do epicentro do combate, mais e mais chamas vermelhas consumiam a região, como um verdadeiro inferno ardente.
                                        
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-Lady Skanfy, eu – Camille é subitamente interrompida por Skanfy, que coloca um dedo na boca da princesa, para ela não falar.

-Apenas Skanfy, Princesse Camille. Não gosto que aqueles que considero amigos usem honoríficos comigo. – Diz com um sorriso gentil.

- Claro, Skanfy! – Ela fala sorrindo. – E você me chame apenas de Camille, certo? Somos as únicas meninas do bar, temos que nos dar bem, não é? – Skanfy ri e concorda com Camille. 
                                                        
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Após mais alguns metros, labaredas maiores que as duas começam a surgir, juntamente com um calor extremo. Quando ela finalmente vê Nier, ele está deitado no chão, conversando com Asura que estava sentado ao seu lado, enquanto um cavaleiro sagrado observa os dois.

-Sir Nier! Você está bem? – A princesa sai correndo em direção ao garoto.

- Camille! Sim, estou. E você? Se machucou? – Ele se levanta e vai em sua direção. 

-Capitãozinho, quem é essa? – Asura se levanta e começa a observar a garota atentamente, se aproximando dela para tentar reconhecê-la. – Ela é a menina que você falou?

- Eu sou a princesa de Lioness, Camille Lioness. E quem você seria? – Fala a garota um pouco envergonhada pelo vampiro. 

Ao ouvir quem era, de sobressalto Asura se afasta dela e se curva em respeito, e fala em tom de reverência:

- Meu nome é Asura, o Pecado da Gula. É um prazer conhecê-la, princesa – Ele levanta a cabeça para olhá-la. – A seu dispor.

-Ah, que isso! Não precisa de tanto por mim... Bem, eu... gostaria de pedir para que você se juntasse a mim na busca pelos outros membros da Saligia. Você faria isso, Sir Asura?

-Com certeza, Princesa Camille. Será uma honra ajudá-la em vossa missão. – Ainda na posição de respeito.

- Não precisa de tanta formalidade, Sir Asura... – Fala ela fazendo com que ele voltasse à postura normal.

-Então vocês realmente são a Saligia... Foram vocês que trouxeram as gárgulas até aqui? – Fala o cavaleiro irritado. – Com certeza Sir Zengate ficará sabendo disso, e ele virá atrás de vocês, e quando vier–

- Nós acabaremos com ele. – Nier interrompe o garoto, que olha assustado. – A Psychomachia nada mais é do que uma cópia barata nossa. Jamais nos vencerão. – Ao falar isso, Volk se levanta e ataca Nier com um raio de gelo, que é facilmente barrado pela luva flamejante de Nier. – E se fomos nós quem trouxemos, por que as teríamos destruído? Pense, garoto. Você consegue fazer o que quiser com o gelo, não é? Vou lhe ajudar então com todas essas chamas. Icer! – Nier encosta suas mãos no chão, e de um cenário completamente vulcanizado e quente, passa para um congelado e frio, fazendo Skanfy espirrar. Todo aquele fogo virou gelo. – Pessoal, vamos voltar. Até mais, cavaleiro. – Então, os quatro voltam para o Delito, para descansarem, deixando Volk pasmo e pensativo.

À noite, após o jantar, os Pecados vão para seus quartos. Asura agora ficou com o quarto que antes era de Camille, e Skanfy com o de visitas. Camille ia se dirigindo para o quarto de Skanfy, mas Asura se colocou na frente e disse que a fada gostava de dormir sozinha (claramente uma mentira).

 Camille então se vê na frente da porta do quarto de Nier. A garota ficou envergonhada com a situação na qual se encontrava, afinal, seria a primeira vez que dormiria com um garoto. E ainda mais sendo ele... Alguns pensamentos começaram a invadir sua mente, fazendo-a corar.

C-C-C-C-Camille! Não pense isso, garota! Sir Nier não faria isso... eu acho... Até porque  se ele te beijar, você vai ficar grávida!

Então, reunindo sua coragem, ela bate à sua porta, perguntando se pode entrar. Ela recebe um sim, e por já estar de pijama, entra completamente constrangida com a cena. Nier a observou, mas logo tirou o olhar, por não querer piorar a situação.

Ela foi até a janela do quarto e observou as estrelas do céu noturno. Haviam se afastado um pouco mais da cidade, já que chamar a atenção não seria muito bom nesse momento. Quando decidiu que ia se deitar, Nier a chama para se sentar na cama, aparentemente querendo lhe contar algo.

- S-Sim? – Seu coração estava acelerado, nunca algo do tipo aconteceu antes com ela. Já havia se sentado inúmeras vezes ao lado dele, mas nada como dessa vez. Nier parecia tão... indefeso e calmo. Normalmente parecia como se estivesse pronto para um combate ou destruir algo, completamente diferente. Nunca ficava relaxado. 

Ela acatou e se sentou do seu lado, quase se escorando pela maciez da cama a empurrando para perto dele. Seu cheiro a agradava, era de certa forma nostálgico e até doce. Ela se aconchega próximo a ele, para sentir melhor sua presença acolhedora nesse momento, já com sono.

- Sabe, a batalha de hoje foi muito intensa, e você se saiu bem nela. Nem todos lutam com os punhos ou magia, ou até mesmo armas. – Ele sorri para ela, e começa a fitar a garota. – Continue assim, está indo bem. – Eles começam a trocar olhares, e Camille fixa sua atenção nos olhos alaranjados de Nier, que agora, parando para observar com calma, a lembram um tranquilo e calmo pôr do sol, inclusive se aproximando para observar melhor. Ao notar o que estava fazendo, seu rosto fica completamente vermelho, e se afasta desviando o olhar rapidamente.

-S-Sim! Vou continuar lutando! Preciso garantir que meu povo viva em paz, e que meu pai seja liberto! – Fala estufando o peito, provocando um sutil sorriso em Nier.

- Bem, retornando à batalha... - Ele tira a camisa, que a faz fitá-lo de cima a baixo e notar como seu corpo era definido, apesar de ser tão jovem fisicamente e soltar um pequeno grito, envergonhada.

-Sir Nier! – Ela o assusta com o grito, e então ele mostra seu braço que foi cortado pela gárgula, além de ela ver os cortes e hematomas mais leves pelo resto do corpo. – Ah... Você está ferido?

- Bem, mais ou menos... Você poderia me ajudar? – Ele se abaixa e puxa debaixo da cama um pequeno kit de primeiros socorros. – Por favor?

-Claro! – Ela começa a mexer dentro do kit e pega um algodão e um pequeno frasco de álcool. 

Ela havia lido que sempre deveria esterilizar o ferimento antes de enfaixar, então seguindo isso ela o limpa, fazendo Nier emitir pequenos gemidos e grunhidos pelo desconforto, afinal o ferimento ainda estava aberto. 

-Você deveria ter falado antes que estava machucado, Sir Nier. Isso pode infeccionar, sabia? – Ela sussurra idiota emburrada por ele não ter falado antes do ferimento.

Após limpar, começa a enfaixar o braço de Nier, que agora estava pronto para isso. Sempre que passa por cima do ferimento, ela nota que ele cerra levemente seus olhos, como se sentisse uma pequena dor. Quando acaba de enfaixar, ela guarda o kit e se senta ao seu lado de novo, com ele novamente vestido e agora sem nenhum grande ferimento. Ele faz uma nova expressão que lembra dor, fazendo-a perguntar:

-Sir Nier, o que houve? Eu sei que não está bem, ninguém faz expressões de dor do nada. – Ele olha para ela, suspira e fala:

- Bem, eu não me alonguei antes da batalha. Então, estou com câimbra. – Ela olha pra ele, perplexa com isso. E ri da situação dele. – Que foi? Também tenho esses problemas, fora que faz muito tempo que eu não luto. – Nier começa a puxar os braços por trás da cabeça para alongá-los, enquanto Camille observa rindo e se divertindo. Quando ele troca o lado, Camille em um momento de loucura, o abraça para sentir melhor seu calor. Naquele instante, sentia como se todas as chamas de sua magia estivessem dentro de seu corpo, criando um calor acolhedor e reconfortante, que a faziam se sentir melhor, e misturado com o cheiro doce dele, acabou fazendo seu sono voltar com tudo.

-Obrigado por me salvar das gárgulas, eu realmente achei que fosse morrer hoje... – Ele para de puxar o braço, e o passa por cima da garota, a envolvendo em um abraço. – Obrigado... Sir Nier... – Ela adormece quando acaba de falar.

Ele observa a princesa que acabou dormindo desse jeito, e as memórias que viu quando foi atingido pela gárgula retornam com toda força. Ele acaba fazendo uma expressão melancólica ao ver a garota como aquela mulher nas memórias.

- Camille, não importa quantas vezes seja necessário, eu sempre vou te proteger... Não quero que ninguém importante para mim morra de novo em meus braços... – Ele abraça mais forte a garota, e se deita na cama com ela. Então, algo estranho acontece. Nier, que sempre achou que tinha o sono super leve por não conseguir dormir, adormece nessa noite, e finalmente descansa de verdade.

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Seg Nov 08, 2021 4:43 pm
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Após uma longa noite de descanso, o dia amanheceu em Rodório. Nier decidiu que eles teriam de viajar depois de reabastecerem e almoçarem. Asura e Camille ajudaram o capitão nas compras, enquanto Skanfy e Ryon ficaram no bar, servindo clientes no café da manhã. Assim que terminaram as compras, todo mundo almoçou no bar.

- Skanfy, como senti falta sua e da sua comida maravilhosa! – Gritou Asura, com uma expressão muito feliz em seu rosto.

-Verdade! – Disse Nier, também alegre comendo o macarrão à bolonhesa da fada. – Você continua boa como sempre!

- Nunca comi um macarrão tão gostoso quanto esse na minha vida! – Disse Camille, quase chorando enquanto provava a comida.

Ryon nem conseguia elogiar, por estar com a cara afundada no prato, comendo sem parar a sua tigela que Skanfy deu para ele. A fada então soltou um risinho para depois começar a falar.

- Je suis tellement heureux que possam comer minha comida de novo... - Disse Skanfy, desconcertada com tantos elogios. – Nem me lembro da última vez que vi os dois tão felizes comigo.


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Quando acabaram a refeição, os Pecados começaram a discutir qual seria seu próximo destino.

- Capitãozinho, você já tem uma ideia para onde iremos agora? - perguntou Asura.

- Sim, para falar a verdade, acho que deveríamos ir para a próxima grande cidade, Araruna, para conseguir mais informações sobre os nossos companheiros e pegar ele de uma vez.

- É, imaginei que você diria isso. - Asura mudou seu tom, ficando mais sério. - Pra falar a verdade, acho melhor irmos para Lestalum, a cidade porteira

- Por que? – Nier pergunta confuso para Asura.

- Segundo rumores que ouvi, o Gwyndolin foi capturado pelos Cavaleiros Sagrados de lá, já que não paravam de falar sobre o Pecado da Luxúria.

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Depois de ouvirem a terrível notícia, o bom clima da conversa sumiu, e Nier e Skanfy ficaram preocupados.

- O Gwyn... foi capturado? – Skanfy perguntou assustada. Gostava de fazer bullying com ele e atazanar sua vida, mas apenas ela podia fazer isso.

- Sim, aquele Cavaleiro Sagrado de gelo, Volk, me informou enquanto a gente fazia compras. Ele me disse que o Gwyn se rendeu quando foi descoberto. Agora, ele será executado em público daqui em uma semana. 

- Espera, se isso for verdade, temos de ir lá agora resgatá-lo! – Camille gritou horrorizada.

- Sim, mas eu acho que isso vai ser difícil. O Gwyn foi acorrentado com correntes mágicas que selam seus poderes mágicos, em Haibluff, vigiada 24 horas por dia. – Falou Asura, dando um choque de realidade na princesa, que olha para Skanfy esperando que ela pudesse dar uma resposta melhor, porém...

-Não temos nenhuma forma de invadi-la sem enfrentarmos o exército de Cavaleiros Sagrados, sendo que são liderados por dois cavaleiros de cinco estrelas e um de seis estrelas. – Bufou explicando. – E tem mais dois outros grandes problemas quando o dia da execução chegar. O primeiro é que a execução será ao meio-dia em ponto, e o vampirinho vai estar muito fraco durante essa hora pra poder ajudar. Segundo, é bem possível que mais daquelas gárgulas demoníacas estarão presentes durante a execução. Então, na nossa formação de batalha atual, que consiste no capitainne no ataque e eu e eu dando suporte de longe, nossas chances são bem pequenas. – Responde a fada tirando as esperanças da princesa.

- Então, não conseguiremos salvá-lo mesmo se tentarmos? – Responde triste e cheia de desesperança. Ao ouvir essas informações, Nier sorriu, assustando os outros três.

- Mais um motivo para irmos para Araruna primeiro! Acho que se lembram que um cara sempre falou que queria ir pra lá... Takashi, o Pecado da Ganância, com certeza estará em Araruna!

O grupo ficou em silêncio por um momento. Então, Asura sorriu e quebrou o silêncio:

- Certo, iremos primeiro para Araruna, recrutar Takashi e depois iremos salvar o Gwyn!

E o próximo destino da jornada foi definido.

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Seg Nov 08, 2021 4:44 pm
Todos por um

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Finalmente as gárgulas haviam sido derrotadas, mas algo ainda incomodava Nier, afinal de contas porque a última gárgula estava tão focada e parecia não se importar se iria morrer ou não? Estaria ela tentando enviar alguma mensagem ou coisa do tipo? Bem essa era uma das preocupações, mas ele tinha coisas maiores com o que se preocupar, como por exemplo o fato de Gwendolyn estar preso, Asura lhe dará aquela informação repentina, que deixou Nier aturdido com os fatos, porém ele sabia que precisaria de reforços, e sabia que onde havia fumaça sem sombra de dúvidas haveria fogo, então o destino para a próxima viagem foi traçado, Araruna a cidade sem leis em busca de mais um companheiro que será fundamental para o grupo.

Camille, Skanfy e Asura seguem atentamente as ordens do capitão e trabalham como podem para ajudar a levantar acampamento, todos apreensivos e preocupados, pois sabiam que assim como poderiam encontrar um companheiro, poderiam muto bem encontrar outros inimigos, a preocupação deles afinal não era lutar, era causar mais estragos como os que foram causados em Rodório, apesar das famílias estarem voltando as suas vidas normais, a cidade levará um tempo até que se recupere totalmente.



ABAIXO SE ENCONTRA A HISTÓRIA PARALELA DOS CAVALEIROS SAGRADOS

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Seg Nov 08, 2021 4:44 pm
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Cavalaria ao cavaleiro


Com a destruição parcial de Rodório, o reino decidiu enviar para a cidade mais recursos e soldados para manter a segurança. Dentre os soldados enviados, estavam alguns Cavaleiros Sagrados, conhecidos de Volk: Vênus, Agnite e Vatten, seus antigos colegas da academia de Cavaleiros Sagrados. Quando chegam, eles entregam uma carta a ele. 


Por meio deste manuscrito, venho lhe informar que enviei um novo Cavaleiro Sagrado para cuidar da cidade de Rodório. Entretanto, sabemos que seria impossível para você, apenas um jovem Cavaleiro Sagrado – por mais que seja, de fato, um prodígio –, conseguir derrotar tamanha ameaça como a Saligia. Contudo, não perceber que um deles, o mais fácil de se derrotar devido a natureza de seus poderes, estava se escondendo em sua cidade, não é algo que será esquecido, por isso estará afastado do seu cargo da cidade.

Porém, nos arredores de Altíssia, a capital religiosa de nosso belo reino, foi localizado um estranho poder mágico e você foi designado como chefe desta missão de exploração e reconhecimento, na qual contará com o auxílio dos três Cavaleiros Sagrados enviados juntamente com esse manuscrito. Ainda pedimos para que nos traga bons resultados dessa missão, pois precisamos mostrar ao povo que eles não precisam se preocupar com a Saligia.


ASS: Vanalya, Virtude da Caridade


Após ler a carta, Volk sente algo estranho vindo dela. As coisas não se encaixavam tão bem quanto deveriam. E também, os três enviados não eram exatamente os Cavaleiros Sagrados mais leais ao Reino de Lioness, exceto por Vênus, que odiava a Saligia com todas suas forças. Mas talvez fosse apenas raiva de ser substituído, coisa que não lhe agradava nem um pouco.

Então, ele parte para o quartel, pega suas coisas e parte com seus companheiros para Altíssia, onde pretende retomar a confiança de seus superiores, e tentar descobrir a verdade por trás das gárgulas que destruíram Rodório.

No caminho, Agnite, um Cavaleiro Sagrado com cabelos negros espetados e uma mancha branca neles, olhos amarelados, usando uma roupa negra, começa a puxar conversa com Volk:

- Então Volk... você conheceu um deles, não é?

Volk olha seriamente para seu companheiro. Não sabia se deveria responder com sinceridade, afinal Vênus não gostava nem um pouco deles. Após alguns segundos de silêncio, ele decide responder.

- Um não. Três. E a princesa Camille.

-Uau! Que demais! – Exclamou Agnite. Ele estava impressionado, sempre quis conhecer gente tão forte.

-O que tem demais nisso? – Reclamou Vênus, uma Cavaleiro Sagrado com cabelos loiros amarrados em um rabo de cavalo e duas sobrancelhas pequenas circulares. – São criminosos. Quatro criminosos, a princesa agora é uma.

-Deixe de ser tão chata, Sobrancelha! – Gritou Agnite, irritando Vênus pelo apelido. Ele realmente não gostava de quando ela reclamava de algo.

-Realmente... Volk, o que você achou do poder deles? – Indaga curioso Vatten, o Cavaleiro Sagrado de cabelos azuis presos para trás por uma tiara, que deixava escapar uma mecha. 

- Bem... começando por Skanfy... Eu não vi muito dela lutando, mas sua presença era bem poderosa. Daí teve o Asura, ele já estava na cidade, e eu não notei... – Ele pausa sua fala, como se estivesse se lamentando por isso. Após um segundo, ele volta a falar. – Ele é bem forte. Era começo da noite, e ele já estava muito forte. E bem... 

Novamente, ele para de falar. Mas dessa vez, não sabia se sentia medo ou até mesmo admiração. Se lembrou de Nier congelando todas as chamas que engoliam Rodório. Ele era realmente poderoso, e salvou duplamente sua cidade, derrotando gárgulas e parando o incêndio.

-Bem...? – Agnite o traz de volta para a realidade.

- Ah! Bem, tinha o capitão deles, Nier. Ele era realmente forte. Um incêndio enorme começou quando ele usou um golpe especial com o Asura, mas ele mesmo congelou as chamas. Foi... extraordinário.

Agnite suspira como se estivesse decepcionado.

-Ah cara... eu queria ter visto isso... Queria comparar as minhas chamas com as de Nier, para ver se são realmente fortes!

-Você provavelmente acabaria carbonizado. – Responde com um riso Vatten, tirando sarro do amigo.[/size]

-Como é que é? – Retruca o usuário de chamas.

-Dá pra parar, vocês dois? – Os interrompe Vênus. – A Saligia nada mais é do que um bando de criminosos, e que eu vou prender cada um deles.

-Até parece... – Responde Vatten fazendo bico.

Eles prosseguem por mais alguns minutos em silêncio, observando a bela paisagem das florestas de Lioness, até Volk interromper o silêncio.

- Bem... eles são realmente maus? – Todos olham surpresos para ele. Será que estava ficando louco? Ou será que havia sido enfeitiçado? – Bem... eles não pareciam tão maus assim. Inclusive... foram eles que derrotaram todas as gárgulas. Eu e os cavaleiros não derrotamos uma sequer.

Os outros três se olham. Não sabiam se deveriam acreditar em Volk ou simplesmente ignorá-lo. Após alguns segundos de silêncio, Agnite o responde:

-Então quer dizer que não eram deles as gárgulas?

-Não, como eles mesmos falaram... por que eles enviariam gárgulas? – Apontou Volk.

-Criar um problema pra solucionar depois. Simples assim. – Disse Vênus, irritada por ver seu antigo colega de classe defendendo criminosos.

-Tem certeza, Vênus? Você mesma já viu como as virtudes sagradas são impiedosas e poderosas, e-

-Calado, Volk! Está apoiando criminosos?! – Bradou Vênus. Estava realmente irritada agora.

- Eu estou apenas levantando a possibilidade de a Saligia não ser tão má assim! Pense, Vênus! Não é estranho isso? Eles sempre foram os protetores do reino, e muito próximo da chegada da Psychomachia a rainha Rose foi morta, junto do pequeno Tristan! Eu fiquei cara a cara com eles, e posso lhe garantir que não são tão malvados assim. – Disse Volk expondo verdades ocultas pelo reino na frente de Vênus.

-Seu...! – Ela tentou responder, mas notou que não teria argumentos – Eu vou te reportar quando voltarmos para a capital!

-Vênus! – Vatten interrompe a discussão. – O que ele falou realmente faz sentido... Eu servi a Lyana, e nunca me senti confortável na presença dela... Com certeza, as Virtudes não são tão boas assim...

-O mesmo vale para mim... – Completou Agnite – Aquele Sidney fede a maldade, nunca suportei ter que ficar perto dele por mais que cinco minutos!

A garota sai irritada da discussão. Ela havia perdido os argumentos, e as palavras de Volk misturadas com os depoimentos de Vatten e Agnite começam a martelar sua cabeça. Será que ela estava certa em culpar os Pecados? Afinal, ela apenas conhecia um lado da história...

Após mais algum tempo de viagem, finalmente conseguem enxergar ao longe a catedral de Altíssia, e sabiam que haviam chegado ao seu destino.

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