Vilarejo de Altíssia
Sex Nov 05, 2021 12:54 am
- Volk
- Mensagens : 7
Data de inscrição : 05/11/2021
Re: Vilarejo de Altíssia
Qui Nov 11, 2021 10:26 am
Ao chegar na entrada de Altíssia, Volk e sua equipe sentem entrar em uma redoma mágica. Todo o cansaço da viagem sumira, devido a magia divina do lugar. Eles andam até a igreja de Altíssia, no centro da cidade. Pelas ruas, ouvem diversos peregrinos e padres comentando sobre Zugmon ter sido morto brutalmente pela Saligia, e como o golpe de estado deles poderia afetar aquela cidade, já que eles são contra as vontades de suas crenças. Apesar disso, a discussão não era calorosa, e sim casual. A cidade estava muito calma, e as pequenas lojas que não possuem enorme variedade de produtos, porém aparentam qualidade superior de manufatura estavam com um bom fluxo de pessoas.
Eles caminham até uma grande construção com uma enorme cúpula redonda e diversos pilares, possuindo vitrais coloridos em suas janelas, e diversas pessoas rezando dentro dela.
Entrando na igreja, eles são recepcionados por um bispo que lá estava. Ele era um homem de 1,45 de altura, com uma grande barba e velho, mas com um olhar gentil no rosto.
-Padre Hige? É o senhor? – Pergunta Vatten, um dos cavaleiros sagrados que estava no grupo. Aparentemente, ele já o conhecia.
-Oh sim, sou eu. Como tem passado, Vatten? – Pergunta o pequeno padre.
-Eu vou bem. – Responde com uma risadinha. – E o senhor?
-Também tenho estado bem. Não imaginaria que você e seus amigos seriam os cavaleiros sagrados enviados pela capital... – Fala coçando sua barba. – Acho melhor eu pular toda a enrolação, creio que seja melhor que resolvam o quanto antes o problema. Por favor, sigam-me. – O Padre Hige começa a andar para trás da igreja, onde existe uma pequena sala de estar com cadeiras e uma mesa, onde os padres se reúnem, comem e descansam. Ele se senta na ponta e os cavaleiros se sentam ao redor.
-E então? O que aconteceu? Não nos poupe de detalhes. Vênus possui uma memória extremamente afiada, com certeza decorará tudo o que ouvir. – Fala Volk, fazendo Vênus entrar em uma pose de concentração superior.
-Ótimo, isso certamente será de grande ajuda... – Responde o padre. Ele dá um pequeno suspiro e se põe a falar. – Para começar, não é de hoje que sentimos essa magia, na verdade, fazem anos que a sentimos, mas nos últimos meses ela começou a crescer, até que duas semanas atrás, ela ficou grande de verdade. – Ele pega um livro que mostrava a magia agindo ao longo do tempo, e ele mostra o grande salto. – Anos atrás, um homem vestido em maltrapilhos e um capuz negro passou por aqui, nós o acolhemos por uma noite, e ele decidiu sair para continuar sua jornada.
-Ei, mas isso sempre termina mal. – Interrompe Agnite, falando o que todos os outros pensavam.
-Isso é algo comum por aqui, de fato. Vários andarilhos passam uma, duas noites e continuam suas jornadas. Somos uma casa dedicada à Divindade Suprema, que governa nosso mundo com sua mão gentil, e sempre a estendemos para todos. – Esclarece sobre acolher o homem. – Entretanto, menos de uma semana após a ida daquele homem, começamos a sentir a noroeste daqui uma magia escura. Ela era muito fraca para nos representar perigo, então nós a ignoramos. Agora, vimos o erro daquilo. – Fala engolindo em seco.
-Existe algo a mais que possa nos contar sobre aquele homem? – Indaga Volk.
O padre fecha seus olhos, procurando se lembrar de detalhes do homem. Quando se lembra, volta a falar:
-Ele carregava consigo um caixão, onde dizia carregar suas coisas de sua viagem. Nunca perguntamos o que carregam ou para onde carregam as coisas, faz parte de nosso código. – Suspira Hige.
-Ok, isso já deve servir. Noroeste, correto? Bom, vamos lá. – Se levanta Volk, pronto para liderar sua incursão.
-Não deveriam ficar mais um pouco? – Interrompe o pequeno homem. – Devem estar cansados da viagem...
-Não se preocupe, a aura da cidade tem seus efeitos aumentados em cavaleiros sagrados. – Disse Agnite, com um sorriso confiante no rosto.
-Vamos nessa. – Volk fala saindo da sala, juntamente de seus companheiros. Ao saírem, o padre suspira e murmura para si mesmo
-São bons jovens... espero que consigam resolver esse problema...
Eles caminham até uma grande construção com uma enorme cúpula redonda e diversos pilares, possuindo vitrais coloridos em suas janelas, e diversas pessoas rezando dentro dela.
Entrando na igreja, eles são recepcionados por um bispo que lá estava. Ele era um homem de 1,45 de altura, com uma grande barba e velho, mas com um olhar gentil no rosto.
-Padre Hige? É o senhor? – Pergunta Vatten, um dos cavaleiros sagrados que estava no grupo. Aparentemente, ele já o conhecia.
-Oh sim, sou eu. Como tem passado, Vatten? – Pergunta o pequeno padre.
-Eu vou bem. – Responde com uma risadinha. – E o senhor?
-Também tenho estado bem. Não imaginaria que você e seus amigos seriam os cavaleiros sagrados enviados pela capital... – Fala coçando sua barba. – Acho melhor eu pular toda a enrolação, creio que seja melhor que resolvam o quanto antes o problema. Por favor, sigam-me. – O Padre Hige começa a andar para trás da igreja, onde existe uma pequena sala de estar com cadeiras e uma mesa, onde os padres se reúnem, comem e descansam. Ele se senta na ponta e os cavaleiros se sentam ao redor.
-E então? O que aconteceu? Não nos poupe de detalhes. Vênus possui uma memória extremamente afiada, com certeza decorará tudo o que ouvir. – Fala Volk, fazendo Vênus entrar em uma pose de concentração superior.
-Ótimo, isso certamente será de grande ajuda... – Responde o padre. Ele dá um pequeno suspiro e se põe a falar. – Para começar, não é de hoje que sentimos essa magia, na verdade, fazem anos que a sentimos, mas nos últimos meses ela começou a crescer, até que duas semanas atrás, ela ficou grande de verdade. – Ele pega um livro que mostrava a magia agindo ao longo do tempo, e ele mostra o grande salto. – Anos atrás, um homem vestido em maltrapilhos e um capuz negro passou por aqui, nós o acolhemos por uma noite, e ele decidiu sair para continuar sua jornada.
-Ei, mas isso sempre termina mal. – Interrompe Agnite, falando o que todos os outros pensavam.
-Isso é algo comum por aqui, de fato. Vários andarilhos passam uma, duas noites e continuam suas jornadas. Somos uma casa dedicada à Divindade Suprema, que governa nosso mundo com sua mão gentil, e sempre a estendemos para todos. – Esclarece sobre acolher o homem. – Entretanto, menos de uma semana após a ida daquele homem, começamos a sentir a noroeste daqui uma magia escura. Ela era muito fraca para nos representar perigo, então nós a ignoramos. Agora, vimos o erro daquilo. – Fala engolindo em seco.
-Existe algo a mais que possa nos contar sobre aquele homem? – Indaga Volk.
O padre fecha seus olhos, procurando se lembrar de detalhes do homem. Quando se lembra, volta a falar:
-Ele carregava consigo um caixão, onde dizia carregar suas coisas de sua viagem. Nunca perguntamos o que carregam ou para onde carregam as coisas, faz parte de nosso código. – Suspira Hige.
-Ok, isso já deve servir. Noroeste, correto? Bom, vamos lá. – Se levanta Volk, pronto para liderar sua incursão.
-Não deveriam ficar mais um pouco? – Interrompe o pequeno homem. – Devem estar cansados da viagem...
-Não se preocupe, a aura da cidade tem seus efeitos aumentados em cavaleiros sagrados. – Disse Agnite, com um sorriso confiante no rosto.
-Vamos nessa. – Volk fala saindo da sala, juntamente de seus companheiros. Ao saírem, o padre suspira e murmura para si mesmo
-São bons jovens... espero que consigam resolver esse problema...
- Vatten
- Mensagens : 6
Data de inscrição : 07/11/2021
Re: Vilarejo de Altíssia
Qui Nov 11, 2021 10:27 am
Ao irem na direção que Padre Hige disse, passam por pequenas casas espalhadas, com uma enorme magia obscura que fazia os cidadãos ficarem escondidos.
-Vatten... Isso não parece...? – Pergunta Agnite pasmo pela situação.
-O poder de Gwyndolin? – Responde seu amigo. – Pois é...
-Um necromante. – Afirma Volk.
-Isso explica o caixão. – Complementa Vênus. – Vamos, é melhor acelerarmos! – Ela sugere, e todos acatam saindo em disparada.
Ao chegarem, veem um vasto campo aberto com uma enorme construção no meio, que provavelmente era escondida por magia. Um círculo de nuvens negras gira ao redor da edificação, fazendo uma pequena chuva.
Mais à frente, eles veem vários cavaleiros do reino em posição de combate, mas parados esperando alguma ordem. O seu capitão estava olhando hipnotizado aquela situação, mas seu estado de transe acaba quando os Cavaleiros Sagrados chegam.
-Vocês chegaram! – Grita o homem de armadura. Seu capacete cobria o rosto, então ouviam a voz dele abafada. – Já sabem o que é isso?
-Magia negra. – Responde Volk, desembainhando sua espada. – Mais precisamente, necromancia.
Quando ele e seus companheiros decidem avançar, são segurados pelos cavaleiros.
-O que estão fazendo? – Bradou Agnite.
-É perigoso! Quando nos aproximamos, raios caem! – Respondeu o cavaleiro que o segurava, fazendo com que os quatro parassem de se contorcer.
-O que faremos, Volk? – Pergunta Vatten.
No momento que Volk iria responder, uma forte lufada de ar os acerta em cheio, fazendo todos caírem no chão. Ao olharem pro ponto de onde veio o ataque de ar, viram o homem de robes negro puxando um caixão até a construção. Haviam achado o necromante.
-Vênus! – Gritou Volk.
Ele não precisava gritar para ela saber o que fazer. Mesmo sendo uma Cavaleiro Sagrado, ela não podia usar magia, ao contrário, ela podia negar magia. Ela usou sua habilidade Erased para atacar a rajada de ar, fazendo com que ela parasse.
Vatten e Agnite dispararam para cima dele, determinados a acabar com isso. Quando notou que estavam se aproximando dele, o necromante recitou algum cântico e fez com que uma cúpula de raios e vento se formasse ao seu redor.
Vênus tentou novamente apagar sua magia, mas conseguiu apagar apenas os raios.
-Droga! Ele vai conseguir chegar lá assim! – Gritou a garota.
-Não se eu impedir! – Volk puxou sua espada e usando sua magia de gelo, congelou o chão abaixo do necromante, a fim de fazê-lo escorregar.
-Isso! – Gritou Agnite.
Porém, esse movimento se mostrou ineficaz, e ele continuou seu caminho até a edificação, imparável. Quando chegou, os raios cessaram, e os Cavaleiros Sagrados se aproximaram.
-Após longos anos de espera, finalmente concluirei esse trabalho! – Gritou o necromante. – Eu, Askizanapor, sacrifico minha vida em troca da sua, ó Príncipe!
-Vatten... Isso não parece...? – Pergunta Agnite pasmo pela situação.
-O poder de Gwyndolin? – Responde seu amigo. – Pois é...
-Um necromante. – Afirma Volk.
-Isso explica o caixão. – Complementa Vênus. – Vamos, é melhor acelerarmos! – Ela sugere, e todos acatam saindo em disparada.
Ao chegarem, veem um vasto campo aberto com uma enorme construção no meio, que provavelmente era escondida por magia. Um círculo de nuvens negras gira ao redor da edificação, fazendo uma pequena chuva.
Mais à frente, eles veem vários cavaleiros do reino em posição de combate, mas parados esperando alguma ordem. O seu capitão estava olhando hipnotizado aquela situação, mas seu estado de transe acaba quando os Cavaleiros Sagrados chegam.
-Vocês chegaram! – Grita o homem de armadura. Seu capacete cobria o rosto, então ouviam a voz dele abafada. – Já sabem o que é isso?
-Magia negra. – Responde Volk, desembainhando sua espada. – Mais precisamente, necromancia.
Quando ele e seus companheiros decidem avançar, são segurados pelos cavaleiros.
-O que estão fazendo? – Bradou Agnite.
-É perigoso! Quando nos aproximamos, raios caem! – Respondeu o cavaleiro que o segurava, fazendo com que os quatro parassem de se contorcer.
-O que faremos, Volk? – Pergunta Vatten.
No momento que Volk iria responder, uma forte lufada de ar os acerta em cheio, fazendo todos caírem no chão. Ao olharem pro ponto de onde veio o ataque de ar, viram o homem de robes negro puxando um caixão até a construção. Haviam achado o necromante.
-Vênus! – Gritou Volk.
Ele não precisava gritar para ela saber o que fazer. Mesmo sendo uma Cavaleiro Sagrado, ela não podia usar magia, ao contrário, ela podia negar magia. Ela usou sua habilidade Erased para atacar a rajada de ar, fazendo com que ela parasse.
Vatten e Agnite dispararam para cima dele, determinados a acabar com isso. Quando notou que estavam se aproximando dele, o necromante recitou algum cântico e fez com que uma cúpula de raios e vento se formasse ao seu redor.
Vênus tentou novamente apagar sua magia, mas conseguiu apagar apenas os raios.
-Droga! Ele vai conseguir chegar lá assim! – Gritou a garota.
-Não se eu impedir! – Volk puxou sua espada e usando sua magia de gelo, congelou o chão abaixo do necromante, a fim de fazê-lo escorregar.
-Isso! – Gritou Agnite.
Porém, esse movimento se mostrou ineficaz, e ele continuou seu caminho até a edificação, imparável. Quando chegou, os raios cessaram, e os Cavaleiros Sagrados se aproximaram.
-Após longos anos de espera, finalmente concluirei esse trabalho! – Gritou o necromante. – Eu, Askizanapor, sacrifico minha vida em troca da sua, ó Príncipe!
- Mestre
- Mensagens : 36
Data de inscrição : 07/11/2021
Re: Vilarejo de Altíssia
Qui Nov 11, 2021 10:28 am
Os quatro Cavaleiros Sagrados começam a partir em disparada até Askizanapor, porém antes que alguém pudesse de fato se aproximar do mago, um grande raio rosa desce dos céus, e acerta o caixão e o necromante.
-Droga! E agora? – Exclama Volk – Não podemos nos aproximar!
Enquanto o raio forte desce dos céus, eles param de sentir uma magia extremamente profana e sombria, e passam a sentir algo que poucos sentiram antes: magia de luz.
Passados alguns segundos, o raio começa a parar. Dela, o necromante cai de joelhos no chão com seu corpo esfarelando, e fala suas últimas palavras:
-Finalmente... quitei minha dívida, meu... Rei...
E seu corpo se desfaz em pó, sendo levado pelo vento. Os Cavaleiros Sagrados se reúnem ao redor do caixão, temendo o que sairia dali. Eles desembainham suas espadas, prontos para o combate.
Eles ouvem batidas dentro dele, e a tampa dele é empurrada. Um jovem, de cerca de 16 anos e cabelos verdes, está vivo, em trapos. Sua pele está pálida, sua boca seca e seu olhar disperso.
-Droga! E agora? – Exclama Volk – Não podemos nos aproximar!
Enquanto o raio forte desce dos céus, eles param de sentir uma magia extremamente profana e sombria, e passam a sentir algo que poucos sentiram antes: magia de luz.
Passados alguns segundos, o raio começa a parar. Dela, o necromante cai de joelhos no chão com seu corpo esfarelando, e fala suas últimas palavras:
-Finalmente... quitei minha dívida, meu... Rei...
E seu corpo se desfaz em pó, sendo levado pelo vento. Os Cavaleiros Sagrados se reúnem ao redor do caixão, temendo o que sairia dali. Eles desembainham suas espadas, prontos para o combate.
Eles ouvem batidas dentro dele, e a tampa dele é empurrada. Um jovem, de cerca de 16 anos e cabelos verdes, está vivo, em trapos. Sua pele está pálida, sua boca seca e seu olhar disperso.
- Agnite
- Mensagens : 4
Data de inscrição : 07/11/2021
Re: Vilarejo de Altíssia
Qui Nov 11, 2021 10:29 am
Agnite se aproxima do caixão e fala:
-Ei garoto, você está bem? Qual é o seu nome? Conhecia o homem que te carregava dentro deste caixão?
Ao ver que ele estava atordoado, ele se vira para Vatten e fala:
-Vatten, vá até a igreja e pergunte ao padre se ele tem alguma roupa para dar ao garoto, e comida também, ele deve estar faminto.
Todos estavam espantados, e Vatten foi para a igreja, atordoado. Um pequeno garoto, revivido por necromancia, de cabelos verdes e olhos amarelados, dentro de um caixão. Os outros cavaleiros se aproximaram de Agnite e ajudaram a tirar o garoto do caixão, já que ele estava sem forças.
- Edward
- Mensagens : 5
Data de inscrição : 06/11/2021
Re: Vilarejo de Altíssia
Qui Nov 11, 2021 10:30 am
Enquanto é tirado do caixão por aqueles Cavaleiros Sagrados, o garoto abre os olhos lentamente observa aqueles vários cavaleiros ali presentes.
Sem entender muita coisa, o garoto se esforça para falar, como um sopro, a frágil voz daquele garoto fraco sai dizendo:
-Quem... são vocês? – Após essas palavras, ele tosse um pouco.
Agnite com olhar aliviado o responde:
-Nós somos Cavaleiros Sagrados de Lioness – Ele aponta com seu polegar para seu peito, confiante. – Consegue falar mais? Qual o seu nome? Está se sentindo bem?
O garoto acena positivamente com a cabeça e diz:
-Me chamo Edward... não me lembro de muita coisa, estou com um pouco de fome e sede...
Edward parecia atordoado e fazia força para ficar acordado. Agnite continua a falar:
-Muito bem Edward, não se preocupe, estamos no vilarejo de Altíssia, de Lioness.
Sem entender muita coisa, o garoto se esforça para falar, como um sopro, a frágil voz daquele garoto fraco sai dizendo:
-Quem... são vocês? – Após essas palavras, ele tosse um pouco.
Agnite com olhar aliviado o responde:
-Nós somos Cavaleiros Sagrados de Lioness – Ele aponta com seu polegar para seu peito, confiante. – Consegue falar mais? Qual o seu nome? Está se sentindo bem?
O garoto acena positivamente com a cabeça e diz:
-Me chamo Edward... não me lembro de muita coisa, estou com um pouco de fome e sede...
Edward parecia atordoado e fazia força para ficar acordado. Agnite continua a falar:
-Muito bem Edward, não se preocupe, estamos no vilarejo de Altíssia, de Lioness.
- Vênus
- Mensagens : 7
Data de inscrição : 07/11/2021
Re: Vilarejo de Altíssia
Qui Nov 11, 2021 10:31 am
Vênus ainda não havia se pronunciado em relação ao ocorrido, estava intrigada com o que estava acontecendo em sua frente, olhou para o lado percebendo a aproximação de alguns cavaleiros, que traziam em suas mãos roupa, comida e bebida para o garoto. Logo se pôs a andar, se agachando ao lado de Agnite, colocando sua mão sobre as costas do menino que ainda se encontrava sentado dentro do caixão.
Ela se pronunciou com uma voz doce, o que era raro. – Esse é Agnite. – Fala apontando para o homem ao seu lado, que o ajudou e conversou com ele. – E esse, Vatten. – Continua a falar quando o mesmo se agacha ao lado deles. Vênus logo leva sua mão até o pão que um cavaleiro estava segurando, o dando para Edward, os três se assustam quando vêem o menino devorando o pequeno pão.
-Acho que vamos precisar de mais comida. – Agnite fala olhando seus companheiros.
-Ele deve estar há muito tempo sem comer – Vênus debate, agora pegando a jarra de suco que outro cavaleiro tinha em mãos – Tome – Diz a erguendo em direção ao menino, que pega tomando rapidamente. Vênus se põe de pé após ver que ele havia se alimentado e se vira de costas para todos – Deem a roupa para que ele se vista e vamos voltar para a Igreja.
Enquanto eles ajudavam Edward a se vestir, Volk foi até onde o necromante morreu e viu que seus robes negros ainda continuavam ali. Ele os pegou e começou a analisar, e algo lhe chamou a atenção, uma parte dele estava costurada por cima, como se escondesse algo. Ele puxou uma pequena faca de seu bolso e a desfez, se assustando com o que estava escondido.
-Não pode ser! – Murmurou espantado. – Porém... isso explica muita coisa.
Ele guardou o robe com ele, se juntou aos outros que estavam partindo em direção a cidade, mas não sem antes olhar o caixão e notar um símbolo parecido nele. Estava certo do que era aquilo.
Ela se pronunciou com uma voz doce, o que era raro. – Esse é Agnite. – Fala apontando para o homem ao seu lado, que o ajudou e conversou com ele. – E esse, Vatten. – Continua a falar quando o mesmo se agacha ao lado deles. Vênus logo leva sua mão até o pão que um cavaleiro estava segurando, o dando para Edward, os três se assustam quando vêem o menino devorando o pequeno pão.
-Acho que vamos precisar de mais comida. – Agnite fala olhando seus companheiros.
-Ele deve estar há muito tempo sem comer – Vênus debate, agora pegando a jarra de suco que outro cavaleiro tinha em mãos – Tome – Diz a erguendo em direção ao menino, que pega tomando rapidamente. Vênus se põe de pé após ver que ele havia se alimentado e se vira de costas para todos – Deem a roupa para que ele se vista e vamos voltar para a Igreja.
Enquanto eles ajudavam Edward a se vestir, Volk foi até onde o necromante morreu e viu que seus robes negros ainda continuavam ali. Ele os pegou e começou a analisar, e algo lhe chamou a atenção, uma parte dele estava costurada por cima, como se escondesse algo. Ele puxou uma pequena faca de seu bolso e a desfez, se assustando com o que estava escondido.
-Não pode ser! – Murmurou espantado. – Porém... isso explica muita coisa.
Ele guardou o robe com ele, se juntou aos outros que estavam partindo em direção a cidade, mas não sem antes olhar o caixão e notar um símbolo parecido nele. Estava certo do que era aquilo.
- Mestre
- Mensagens : 36
Data de inscrição : 07/11/2021
Re: Vilarejo de Altíssia
Qui Nov 11, 2021 10:31 am
No fim das contas, o viajante era na verdade um necromante. Ele trouxe um jovem de volta à vida... Quem será que era Edward? Qual era a dívida do necromante? Que era o Rei que ele se referia? Tantas perguntas sem respostas, e isso incomodava os Cavaleiros Sagrados.
Quando voltaram para a igreja, Padre Hige os recepcionou, e os gratificou por terem ajudado com esse problema. Volk sabia o que fazer, deveria levá-lo para a Capital.
Quando voltaram para a igreja, Padre Hige os recepcionou, e os gratificou por terem ajudado com esse problema. Volk sabia o que fazer, deveria levá-lo para a Capital.
- Vênus
- Mensagens : 7
Data de inscrição : 07/11/2021
Re: Vilarejo de Altíssia
Qui Nov 11, 2021 10:32 am
[justify]Vênus acabara de se despedir do Padre Hige, antes de sair pela porta da sala que ficava atrás da igreja, refletiu sobre o que Volk disse mais cedo, se a Psychomachia era realmente boa e a Saligia má. O pequeno padre percebeu, e chamou sua atenção.
-Tudo bem, minha filha? – Ela ouviu o padre perguntar e logo se virou sorrindo.
-Sim padre, até a próxima. – Respondeu saindo rapidamente de lá arrancando um suspiro do padre que notou sua mentira, passou pela igreja ajeitando suas luvas, estavam imundas pela pequena briga que tiveram antes.
-Já estava na hora, sobrancelhas. – Agnite se pronunciou assim que Vênus saiu da igreja, fazendo-a franzir as sobrancelhas.
-Podemos ir. – Ela falou aos seus companheiros seguindo até eles.
-Vamos, hora de voltar para casa. – Volk deu a ordem e todos foram ao encontro de Lioness, levando Edward consigo.
Assim que saíram da cidade, Volk atrasou os passos e começou a falar com Vênus, deixando os outros três à frente.
-O que foi, Volk? – Perguntou Vênus.
-Veja isso. – Ele puxou os robes do necromante e os entregou para a garota.
-Robes de maga negra, o que tem de especial? – Indagou estressada.
-Veja o emblema. – Respondeu Volk sem olhar para ela.
-Hm? Como assim? – Quando ela bateu o olho no emblema bordado nele, sentiu como se seu coração despencasse. Um leão flamejante de perfil, porém com dois ossos cruzados abaixo.
-Isso é...
-O símbolo das Forças Secretas de Lioness. Os mesmos que foram desfeitos junto da Saligia, pela Psychomachia. – Respondeu encarando o caminho.
-Não pode ser! –Exclamou baixo. – Isso...
-Se prepare para quando chegarmos à Capital. E torça para chegarmos com a Saligia. Eles são a esperança desse reino.
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|